domingo, 15 de setembro de 2013

ES - Lição 12 - Reforma: curando relacionamentos quebrados – 3º Trim, 2013




Lição 12 - Reforma: curando relacionamentos quebrados


14 a 21 de setembro





Sábado à tarde

VERSO PARA MEMORIZAR:

“Se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do Seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela Sua vida” (Rm 5:10).

Leituras da Semana:


Mesmo depois do Pentecostes, o relacionamento entre os cristãos às vezes foi hostil. O Novo Testamento registra repetidos exemplos da maneira pela qual os líderes e membros da Igreja lidaram com esses desafios. Esses princípios são extremamente valiosos para a igreja hoje. Eles revelam os resultados positivos que podem ocorrer quando usamos princípios bíblicos para lidar com os conflitos.

Na lição desta semana nos concentraremos nos relacionamentos restaurados. Os grandes reavivamentos espirituais do passado promoveram a cura nos relacionamentos. O Espírito Santo aproxima as pessoas de Deus e umas das outras. Quebram barreiras em nosso relacionamento com Deus e com nossos semelhantes. Em resumo, a maior demonstração do poder do evangelho não é necessariamente o que a igreja diz, mas como a igreja vive.

“Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:35). Sem esse amor, toda a nossa conversa sobre reavivamento e reforma não significará nada.

Domingo

Ano Bíblico: Dn 10–12 

Da ruptura à amizade

Paulo e Barnabé trabalharam juntos testemunhando sobre Jesus. Mas houve um conflito entre eles (At 15:36-39). Paulo não podia confiar em alguém tão medroso como João Marcos. Os potenciais perigos de pregar o evangelho, em algum momento fizeram com que João Marcos abandonasse Paulo e Barnabé e voltasse para casa.

“Essa deserção fez com que Paulo, por algum tempo, julgasse Marcos desfavoravelmente e até mesmo severamente. Por outro lado, Barnabé se inclinava a desculpá-lo devido à sua inexperiência. Estava ansioso para que Marcos não abandonasse o ministério, pois nele via qualidades que o habilitariam para ser útil obreiro de Cristo” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 170).

Embora Deus tenha usado todos esses homens, os problemas entre eles precisavam ser resolvidos. O apóstolo, que pregava a graça, necessitava estendê-la a um jovem pregador que o tinha decepcionado. O apóstolo do perdão necessitava perdoar. João Marcos cresceu com a orientação positiva de Barnabé e, finalmente, o coração de Paulo foi aparentemente tocado pelas mudanças.

1. O que as cartas de Paulo, enviadas da prisão a Timóteo e à igreja de Colossos, revelam sobre seu relacionamento renovado com João Marcos e sua nova confiança nesse jovem pregador? Cl 4:10, 11; 2Tm 4:11

Embora sejam incompletos os detalhes da reconciliação de Paulo com João Marcos, o registro bíblico é claro: João Marcos se tornou um dos companheiros de confiança do apóstolo. Ele foi altamente recomendado por Paulo como um “cooperador” para a igreja de Colossos. No fim da vida, Paulo encorajou Timóteo a trazer João Marcos para Roma, porque ele era “útil para o ministério” (2Tm 4:11).

O ministério de Paulo foi enriquecido com o jovem pregador a quem ele havia perdoado. A barreira entre eles estava desfeita e eles foram capazes de trabalhar juntos na causa do evangelho.

Segunda

Ano Bíblico: Os 1–4

De escravo a filho

Enquanto estava preso em Roma, Paulo encontrou um escravo chamado Onésimo, que tinha fugido de Colossos para Roma. Paulo conhecia pessoalmente o dono de Onésimo. A epístola a Filemom é o apelo pessoal de Paulo ao seu amigo a respeito da restauração do relacionamento com o escravo fugitivo.

Relacionamentos eram importantes para Paulo. O apóstolo sabia que relacionamentos rompidos prejudicam o crescimento espiritual. Filemom era um líder na igreja em Colossos. Se ele abrigasse amargura para com Onésimo, isso mancharia seu testemunho cristão.

2. Leia Filemom 1-25. Quais princípios importantes sobre restauração de relacionamentos podemos encontrar nesse texto? Lembre-se: a palavra-chave é princípios.

À primeira vista, é um tanto surpreendente que Paulo não tenha falado contra os males da escravidão de modo mais enérgico. Mas a estratégia dele foi muito mais eficaz. O evangelho deve quebrar todas as distinções de classes (Gl 3:28). O apóstolo enviou Onésimo de volta para Filemom, não como escravo, mas como seu filho em Jesus e como “irmão caríssimo” de Filemom, no Senhor (Fm 16).

Paulo sabia que escravos fugitivos tinham pouco futuro. Eles poderiam ser presos a qualquer momento. Estavam condenados a uma vida de miséria e pobreza. Mas, como irmão em Cristo de Filemom e trabalhador disposto, Onésimo poderia ter um futuro maravilhoso. Com Filemom, comida, alojamento e trabalho estariam garantidos para ele. A restauração do relacionamento rompido poderia fazer enorme diferença em sua vida. Ele se tornou um “fiel e amado irmão” e cooperador de Paulo no evangelho (Cl 4:9).

Com base nesses princípios, o que podemos fazer para nos ajudar a lidar com as tensões, pressões e até mesmo rompimentos em nossos relacionamentos?

Terça

Ano Bíblico: Os 5–9 


Da competição para a integração

3. A igreja em Corinto tinha graves problemas. Que princípios para a cura e restauração, vitais para o reavivamento e a reforma, foram esboçados por Paulo? 1Co 3:5-11; 12:1-11; 2Co 10:12-15?

Nessas passagens, o apóstolo descreveu princípios essenciais de unidade da Igreja. Ele ressaltou que Jesus usa trabalhadores diferentes para realizar diferentes ministérios em Sua igreja, embora todos trabalhem em conjunto para a edificação do reino de Deus (1Co 3:9).

Deus nos chama à cooperação, não à competição. Cada cristão é dotado por Deus para cooperar no ministério ao corpo de Cristo e servir a comunidade (1Co 12:11). Não há dons maiores ou menores. Todos são necessários na igreja de Cristo (1Co 12:18-23). Os dons recebidos de Deus não são para exibição egoísta. Eles são concedidos pelo Espírito Santo para o serviço.

As comparações que fazemos de nós mesmos com outras pessoas são insensatas, porque nos farão sentir desanimadas ou arrogantes. Se as considerarmos “superiores” a nós, sentiremos desânimo. Se pensarmos que nosso trabalho para Cristo é mais eficaz do que o trabalho delas, sentiremos orgulho. Ambas as atitudes prejudicam nossa eficiência por Cristo. À medida que atuamos na esfera de influência que Cristo nos deu, encontraremos alegria e contentamento em nosso testemunho. Nosso trabalho complementará os esforços dos outros membros, e a igreja de Cristo fará grandes progressos para o reino.

Você já teve inveja dos dons espirituais de alguém? Você costuma se sentir orgulhoso de seus dons, em contraste com os dos outros? A questão é: As preocupações de Paulo são uma realidade constante em seres caídos. Independentemente do lado em que caímos, como podemos ter as atitudes altruístas necessárias para evitar essas armadilhas?

Quarta

Ano Bíblico: Os 10–14 
Do atrito ao perdão

O que é o perdão? O perdão justifica o comportamento de alguém que nos ofendeu terrivelmente? O perdão depende do arrependimento do ofensor? E se a pessoa com quem eu estou aborrecido não merece o perdão?

4. Como as seguintes passagens nos ajudam a compreender a natureza do perdão? Rm 5:8-11; Lc 23:31-34; 2Co 5:20, 21; Ef 4:26-30

Cristo tomou a iniciativa de nos reconciliar com Ele. É “a bondade de Deus [... que te] conduz ao arrependimento” (Rm 2:4). Em Cristo, fomos reconciliados com Deus, sendo nós ainda pecadores. A reconciliação não foi produzida pelo nosso arrependimento e nossa confissão, mas pela morte de Cristo na cruz. Nossa parte é aceitar o que foi feito por nós.

É verdade que não podemos receber as bênçãos do perdão até confessarmos os pecados. Isso não significa que a confissão gera o perdão no coração de Deus. O perdão sempre esteve em Seu coração. Em vez disso, a confissão nos permite receber o perdão (1Jo 1:9). Ela é de vital importância, não porque mude a atitude de Deus para conosco, mas porque muda nossa atitude em relação a Ele. Quando nos submetemos ao poder de convencimento do Espírito Santo, nos arrependemos e confessamos os pecados, somos transformados.

O perdão também é muito importante para o bem-estar espiritual. A incapacidade de perdoar alguém que nos ofendeu, mesmo que a pessoa não mereça, pode prejudicar-nos mais do que a ela. Se alguém nos prejudicou e a dor nos consome por dentro porque não conseguimos perdoar, estamos permitindo que ela nos machuque ainda mais.

Perdão é libertar o outro da nossa condenação porque Cristo nos libertou da Sua condenação. Isso não justifica o comportamento da outra pessoa para conosco. Podemos ser reconciliados com alguém que nos ofendeu porque Cristo nos reconciliou consigo quando O ofendemos. Podemos perdoar porque somos perdoados. Podemos amar, porque somos amados. O perdão é uma escolha. Podemos escolher perdoar, apesar das ações e atitudes da outra pessoa. Esse é o verdadeiro espírito de Jesus.

Focalizar o perdão que recebemos em Cristo nos ajuda a perdoar os outros?

Quinta

Ano Bíblico: Joel 

Do rancor para a restauração

5. Leia Mateus 18:15-17. Quais são os três passos ensinados por Jesus para resolver os conflitos quando somos prejudicados por outro membro da igreja? Como devemos aplicar essas palavras aos nossos relacionamentos?

O propósito de Jesus ao dar o conselho de Mateus 18 foi que os conflitos na igreja envolvessem a menor quantidade possível de pessoas. Sua intenção era que as duas pessoas envolvidas resolvessem sua própria dificuldade. Por isso, Jesus declarou: “Se teu irmão pecar contra ti, vai argui-lo entre ti e ele só” (Mt 18:15). À medida que cresce o número de pessoas envolvidas em um conflito entre duas pessoas, mais contenda é criada. As pessoas apoiam um dos lados e ocorre uma batalha. Mas quando os cristãos tentam resolver suas diferenças em particular, no espírito de amor cristão e de compreensão mútua, é criada uma atmosfera de reconciliação. Esse ambiente é ideal para que o Espírito Santo trabalhe com as pessoas enquanto elas se esforçam para resolver suas diferenças.

Há momentos em que apelos pessoais para resolução de conflitos são ineficazes. Nesses casos, Jesus nos convida a levar uma ou duas pessoas conosco. Esse segundo passo no processo da reconciliação deve ser sempre seguido pelo primeiro passo, no sentido de unir as pessoas afastadas. Não devemos tomar partido. Precisamos demonstrar amor e compaixão cristãos como conselheiros e companheiros de oração, a fim de participar do processo de reconciliação de duas pessoas afastadas.

Há ocasiões em que todas as tentativas de resolver o problema não funcionam. Nesse caso, Jesus nos ensina a levar a questão perante a igreja. Certamente, Ele não está falando sobre interromper o culto do sábado de manhã para lidar com uma questão de conflito pessoal. Se as duas primeiras etapas não conseguiram reconciliar as duas partes, o problema deve ser tratado na comissão da igreja. Lembre-se: O propósito de Cristo é a reconciliação. Não é culpar uma parte e isentar a outra.

“Não permita que seu ressentimento resulte em maldade. Não consinta que a ferida supure abrindo-se em palavras malignas, que venham a deixar uma nódoa na mente dos que ouvem você. Não admita que persistam em sua mente e na deles, pensamentos amargos. Vá ter com seu irmão e, em humildade e sinceridade, converse com ele sobre o problema” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 499).

Sexta

Ano Bíblico: Ez 30–32 

Estudo adicional

“Quando os obreiros tiverem a presença permanente de Cristo em seu coração, quando estiver morto todo egoísmo, quando não houver nenhuma rivalidade, nenhuma contenda por supremacia, quando existir unidade, quando eles se santificarem de maneira que o amor de uns pelos outros seja visto e sentido, então as chuvas da graça do Espírito Santo hão de vir tão seguramente sobre eles como é certo que a promessa de Deus não falhará em um jota ou um til” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 175).

“Para subsistirmos no grande dia do Senhor, com Cristo como nosso refúgio, nossa torre forte, temos que deixar de lado toda inveja, toda luta por supremacia. Temos que destruir completamente as raízes dessas coisas profanas, para que não tornem a brotar na vida. Precisamos colocar-nos inteiramente ao lado do Senhor” (Ellen G. White, Eventos Finais, p. 190).
Perguntas para reflexão

1. Leia Colossenses 3:12-17. Que qualidades Paulo encorajou a igreja a procurar? Por que essas qualidades são a base para a resolução dos conflitos? Como elas nos guiam no cumprimento dos princípios de Jesus em Mateus 18:15-18?

2. Considere os ensinos de Colossenses 3:12-17. Por que essas coisas são tão essenciais para o reavivamento e a reforma na igreja?

3. Considerando a Igreja Adventista do Sétimo Dia como um todo, qual é o maior obstáculo ao tipo de reavivamento e reforma necessários, a fim de alcançarmos o mundo? Seriam nossos ensinamentos e doutrinas? Claro que não! Essas são exatamente as coisas que Deus nos deu para proclamar ao mundo. O problema reside unicamente em nós, em nossos relacionamentos, invejas mesquinhas, contendas, egoísmo, desejo de supremacia e uma série de outras coisas. Por que você, não outra pessoa, nem o pastor, mas você, deve suplicar para que o poder do Espírito Santo produza as mudanças que têm que ocorrer em você antes de vermos o reavivamento e a reforma em toda a igreja?

Respostas sugestivas: 1. Paulo orientou a igreja a receber Marcos, que era companheiro de trabalho e um conforto para o apóstolo. Pediu que Timóteo levasse Marcos, porque lhe era útil para o ministério. 2. Reconhecimento das qualidades do outro; orar pela pessoa; abordagem humilde; respeito pelo outro; usar expressões carinhosas; apelar com sinceridade e emoção; reconhecer problemas e indicar soluções; fortalecer antigos vínculos de amizade; mostrar o lado positivo e as lições aprendidas com o problema; enfatizar o papel divino na transformação das pessoas envolvidas; interceder em favor de alguém que precisa de perdão (quem intercede precisa ter autoridade); demonstrar confiança na solução. 3. Todos os trabalhadores são importantes, mas a obra cresce pelo poder de Deus, o líder da obra. A base da igreja é Jesus Cristo. Ninguém faz a obra sozinho. Pessoas diferentes, com diferentes dons, devem se unir para cumprir uma só missão, dirigida por um único Deus. Devemos ter atitude de humildade, não de competição e comparação. 4. Jesus nos perdoou e salvou mesmo sem merecermos. Assim precisamos perdoar os semelhantes, praticando a verdade, o perdão, a honestidade e a pureza. 5. A) Falar com a pessoa que nos ofendeu. B) Se a pessoa não nos ouvir, devemos levar uma ou duas testemunhas, na tentativa de reconciliação. C) Se o conflito não for resolvido, levar o assunto à comissão da igreja, que tentará resolver o conflito. O princípio para os nossos relacionamentos é fazer de tudo para alcançar a reconciliação.

ESCOLA SABATINA


Texto-chave: Romanos 5:8-11

O aluno deverá...

Conhecer: O atrito entre Paulo e Barnabé, o conflito entre Filemom e Onésimo, e a tensão na igreja de Corinto, a fim de descobrir os princípios bíblicos para a cura de relacionamentos rompidos e se preparar para o derramamento do Espírito Santo. Examine o conselho de Jesus em Mateus 18 como padrão de solução de conflitos.

Sentir: O espírito perdoador, ao redescobrir a profundidade do perdão, compaixão e misericórdia de Cristo.

Fazer: Aprender a perdoar os que nos ofenderam com a mesma atitude de perdão com que Jesus perdoa o pecador.

Esboço

I. Conhecer: Quando amigos divergem

A. Descreva as diferentes atitudes de Paulo e Barnabé com relação a João Marcos. Por que Paulo não confiava em João Marcos? Por que Barnabé confiou nele? O que pode ter restaurado a confiança de Paulo em João Marcos?

B. Qual foi a diferença entre a atitude de Paulo para com João Marcos e a atitude para com Onésimo? Paulo havia crescido na compreensão da graça e perdão de Deus?

II. Sentir: Quando o coração está ferido

A. Como você se sentiria caso fosse João Marcos, e alguém a quem você respeitasse profundamente perdesse a confiança em você?

B. Como você se sentiria caso fosse Onésimo ou Paulo? Alguém já confiou em você mesmo sabendo que você havia pecado? Compartilhe sua experiência. Imagine que você fosse Filemom e reconhecesse que Onésimo nunca teria fugido se você o tivesse tratado corretamente. E agora Paulo expressa confiança em que você fará a coisa certa. Como você se sentiria?

C. Você já foi procurado por alguém que o ofendeu e que depois praticou os princípios de Mateus 18? Como você se sentiu?

III. Fazer: Quando ocorre a cura

A. Como podemos seguir o exemplo de Cristo e tomar a iniciativa de perdoar os que nos ofenderam, assim como Cristo nos perdoou?

B. Como a compreensão de 1 Coríntios 12:1-11 e Romanos 5:8-11 nos traz os instrumentos para compreender e depois perdoar os que nos ofenderam?

Resumo: Jesus revelou o espírito de perdão quando não merecíamos, para que perdoássemos os outros quando eles não merecessem. Enquanto crescia em graça, o apóstolo Paulo exemplificava e ensinava essa mesma atitude de perdão.


Ciclo do Aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Romanos 5:8-11

Conceito-chave para o crescimento espiritual: É surpreendente como coisas pequenas prejudicam amizades. Uma palavra precipitada, uma resposta rude ou um acesso de impaciência podem destruir um relacionamento. Na lição desta semana, descobriremos princípios bíblicos que podem curar relacionamentos quebrados. O exemplo de perdão de Jesus nos desafia a perdoar os que nos ofenderam.


Somente para o professor: Os princípios do perdão descritos na Bíblia são tão relevantes hoje como foram há dois mil anos. Ao estudar as experiências do apóstolo Paulo com João Marcos, Onésimo e Filemon, e a igreja de Corinto, descobriremos maneiras práticas de resolver os conflitos de relacionamento. Paulo reconheceu que precisava de perdão para que pudesse estender o perdão aos outros.


Escola sabatina - Comentário Bíblico


I. Jesus: o modelo do perdão

(Recapitule com a classe Rm 5:8-11.)

O perdão é tanto uma atitude do coração quanto um ato de reconciliação. Deus exemplificou esse perdão no plano da salvação mediante Jesus Cristo. Ele não nos perdoa porque somos dignos. Aceitar o perdão que Ele nos oferece livremente nos torna dignos. Não somos perdoados porque somos justos. Quando Ele nos perdoa nos tornamos justos. Em uma das passagens bíblicas mais maravilhosas, Paulo explica a grandeza do amor de Deus com estas palavras: “Deus prova o Seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8). J. B. Phillips está certo na tradução dessa passagem: “No entanto, a prova do maravilhoso amor de Deus é esta: foi quando éramos pecadores que Cristo morreu por nós”. A palavra “provar” é traduzida como “demonstrar”, na NKJV, e também pode ser traduzida como “recomendar”, “estabelecer” ou “confirmar”. A morte de Cristo na cruz faz todas essas coisas. Ela recomenda o amor de Deus por nós diante do Universo inteiro, estabelece indubitavelmente e confirma Seu amor pela humanidade. Sua morte responde às acusações de Satanás de que Deus é injusto ao demonstrar Seu eterno amor.


Ele fez tudo isso por nós quando éramos Seus “inimigos” (Rm 5:10). Em sua natureza pecaminosa, a humanidade era hostil para com Deus. Ele tomou a iniciativa e nos reconciliou consigo mesmo por meio da morte de Seu Filho. Essa iniciativa faz toda a diferença no mundo. Ele estendeu a mão para nós quando não estávamos estendendo a mão para Ele. Por isso, podemos estender a mão para os outros quando eles não estiverem estendendo a mão para nós. Porque Ele nos perdoou quando não merecíamos, podemos perdoar os outros quando eles não merecerem.


Pense nisto: Perdoar é libertar o outro de nossa condenação porque Cristo nos libertou de Sua condenação. Como podemos aplicar esse conceito de perdão aos que nos ofenderam? Na prática, o que isso significa?


II. A igreja: embaixadores do perdão

(Recapitule com a classe Mt 18:15-17.)

Em Seu conselho a respeito da restauração dos relacionamentos em Mateus 18:15-17, Jesus dá instruções específicas para manter o conflito entre duas pessoas restrito ao menor círculo possível. As pessoas costumam se tornar muito mais defensivas quando suas ações são desafiadas na presença de outros. Por isso, um indivíduo deve tentar resolver o problema diretamente e apenas com a pessoa envolvida. No livro O Desejado de Todas as Nações, Ellen G. White apresenta esta ideia divina: “Em espírito de mansidão, ‘olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado’ (Gl 6:1, RC), vai ter com o que está em falta, e ‘repreende-o entre ti e ele só’ (Mt 18:15, RC). Não o exponhas à vergonha, contando sua falta aos outros, nem desonres a Cristo tornando público o pecado ou o erro de uma pessoa que Lhe usa o nome. Muitas vezes, a verdade deve ser francamente dita ao que está em erro; ele deve ser levado a ver esse erro, para que se emende. Mas não te compete julgar nem condenar. Não faças tentativas de justificação própria. Sejam todos os teus esforços no sentido de o restabelecer. Exige o mais delicado tato, a mais fina sensibilidade, o tratamento das feridas da alma.


Unicamente o amor emanado da Vítima do Calvário pode aí ser eficaz. Trate o irmão com piedosa ternura o outro irmão, sabendo que, se for bem-sucedido, ‘salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados’” (Tg 5:20, RC; p. 440).

O espírito amoroso e perdoador de Jesus faz toda a diferença. Se a pessoa não responder positivamente, convide uma ou duas pessoas para ir com você. No espírito de Jesus, compartilhe os fardos e preocupações de seu coração. Se você ofendeu alguém, peça perdão. Ore com ele, em busca de um coração amoroso de um para com o outro. Se isso não funcionar, leve a situação para a comissão da igreja. O objetivo de todo esse protocolo é alcançar a unidade que vem por meio da graça de Cristo.


Pense nisto: Em Cristo, os muros que nos separam são derrubados. O desejo de Jesus é que os membros de Sua igreja respeitem um ao outro e vivam em amor e unidade. Enquanto tentamos aplicar os princípios de Mateus 18 aos relacionamentos pessoais na igreja, quais são os principais fatores que determinam o êxito na realização do que Jesus disse?


Aplicação

Perguntas para reflexão

1. Se perdoarmos alguém que nos ofendeu profundamente, mesmo que a pessoa não tenha pedido ou desejado o perdão, isso não justifica a ofensa dessa pessoa contra nós?


2. E se você não tem vontade de perdoar aquele que o ofendeu? O que você pode fazer quando simplesmente não consegue perdoar?


3. Não seria hipocrisia dizer a alguém que você o perdoa quando não houve mudança em suas atitudes em relação a essa pessoa?


Pergunta de aplicação


1. Leia Lucas 23:32-34 e Efésios 4:26-28. Como os princípios dessas passagens podem ajudá-lo a responder às perguntas acima?


2. Que impacto as escolhas têm sobre os pensamentos? Como os sentimentos podem realmente mudar se agirmos de acordo com o que é certo?


3. Por que a restauração dos relacionamentos é de vital importância no contexto do reavivamento e reforma?


Atividades práticas

Somente para o professor: A situação descrita abaixo é imaginária, mas poderia ser real. Situações como esta acontecem regularmente. Peça que a classe aplique os princípios que aprendemos na lição a esta situação.

O Sr. Sanders está afastado da filha há muitos anos. Ele se divorciou da mãe dela, e a filha fala com ele apenas ocasionalmente. Ela ainda telefona para lhe desejar feliz aniversário, mas não quer passar tempo com ele. Durante a infância, ela foi tratada de modo rude e severamente disciplinada pelo pai. No ano passado, ele se tornou adventista do sétimo dia e anseia por um novo relacionamento com a filha. Ele vem pedir conselho a você.

O que você diria a ele? Que perguntas você poderia fazer a ele? Na prática, que medidas ele pode tomar para curar esse relacionamento rompido?


Planejando atividades: O que sua classe de Escola Sabatina pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?


COMENTÁRIO SEMANAL

Autor: Autor:Autor: Evandro Fávero, mestre em Teologia,
secretário e departamental de Missão Global na União Sul Brasileira.

Editoração e adaptação: André Oliveira Santos: andre.oliveira@cpb.com.br 
Revisão: Josiéli Nóbrega


Introdução

Todos os aspectos relacionados à conversão de uma pessoa são executados pelo Senhor. No entanto, vivemos numa comunidade, na qual muitas vezes os relacionamentos são quebrados, levando muitos a viver uma vida ressentida e de amargura. O reavivamento que Deus deseja propocionar à Sua igreja também visa a apaziguar corações e estabelecer uma convivência saudável entre irmãos.

I- Da hostilidade à amizade em Cristo

Em nossa vida surgem desavenças, discussões e até mesmo situações que parecem não ter solução. Os exemplos bíblicos nos ensinam a maneira de lidar com essas situações. Um deles foi a divergência de Arão e Miriam para com Moisés. Eles ficaram com ciúmes de Moisés e esperavam tirar proveito disso. Moisés em sua serenidade buscou a presença de Deus para que Ele o ajudasse a resolver a situação que estava ameaçando a união da nação.

Outro episódio foi o pedido da mãe de Tiago e João, que pediu em favor de seus filhos um lugar à direita e à esquerda de Jesus. A questão era quem seria o primeiro. Jesus tinha muita popularidade e os discípulos esperavam que Ele assumisse o trono de Israel. O pedido inusitado trouxe problemas ao Mestre. No entanto, Jesus aproveitou a ocasião para apresentar o verdadeiro propósito de Sua vinda, buscando assim apaziguar o coração de Seus discípulos e eliminar a discórdia. A igreja primitiva também sofreu seus percalços por causa de atitudes de homens. O exemplo mais claro que temos é o de Paulo e Barnabé no caso de Marcos. O interessante é que Paulo é considerado o apóstolo do perdão e toda a situação que trouxe cisão entre ele e Barnabé foi ocasionada por ele mesmo, por não querer perdoar a fraqueza passada de Marcos em abandoná-lo no momento em que ele julgava não poder ficar sem o auxílio de Marcos.

O ministério da reconciliação trata de como Deus espera que nós, pecadores, nos reconciliemos com Ele (Rm 5:10; Ef 4:17-24). Mas ao nos reconciliar consigo mesmo, Deus também faz um chamado especial aos Seus filhos; um chamado para a reconciliação com nossos irmãos (1Co 1:17). As palavras de 1 Coríntios 1:10 deixam claro que havia muitas dissensões de diferentes níveis entre os cristãos coríntios. “Paulo desejava que os crentes de Corinto estivessem acordes em suas palavras, mas também era mistér que hovesse entre eles harmonia e concórdia de espírito, que é a fonte originária de onde as palavras harmoniosas vêm [...]. Cada grupo, em que aquela comunidade cristã se dividira, defendia seus próprios líderes escolhidos, os heróis de cada facção, e com profusão de palavras. Mas isso simplesmente demonstrava o espírito contencioso que eles permitiram que surgisse entre eles” (R. N. Champlin, O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, v. 4, p. 13).

O desejo de Paulo era ver uma igreja unida. Seu ministério buscava a reconcialiação entre os crentes e, na medida do possível, sanar desavenças que destruíam a unidade da irmandade. A unidade de todos os crentes é o objetivo do ministério de Cristo. Ele veio para reconciliar o mundo com Deus e uns com os outros. Quando estamos ligados a Cristo reconhecemos nossas falhas e buscamos viver em paz com todos. A Bíblia mostra claramente a reconciliação em todos os exemplos citados aqui, revelando que os que têm o Espírito Santo e experimentam o reavivamento genuíno, vivem em harmonia com os demais, assim como Cristo ensinou.

Perguntas para discussão:

1. Como nossas relações interpessoais afetam nossa espiritualidade?

2. Você já enfrentou situações de ruptura em sua igreja? O que você aprendeu com elas?

3. De que forma, como servos do Senhor, podemos buscar solução para tais circunstâncias?

II- A essência de João 13: 35

“Esta sessão começa e termina com o amor: o amor de Jesus pelos Seus (Jo 13:1) e o amor dos discípulos uns pelos outros. O amor é a prova irrefutável de que pertencemos a Cristo” (Comentário Bíblico Expositivo Warren W. Wiersbe, Novo Testamento, v. 5, p. 449).

Os crentes em Cristo têm uma marca, um selo, que os distigue de todos os demais: o amor. Isso porque Cristo, quando veio ao mundo, demonstrou a marca de Seu reino eterno: o amor. Durante três anos, Cristo ensinou aos Seus discípulos a essência de Seu caráter e apontou o caminho que leva ao amor. Quando vivessem o amor, Seus discípulos estariam não apenas exercitando afeto uns para com os outros, mas imitando a Cristo que viveu unicamente para amar.

Quando amassem verdadeiramente, estariam em tão íntima ligação com seu Senhor que teriam o privilégio de desfrutar, assim, da mesma natureza de Deus.

Amor é doação (Jo 3:16), é abrir mão daquilo que pode corromper os nossos laços para viver em harmonia com todos, não apenas com aqueles que amamos. O filho de Deus não faz acepção de pessoas; o filho de Deus ama, mesmo que isso lhe custe a vida. Infelizmente, por causa de nossa natureza corrompida, temos dificuldade para amar aqueles que nos ferem, que são discordantes de nossas ideias. Mas ainda em situações como essas, precisamos nos lembrar de que o amor é um princípio que rege nosso viver. Princípio tem que ver com escolhas racionais que fazemos. Amor também é respeito, é saber calar quando necessário e falar com brandura quando for preciso.

A razão de existirem tantos conflitos na igreja é a falta de respeito a essas regras que deveriam reger nossos relacionamentos e também por não submetermos nossa natureza ao Espírito de Deus. Segundo Champlin, o amor possui certos elementos essenciais aos nossos relacionamentos.

1. Capacidade de esquecer-se de si mesmo no serviço do próximo.

2. O amor é uma característica proporcionada apenas pelo poder do Espírito Santo.

3. Visto que o amor é fruto do Espírito, isso significa que, a fim de obtê-lo, precisamos crescer espiritualmente.

4. Aquele que mais ama, mais se parece com Deus. Aquele que mais ama, serve mais.

5. O amor é prova de espiritualidade (1Jo 4: 7). De fato, não haverá regeneração, em hipótese alguma, sem o verdadeiro amor.

6. O amor de Deus chega à mais distante estrela, ou ao abismo mais profundo. Até onde nosso amor nos leva? (grifo do autor); (R. N. Champlin, O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, v. 2, p. 517).

A essência de João 13: 35 é o amor: o amor de Cristo como espelho para o amor que devemos manifestar uns para com os outros. Aqueles que amam são reconhecidos como filhos de Deus, enquanto os que não manifestam amor em seus relacionamentos serão reconhecidos como seguidores do maligno.

Perguntas para discussão:

1. Por que é tão difícil manifestar amor para com nosso irmão?

2. De que maneira podemos aprender a desenvolver o amor verdadeiro?

3. Quais são os atributos do amor de Deus que mais impressionam você? Por quê?

III- Perdão: resolvendo conflitos

A Bíblia não ensina que o pecador precisa arrepender-se antes de poder aceitar o convite de Cristo: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei” (Mt 11:28). É a virtude que emana de Cristo, que conduz ao genuíno arrependimento. Pedro elucidou esse ponto em sua declaração aos israelitas, dizendo: “Deus, com a Sua destra, O elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados” (At 5:31). Assim como não podemos alcançar perdão sem Cristo, também não podemos alcançar o arrependimento sem que o Espírito de Cristo nos desperte a consciência (Ellen G. White, Beneficência Social, p. 28).

Sabemos que em tudo devemos imitar a Deus. Aliás, nosso desejo como cristãos certamente é viver conforme o Seu querer. Muitas vezes, no entanto, somos traídos pelas nossas emoções. Enquanto nos relacionamos uns com outros, surgem diversas situações desagradáveis que minam nossos relacionamentos, situações que parecem exigir além do que podemos oferecer. Então começa o grande dilema.

Em nossas igrejas, existem pessoas que foram magoadas ou que magoaram. Elas vivem anos sem procurar a reconciliação, esperando sempre que o outro seja aquele que tome a iniciativa. Dessa forma, voltamos ao início desse comentário, ao ministério de reconciliação que Deus opera em nosso favor. Se não fosse o perdão de Deus em nossa vida estaríamos perdidos. Com Cristo podemos aprender muito sobre o perdão:

1. É Ele, Cristo, a parte ofendida que busca a reconciliação.

2. Seu tratamento para consoco é sempre cortês. Ele não nos lança em rosto nossas faltas, como faz o inimigo.

3. Ele Se esquece das nossas faltas anteriores. Isso não significa que Ele não saiba quem somos e o que fizemos. Simplesmente, para Ele, depois de aceito o perdão (por nós), nossos erros se tornam sem efeito.

4. Ele sempre vê o nosso melhor, aquilo que nos atrai a Ele.

O perdão é dom divino. Somos perdoados constantemente por Deus e isso é graça que não se pode medir. Mas quando somos perdoados quando entramos em contato com a graça divina e passamos pelo verdadeiro reavivamento, somos chamados a perdoar.
Aquele que não perdoa não tem parte com Deus. Isso é doloroso, mas todos, independentemente da dor causada, precisam aprender a perdoar. Talvez o relacionamento de amizade que havia anteriormente, jamais seja restabelecido. Talvez jamais venhamos a nos esquecer do que aconteceu. Mas se perdoarmos, todas essas emoções negativas não mais nos afetarão e poderemos viver em liberdade. Isso mesmo! Quando não perdoamos, vivemos em uma prisão, construída por nós mesmos e trazemos sofrimento a nós mesmos. Por isso, precisamos perdoar. Como diz Timothy R. Jennings em seu livro Simples Demais, “perdoar os outros é um dos passos que damos, ao colaborar com Ele, para a nossa própria cura e transformação” (p. 142). Perdoar é doar a perda. Não significa que vamos mudar a pessoa, sua maneira de agir, suas ideias. Perdoar é para nossa libertação e para que não sejamos joguetes nas mãos de Satanás. É para que vivamos em paz com Deus e com os outros. Isso exige que oremos muito e que permitamos a atuação do Espírito Santo em nós.
Àqueles que perdoam é garantido o perdão.

Perguntas para discussão:

1. Como servos do Senhor, o que nos falta fazer para que a igreja entenda o que é perdão?

2. O que podemos fazer para ajudar aqueles que estão irreconciliáveis a se perdoarem mutuamente?

3. Essa questão envolve nossa salvação eterna ou perdição. Como irmãos, de que maneira devemos considerar e tratar esse tema?

CONCLUSÃO:

Compartilhe e comente os textos a seguir com a classe:

“De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus” (2Co 5: 20).

“Assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos” (Is 57:15).

“Por meio de Cristo provê-se ao homem tanto a restauração como a reconciliação. O abismo produzido pelo pecado foi transposto pela cruz do Calvário. Foi pago por Jesus um resgate pleno e completo, em virtude do qual o pecador é perdoado e é mantida a justiça da lei. Todos os que creem que Cristo é o sacrifício expiador podem chegar-se a Ele e receber o perdão dos pecados; pois pelos méritos de Cristo foi restabelecida a comunicação entre Deus e o homem. Deus pode aceitar-me como filho Seu, e eu posso reclamá-Lo como meu Pai amoroso e nEle me regozijar. Temos que polarizar nossas esperanças quanto ao Céu tão-somente em Cristo, porque Ele é nosso substituto e penhor” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 363).

“Este foi um dos últimos mandamentos de Cristo aos discípulos: "Que vos ameis uns aos outros; como Eu vos amei a vós" (Jo 13:34). Obedecemos a este mandamento, ou cultivamos rudes traços de caráter diferentes dos de Cristo? Se de alguma forma causarmos dores e tristezas a outros, é nosso dever confessar nossa falta e procurar reconciliação. Essa é uma preparação essencial para que possamos nos achegar pela fé a Deus para Lhe solicitar as bênçãos” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 144).




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