segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

ES - Lição 9 - 16 a 23 de fevereiro Casamento: um presente dado no Éden – 1º Trim, 2013




Lição 9 - 16 a 23 de fevereiro

Casamento: um presente dado no Éden





Sábado à tarde
Ano Bíblico: Nm 33, 34

VERSO PARA MEMORIZAR:“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-­lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2:18).

Leituras da semana: Gn 2:18-25; Mc 10:7-9; Ef 5:22-25; Mt 5:27-30; 2Co 3:18

Pense nas bênçãos de um casamento feliz e de um lar amoroso. Muito felizes são os que têm essa experiência! Infelizmente, para muitas pessoas o casamento tem sido mais uma experiência de dor e raiva do que de alegria e paz. Mas ele não foi planejado para ser assim nem devia ser assim. O triste estado de tantos casamentos é uma forte expressão da degradação que o pecado trouxe à humanidade.

“Deus celebrou o primeiro casamento. Assim, essa instituição tem como seu originador o Criador do Universo. ‘Venerado seja [...] o matrimônio’ (Hb 13:4, RC); ele foi uma das primeiras dádivas de Deus ao homem e é uma das duas instituições que, depois da queda, Adão trouxe consigo para além das portas do Paraíso. Quando os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesse relacionamento, o casamento é uma bênção, preserva a pureza e felicidade do gênero humano, provê as necessidades sociais do homem e eleva a natureza física, intelectual e moral” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 46).

Que ideal maravilhoso! A lição desta semana examinará alguns dos princípios por trás do casamento.

Domingo
Ano Bíblico: Nm 35, 36

Não é bom que o homem esteja só

De um primitivo abismo Deus criou nosso mundo pelo poder sobrenatural de Sua Palavra. Ao longo do relato da criação, tudo era “bom”, até a conclusão da obra, quando tudo o que o Senhor havia criado foi declarado como “muito bom” (Gn 1:31).

1. Em meio a tudo isso, no entanto, uma coisa era lo tov [não é bom]. O que não era “bom” e por quê? Quais são as implicações desse texto? Gn 2:18

Deus havia declarado que todos os aspectos da criação eram “bons” até o momento em que Ele criou Adão. Naquele momento, Adão era o único ser humano. Embora tivesse sido feito à imagem de Deus, em sua solidão ele não podia refletir plenamente essa imagem, que existe no relacionamento com as outras partes da Divindade. A Divindade é composta de Pai, Filho e Espírito Santo. Assim, Adão precisava de alguém como ele com quem pudesse formar um relacionamento de mútuo amor e cooperação, refletindo o relacionamento amoroso exemplificado dentro da Divindade.

2. Leia Gênesis 2:19-21. Depois de qual ato Deus fez com que Adão dormisse, para, a partir de sua carne, criar uma esposa? Como o ato anterior pode estar relacionado com a criação de uma companheira para Adão?

Talvez a chave aqui seja encontrada na última frase do verso 20. À medida que dava nome aos animais, Adão deve ter notado que eles passavam em pares, macho e fêmea, diferente dele mesmo, que era uma criatura singular. Podemos ter certeza de que o Senhor, durante todo o tempo havia planejado que Adão tivesse uma esposa. Talvez Ele pretendesse criar um desejo em Adão, a sensação de que faltava algo em sua existência, o que o faria apreciar muito mais o dom que o Senhor lhe daria em uma esposa.

Considere o contraste entre o “bom” do restante da criação, e a declaração de que não era “bom” no que diz respeito à solidão de Adão. O que isso indica sobre o valor dos relacionamentos? O que você pode fazer para fortalecer os valiosos relacionamentos que tem agora?

Segunda
Ano Bíblico: Dt 1–3

Uma companheira para Adão

Gênesis 2:20, texto em que Adão dá nome aos animais, ajuda a revelar a grande diferença entre os seres humanos e outras criaturas terrestres. Não havia animal que fosse comparável a Adão. Nem mesmo entre os macacos havia alguma criatura semelhante a Adão, porque ele não era semelhante a um macaco. Esse é um ponto importante para lembrarmos, porque muitos em nossa sociedade promovem a ideia de que os seres humanos são nada mais do que macacos desenvolvidos. Não somos macacos, e uma macaca não seria uma companheira mais adequada para Adão do que seria para nós.

3. Que significado encontramos no método usado por Deus para criar uma companheira para Adão? Gn 2:21, 22

Assim como Deus havia formado pessoalmente o corpo de Adão a partir do pó da terra, Ele formou pessoalmente o corpo de Eva, usando uma das costelas de Adão. Deus não precisava disso para criar Eva. Ele poderia tê-la criado como havia criado Adão ou até mesmo trazê-la à existência por meio da palavra.

Mas Deus tinha um motivo para formar Eva de uma costela de Adão. Se os dois tivessem sido criados de um modo completamente separado, isso poderia indicar que, por natureza, eles eram indivíduos totalmente independentes. Mas a carne compartilhada pelos dois indicava que deviam estar unidos e foram planejados para ser “uma só carne”.

Depois de ser criada, Eva foi levada a Adão para ser sua auxiliadora (v. 18). Ela foi feita de Adão (v. 22) e dada a Adão (v. 22). O processo pelo qual Deus criou Eva mostrou claramente que Ele poderia prover qualquer companheira que Adão necessitasse. Esse ponto se tornou importante mais tarde, quando Adão enfrentou a tentação de se juntar a Eva em comer o fruto, em vez de confiar no cuidado de Deus naquela situação. Adão tinha ampla razão para acreditar que Deus poderia cuidar dele e isso tornou mais grave seu pecado.

4. Qual foi a resposta de Adão a Eva? Gn 2:23

Adão ficou tão maravilhado quando viu Eva que cantou em poesia. Esse é o primeiro poema na Bíblia e reflete o afeto de Adão por sua esposa e a intimidade de seu relacionamento. Ela deveria ser igual a ele, outro aspecto da criação que foi prejudicado pela queda.

Terça
Ano Bíblico: Dt 4–7

Casamento ideal

O escritor William Faulkner certa vez chamou o casamento de “fracasso” e escreveu que “a única maneira de encontrar alguma paz nele é [...] manter a primeira [esposa] e ficar tão longe dela quanto possível, com a esperança de algum dia sobreviver a ela”. Que comentário triste sobre o estado de muitos casamentos!

5. Leia Marcos 10:7-9. Que texto Jesus citou nessa passagem? Quais características de um bom casamento podemos encontrar nessas palavras de Jesus?

Os benefícios de deixar os pais a fim de formar um lar com um cônjuge são tão bem conhecidos que dificilmente precisam ser mencionados. Problemas com sogros são uma das principais causas de discórdia conjugal. Um dos primeiros passos a tomar ao estabelecer um lar feliz é respeitar a independência dos cônjuges pelo estabelecimento de uma casa separada da casa dos pais, quando possível. Quando não é possível, a privacidade e intimidade do casamento ainda deve ser respeitada.

A unidade é outra característica de um bom casamento. Unidade não significa que os dois parceiros devam desistir de pensar por si mesmos, mas que eles devem estar unidos no propósito de fazer o melhor um pelo outro e por sua união.

Jesus também enfatizou a natureza permanente do casamento. O casamento não é um relacionamento casual a ser celebrado ou descartado à vontade. É um compromisso de vida. Os que não estão preparados para se comprometer por toda a vida devem adiar esse passo até que estejam prontos.

6. Quais são os princípios de um bom casamento? Ef 5:22-25

É privilégio do marido se dedicar à sua esposa no serviço de amor, como Cristo se entregou pela igreja. Por sua vez, a esposa deve respeitar o marido e cooperar no trabalho em direção aos objetivos mútuos. Aqui está a solução para a discórdia que o pecado trouxe ao relacionamento conjugal. Amor abnegado será retribuído com amoroso respeito e felicidade mútua. Nossos lares podem ser uma antecipação do Céu.

Quarta
Ano Bíblico: Dt 8–10

Protegendo o que é precioso

Um dos maiores exemplos do amor de Deus pela humanidade pode ser encontrado na sexualidade humana, que é verdadeiramente um dom maravilhoso de Deus. No entanto, assim como com todos os dons que recebemos, ela não vem de modo incondicional. Ou seja, não é algo que podemos simplesmente usar como quisermos. Deus estabeleceu algumas regras. Na verdade, Ele é muito claro: a atividade sexual deve acontecer entre marido e mulher, macho e fêmea, e somente no contexto do casamento. Qualquer coisa fora disso é pecado.

7. Leia Mateus 5:27-30. Considere a seriedade com que Jesus lida com as questões apresentadas nesse texto. Em última análise, o que está em jogo?

Por mais que gostemos de enfatizar (e com razão) toda a graça e perdão que Jesus concede aos pecadores, não podemos esquecer os altos padrões de moralidade que Ele viveu e pregou. É difícil imaginar como Jesus poderia ter expressado com mais força a advertência contra a imoralidade sexual, conforme revelada nesses poucos versos. Arrancar seu olho? Cortar sua mão? Se isso é preciso para ser puro, então vale a pena. Caso contrário você está em perigo de perder a vida eterna.

“Se todos quantos professam obedecer à lei de Deus estivessem isentos de iniquidade, meu coração se sentiria aliviado; não o estão, porém. Mesmo alguns que professam guardar todos os mandamentos de Deus são culpados do pecado de adultério. Que posso eu dizer que lhes desperte as amortecidas sensibilidades? Os princípios morais, estritamente observados, tornam-­se a única salvaguarda da pessoa” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Saúde, p. 621, 622).

Por mais forte que seja a advertência de Jesus, não podemos esquecer a história sobre a mulher apanhada no ato de adultério (Jo 8:1-11). Como podemos alcançar o equilíbrio entre promover as normas sobre as quais Jesus falou nos versos acima e ao mesmo tempo mostrar graça e compaixão para com aqueles que caem, conforme o exemplo dessa história?

Quinta
Ano Bíblico: Dt 11–13

Casamento como uma metáfora da igreja

É bem conhecido entre os estudantes da Bíblia que, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, o casamento é usado como símbolo do relacionamento entre Deus e Seu povo da aliança. É por isso que, em numerosas ocasiões, a Bíblia usa a imagem de uma mulher infiel para simbolizar a apostasia e infidelidade que prevaleceu no antigo Israel. Por exemplo, em Êxodo, o Senhor disse aos israelitas que eles não deveriam entrar em nenhum tipo de relacionamento estreito com os pagãos ao seu redor, porque os pagãos eram povos muito perversos que poderiam extraviar Israel.

8. Leia Êxodo 34:15, 16. Que imagem o Senhor usa nessa advertência específica? Como isso pode ser compreendido no contexto do povo de Deus sendo “casado” com Ele? Leia Jr 3:14

Ao mesmo tempo, a imagem da igreja como noiva de Cristo aponta para a unidade entre os crentes e unidade com Cristo, especialmente quando compreendida no contexto do ideal bíblico para o casamento: um homem e uma mulher em um relacionamento amoroso e abnegado.

9. O que os casais devem aprender com o relacionamento entre Cristo e Sua igreja? Ef 5:28-32; Ap 19:5-9

Nesses textos, o relacionamento ideal de casamento é comparado com a ligação entre Deus e Seu povo. Deus convida Seu povo para se unir a Ele em um relacionamento íntimo. Esta é uma imagem maravilhosa do interesse de Deus em Seu povo e Seu desejo de nos levar à comunhão com Ele.

Que escolhas você pode fazer que o levarão para mais perto do Senhor e do ideal representado no conceito bíblico do casamento? Por que essa questão está relacionada com as escolhas que somente você pode fazer?

Sexta
Ano Bíblico: Nm 31, 32

Estudo adicional

Leia de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 151.

Em muitos aspectos, uma compreensão adequada da moralidade, especialmente da moralidade sexual, está claramente ligada à compreensão adequada das nossas origens. Por exemplo: a filosofia evolucionista não provê uma base objetiva para nenhuma ligação entre a atividade sexual e a moralidade. Os animais têm muitos diferentes tipos de “sistemas de acasalamento”. Algumas espécies são poligâmicas e muitas são promíscuas. Algumas espécies são, na maior parte das vezes, monogâmicas, mas estudos genéticos revelaram que muitas espécies que parecem ser monogâmicas não são realmente assim. Em muitas espécies, uma fêmea pode dar à luz a um grupo de descendentes que não são todos gerados pelo mesmo indivíduo. Sem o padrão objetivo de moralidade dado pelo Criador, não teríamos nenhuma base para avaliação do comportamento sexual como sendo moralmente bom ou mau. A pressão atual para aprovar uniões homossexuais ilustra esse ponto. É somente à luz da criação que o casamento é devidamente compreendido.

Perguntas para reflexão

1. Quais são alguns exemplos bíblicos de bons casamentos e lares felizes? Cite alguns exemplos bíblicos de casamentos e lares infelizes. O que podemos aprender com esses dois grupos?

2. Examine a descrição da mulher virtuosa em Provérbios 31:10-31. Qual deve ser o caráter do marido de tal esposa?

3. De que forma sua igreja pode ser um lugar que pode ajudar a confirmar e fortalecer os ideais de casamento? Que coisas práticas podem ser feitas para atingir esse objetivo?

Respostas sugestivas: 1. Que o homem estivesse só. O ser humano foi criado para viver em sociedade; Deus fez o homem para amar e ser amado. 2. Deus trouxe os animais para que Adão desse nome a cada um deles. Vendo os pares de animais, o homem sentiu falta de uma companheira. Então o Senhor criou a mulher. 3. Eva foi feita da costela de Adão. Os dois tinham a mesma substância e precisavam um do outro. Eva não foi feita a partir da cabeça nem de uma parte inferior, o que demonstra a igualdade entre eles. Deus criou o ser humano com Seu toque especial. 4. “Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher,porque do homem foi tirada”. 5. Gênesis 2:24: “Por esta razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne”. O bom casamento envolve independência dos pais, intimidade e compromisso duradouro. Para Deus, o casamento envolve apenas um homem com uma apenas uma mulher. 6. Submissão. A vida familiar é uma extensão da vida espiritual. Amor abnegado. O relacionamento entre marido e mulher simboliza a ligação entre Deus e a igreja. 7. O que está em jogo é a santidade, fidelidade e pureza sexual. Para alcançar a vitória, vale a pena qualquer sacrifício. 8. Prostituição espiritual. Visto que a nação era casada com o Senhor, o envolvimento com outros deuses ou com idólatras seria infidelidade espiritual. Deus pode converter o coração dos rebeldes. 9. Cristo ama a igreja, a alimenta e dedica-lhe carinho. Ela é o Seu corpo. Assim o marido deve fazer para com a esposa, tratando-a como ao seu próprio corpo. A noiva se prepara para o encontro com o Cordeiro. Os casais precisam se preparar para seu casamento. Felizes serão os participantes das bodas do Cordeiro e felizes são os que contemplam casamentos abençoados.

ESCOLA SABATINA





Resumo da Lição 9


Casamento: um presente dado no Éden

Textos-chaves: Gênesis 2:18, 21-24

O aluno deverá...

Reconhecer: O desígnio original de Deus para o casamento.

Sentir: Reverentemente considerar o que projeto original de Deus significa para o casamento.

Fazer: Procurar usar sua influência pessoal no casamento (e na vida), como Cristo exemplificou em Filipenses 2.

Esboço

I. Conhecer: Deixar, unir e se tornar uma só carne

A. De acordo com o plano original de Deus, o que deve ocorrer antes do casamento?

B. Qual é o plano original de Deus para a manutenção do casamento?

II. Sentir: Respeito pelo projeto de Deus para o casamento

A. Houve algumas mudanças no projeto original para o casamento a fim de acomodá-lo à condição caída da humanidade. Como o projeto posterior à queda ajuda a incutir respeito pelo casamento?

B. Em Efésios 5, Paulo apresenta princípios para a submissão mútua no casamento. Como marido e mulher devem se submeter um ao outro com igualdade, evitando o sentimento de inferioridade ou a tentação de exercer domínio?

III. Fazer: Humildade diante do Senhor

A. Como você pode usar sua influência pessoal no casamento da maneira exemplificada por Cristo em Filipenses 2?

B. De que forma os princípios exemplificados por Cristo podem ser aplicado a outros aspectos da vida?

Resumo: Antes da queda, Adão e Eva eram parceiros iguais. A partir do Éden, Moisés fez uma inspirada aplicação moral de como devemos entrar no casamento hoje. Há uma ordem fundamental a ser seguida: deixar, unir, e se tornar uma só carne. Paulo explicou o ideal para o casamento após a queda, em Efésios 5, com o conceito da submissão mútua, mas de maneiras diferentes.

Ciclo do aprendizado

Motivação

Conceito-chave para o crescimento espiritual: O casamento foi feito no Éden com certos parâmetros estabelecidos, destinadas a proteger a nossa felicidade.

Só para o professor: Use os seguintes pontos para ajudar os alunos a compreender que Deus tem um projeto para o casamento, conforme apresentado na criação.

"Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2:24). Aqui Moisés revelou uma norma moral para entrar no casamento, com base na ordem da criação divina.

Em primeiro lugar, Moisés disse que o homem deixa seus pais antes de ser unir à sua mulher. Essa condição significa que, antes de se casar, um homem deve estabelecer a independência, demonstrando que pode administrar a sua vida com êxito. Se ele não pode administrar a si mesmo, como pode administrar um casamento?

Em segundo lugar, ele se une à sua mulher. A palavra hebraica é usada em referência à pele se unindo ao corpo, o que denota um vínculo forte, permanente. Mas, quando esse vínculo permanente é plenamente estabelecido? No momento do casamento. O noivado não é um relacionamento permanente, pois ele sempre termina, seja numa ruptura ou no casamento.

Finalmente, uma vez que a permanência seja estabelecida, pode ser acrescentado ao relacionamento o elemento seguinte: Eles se tornarão "uma só carne". É difícil dizer não ao desejo antes do estabelecimento da permanência, mas a força da disciplina necessária para esperar é a mesma de que necessitamos para fazer o casamento funcionar por toda a vida. A falha em estabelecer essa disciplina antes do casamento enfraquece a capacidade de manter uma união permanente após o casamento. O desígnio de Deus é que o casamento seja uma representação da imagem dEle, ilustrando a permanente unidade da Trindade segundo a qual somos criados.

Pergunta de abertura: Quando era criança, você já arruinou o seu Natal, ao não esperar para abrir os presentes? Não esperar quando devemos esperar diminui a alegria de experimentar aquilo que esperamos? Você se lembra de outros exemplos em que as coisas foram arruinadas porque não foram esperadas?

Compreensão

Só para o professor: Transmita aos alunos a ideia de que Deus criou o casamento para ser um relacionamento mutuamente altruísta, humilde e amoroso. Marido e mulher não foram feitos para dominar um ao outro.

Comentário Bíblico

Casamento: uma representação da imagem de Deus

(Recapitule com a classe Gn 2:18, 21-24.)

Ao criar Eva, Deus fez uma "auxiliadora [...] idônea" a Adão. Que tipo de "auxiliadora" Eva deveria ser? As palavras hebraicas significam uma auxiliadora que é correspondente a alguém, no mesmo nível. Isso mostra que Eva deveria ser igual a Adão na ordem da criação. (Ellen G. White também aceita esse ponto de vista; leia O Lar Adventista, p. 25, e Patriarcas e Profetas, p. 46.)

Mas, com o pecado surgiu uma mudança. Foi dito a Eva: "O teu desejo será para o teu marido”. O texto apenas afirma que ela deveria ser subordinada ao marido. Eva não foi subjugada ao homem, em geral, pois o texto aborda apenas a questão da administração familiar. Ele não aborda o relacionamento entre os gêneros em geral. No entanto, Ellen G. White observa que, "Se os princípios ordenados na lei de Deus tivessem sido acariciados pela raça decaída, esta sentença, se bem que proveniente dos resultados do pecado, teria se mostrado uma bênção para a humanidade; mas o abuso da supremacia assim dada ao homem tem tornado a sorte da mulher mui frequentemente bastante amarga, fazendo de sua vida um fardo" (O Lar Adventista, p. 115). O que significa, então, esse verso (Gn 3:16) sobre a subordinação?

Paulo aceitou a ordem da criação e, em Efésios 5, explicou o ideal para o casamento após a queda. Em primeiro lugar, ele nos chama a praticar a submissão mútua, "sujeitando-[nos] uns aos outros no temor de Cristo" (v. 21). No entanto, marido e mulher serão submissos de maneiras diferentes. O verso 22 continua o pensamento de Paulo, dizendo literalmente: "As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor”. Paulo abordou diretamente a esposa, como ele fez em Colossenses 3:18, onde ele ainda advertiu que a mulher deveria determinar quando a submissão é adequada. Ao abordar a mulher diretamente, Paulo estava solicitando a submissão voluntária da mulher, como igual, e não a subserviência involuntária de alguém inferior. Paulo nunca chamou os maridos para supervisionar a submissão de suas esposas. Sendo assim, como o marido deve se submeter à sua esposa?

Paulo explicou isso em Efésios 5:25-29. O marido não é chamado para governar sua esposa, mas para amá-la como Cristo ama a igreja. Cristo ama a igreja com um amor abnegado e que se esvazia. Em vez de usar a Sua divindade para dominar a igreja, Ele "antes, a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo" (Fp 2:7). Para Paulo, Filipenses 2 é um código de ética para o comportamento cristão. Portanto, assim como Cristo Se esvaziou de Seus direitos e privilégios divinos para nos servir abnegadamente, no casamento o marido é chamado a fazer o mesmo com sua esposa. As necessidades e bem-estar dela devem ser mais importantes para ele do que seus próprios privilégios e conveniências.

Esse é o tipo de marido a quem uma mulher pode seguramente se submeter! O ideal de Deus é que ambas as partes se submetam uma à outra, mas de maneiras diferentes. Quando praticada corretamente, essa ordenança posterior à queda tornará o casamento uma bênção para os cônjuges.

Pense nisto: Deus nunca pretendeu que marido e esposa exercessem poder egoísta ou tirano sobre o outro, mesmo após a queda. Sua forma de usar a influência pessoal reflete o exemplo de Cristo em Filipenses 2?

Aplicação
Só para o professor: O plano de Deus para o casamento não deve humilhar nem degradar o seu cônjuge.

Perguntas para testemunho:

1. Em Efésios 5, o que significa atualmente a submissão mútua para os maridos e esposas?

2. Por que Paulo não instrui os maridos a dirigir suas esposas na área da submissão mútua?

3. Paulo aplica os princípios de Filipenses 2:5-7 como código geral de ética para os cristãos seguirem (leia 1Co 9, por exemplo, que afirma que Paulo tem direitos, mas se recusa a exercê-los, a fim de alcançar objetivos mais nobres). Efésios 5 aplica essa ética especialmente aos maridos, embora a mulher não esteja excluída.

4. Como você pode ser mais abnegado e se esvaziar mais na maneira de usar sua influência pessoal com o seu cônjuge, filhos e comunidade?

Criatividade

Só para o professor: A obediência às normas divinas em um mundo pecaminoso não garante que todos os casamentos assim fundamentados automaticamente terão sucesso. A praga do pecado e a função do livre-arbítrio impedem um resultado garantido, mas a obediência aumenta suas chances de sucesso.

Atividade para discussão: Como deve ter sido o casamento antes da entrada pecado? Que princípios devem ter governado o relacionamento? O que um casal pode fazer hoje para refletir esses princípios?


COMENTÁRIOS




Lição 9 - Casamento: um presente dado no Éden

Michelson Borges, jornalista pela UFSC e mestre em teologia pelo Unasp
Nahor Neves de Souza Jr., geólogo pela Unesp e doutor em engenharia pela USP

Introdução

Ideia central 1: Gênesis 2:18 deixa claro que o ser humano, imagem e semelhança de Deus, foi criado para se relacionar à semelhança da Trindade, um Deus plural e relacional, e que o casamento entre um homem e uma mulher é a expressão máxima da intimidade que pode e deve existir entre duas pessoas. Tanto é assim que o casamento é usado na Bíblia como símbolo da intimidade que Deus quer ter com Seu povo. Sem sua companheira, o homem era incompleto e Deus não podia declarar sobre ele que “era muito bom”. Ao dar nomes aos animais, Adão percebeu que eles existiam em pares, mas que nenhum deles poderia ser seu par, pois o ser humano é qualitativamente superior a todos os demais seres criados (Gn 2:21, 22). Assim, Eva, o último ser criado naquela semana, veio completar Adão como “carne de sua carne e osso dos seus ossos” (Gn 2:23). Unicamente dois seres que fossem diferentes, mas iguais poderiam se tornar uma só carne.

Ideia central 2: No que diz respeito ao casamento, a ordem dos fatores realmente altera o produto. Segundo a Bíblia, o correto é: (1) homem e mulher deixarem a casa paterna, tendo independência e maturidade suficiente para isso, (2) unirem-se pelo casamento e (3) se tornarem uma só carne (união sexual). Jesus enfatizou isso em Marcos 10:7-9. Qualquer alteração dessa ordem frequentemente trazproblemas. A manutenção de um bom casamento vai depender da mútua submissão em amor (Ef 5:22-25), semelhante à nossa submissão voluntária ao Senhor, em reconhecimento ao amor dEle por nós. O esposo deve amar a esposa a ponto de, se preciso, dar a vida por ela. E a esposa deve respeitar esse marido amoroso, comprometido e consagrado. Uma união dessa natureza merece toda proteção possível, para que os pensamentos e sentimentos de ambos sempre permaneçam puros e voltados um para o outro. Jesus advertiu quanto a isso em Mateus 5:27-30.

Para refletir

1. Como já vimos, o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus. O que essa imagem nos revela sobre o fato de termos sido criados como seres relacionais?
2. Por que unicamente homem e mulher podem se tornar “uma só carne”, de acordo com o plano de Deus?


3. No que diz respeito ao casamento, qual é a ordem correta dos eventos relacionados a ele?

4. Como promover a manutenção de um bom casamento?

Ampliação

As atividades extraordinárias de Deus na natureza

O mais significativo ato criativo da Divindade na primeira semana (Gn 1 e 2) foi ter criado à Sua própria imagem o primeiro casal, Adão e Eva, que, por sua vez, foi dotado do privilégio de também gerar seres à sua própria imagem. Por mais que compreendamos o processo da fecundação, podemos de certa forma afirmar que esse é um milagre que tem se repetido bilhões de vezes, desde a primeira concepção/gestação. Como estamos considerando esse e outros privilégios que nos foram concedidos pelo próprio Deus? Como estamos apreciando as ações criativas (sobrenaturais) de Deus, no passado e no presente?
  
As atividades extraordinárias de Deus são mais facilmente compreendidas quando nos referimos aos milagres (atos ou acontecimentos inexplicáveis pelas leis naturais). Mas será que somente os cristãos valorizam os milagres (conversão, ressurreição, etc.)? Na verdade, aceitando-se o paradigma da evolução, é preciso admitir, necessariamente, uma série de sucessivos milagres. Cada uma das principais conexões – dentre as inúmeras “relações macroevolutivas de parentesco” da “grande árvore da vida” (figura 1) – representaria um milagre, inclusive o surgimento do primeiro casal humano. A seguir, mencionamos apenas os principais milagres preconizados pela teoria geral da evolução:

- A não vida gera vida.

- O simples se torna complexo.

- O não racional produz a razão.

- A inconsciência origina a consciência.

- O acaso constrói a ordem e a harmonia.

- O nada produz tudo.

Figura 1





À luz do conhecimento bíblico, os milagres (ações sobrenaturais) provenientes de Deus são, indiscutivelmente, incompatíveis com os presumíveis “milagres” promovidos pela própria natureza, na concepção evolucionista das origens. Devemos ainda entender que, nas atividades sobrenaturais de Deus, por exemplo, a criação dos tipos básicos e do ser humano (figura 2), as leis naturais estabelecidas pelo próprio Deus não são violadas. Ou seja, as ações extraordinárias de Deus são compatíveis com as leis gerais da natureza. Da mesma forma, à medida que se expande a compreensão científica do mundo natural (criação – efeitos), a esfera teológica da realidade sobrenatural do Deus Criador – causa primordial – da natureza não é diminuída, mas sim realçada.

Figura 2



A comparação entre os artefatos (efeitos) desenvolvidos pela inteligência humana (causa) e os sistemas naturais (efeitos) criados por Deus (Causa) nos conduz intuitivamente a algumas conclusões. Nesse contexto, as causas, necessariamente, devem ser anteriores e maiores do que seus efeitos. Nenhum efeito poderia ter, em si, algo que não tenha recebido de sua correspondente causa. No entanto, nas questões sobre as origens, verifica-se uma notável incongruência na visão evolucionista da história da vida (matéria inorgânica  vida unicelular  peixes  répteis  símios  ser humano). Ou seja, conforme o que se verifica na estrutura conceitual evolucionista, oefeito não apenas é maior do que sua causa, mas também se considera (na visão estritamente ateísta) que o conceito de deus (efeito) seria, simplesmente, um subproduto da mente humana, sob a ação da seleção natural (causa).

Na verdade, quando confrontamos os dois protagonistas em questão (Deus e o ser humano), verificamos um desnível incomensurável. Quão infinitamente superior é o Deus-Projetista-Criador em comparação com o ser humano-projetista-criador! Quão insignificante e medíocre é o ser humano, com todos os seus extraordinários feitos, se compararmos seus projetos com a mente humana, evidentemente, projetada, criada e mantida pelo Deus Criador. Por que, então, o criador-humano – com destaque para aqueles mais privilegiados intelectualmente (os cientistas) – tem preconceitos e dúvidas quanto à existência, à natureza e à capacidade do Criador-Divino?

O homem (causa) é, evidentemente, muito superior aos artefatos (efeitos) ou produtos de sua própria inteligência. Por outro lado, a natureza com seus complexos e ordenados sistemas que se ajustam em uma sintonia fina (efeitos) – excepcionalmente superiores aosefeitos produzidos pelo ser humano –, aponta, inequivocamente, para uma Causa (Deus) infinitamente superior à causa humana. Consequentemente, a Lei da Causalidade nos possibilita ainda considerar a mais importante relação causa/efeito: os seres humanos (umefeito que tem as características de vida, intelecto, emoção e vontade) deveriam ter uma causa maior em quantidade e qualitativamente superior em vida, inteligência, emoção e vontade. Essa Causa Maior é o próprio Deus que Se revela ao ser humano das seguintes maneiras:

- Revelação Geral – (1) A própria natureza, (2) o desenrolar da complicada história humana, muitas vezes antecipada nas profecias e (3) a comunicação por intermédio de nossa consciência.

- Revelação Especial – (4) A Bíblia e a (5) divindade na pessoa de Jesus – Revelação Pessoal.


As ações extraordinárias (dimensão sobrenatural) de um Deus que anseia Se comunicar com o caído e desamparado ser humano, em sua própria esfera – o mundo natural –, constituem um tema de suma importância, portanto, voltará a ser abordado nos comentários das lições 10 e 11.

Dissemos que o mais significativo ato criativo de Deus (efeito) foi ter criado à Sua própria imagem o primeiro casal, com a capacidade de, eles também, gerar vida (efeito). De fato, uma das questões mais difíceis de se responder, do ponto de vista evolucionista, diz respeito à “origem evolutiva” do sexo (confira aqui). Em seu livro Crer Para Ver, Ken Taylor apresenta o problema de maneira simples e direta: “Parece ser muito mais fácil se acreditar em um Deus que criou homem e mulher do que em uma mutação simultânea que tivesse produzido um macho e uma fêmea humanos em uma mesma geração, em um mesmo local.”

De fato, o sexo revela muito design inteligente. A fantástica interação óvulo-feto não pode ser fruto do acaso (confira aqui), nem tampouco o mecanismo molecular da fecundação (confira aqui). E o que dizer do maravilhoso processo da gestação? (Leia este texto eeste e diga um “amém” bem alto!) Como já vimos, segundo a Bíblia, homem e mulher unidos pelo sexo se tornam “uma só carne”. Não se trata apenas de uma afirmação romântica ou poética. Há implicações bioquímicas também (confira aqui e aqui).

De acordo com Ellen G. White, “Deus celebrou o primeiro casamento. Assim, essa instituição tem como seu originador o Criador do Universo. ‘Venerado seja [...] o matrimônio’ (Hb 13:4, RC). Ele foi uma das primeiras dádivas de Deus ao homem e é uma das duas instituições que, depois da queda, Adão trouxe consigo para além das portas do Paraíso. Quando os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesse relacionamento, o casamento é uma bênção, preserva a pureza e felicidade do gênero humano, provê as necessidades sociais do homem e eleva a natureza física, intelectual e moral” (Patriarcas e Profetas, p. 46).

Assim como Satanás odeia a Lei de Deus e, especificamente, o mandamento do sábado, que aponta para o Senhor como o Criador do Universo, ele odeia também o casamento, pois traz a marca do Criador e é um lembrete do gracioso plano de Deus para os seres humanos. De certa forma, Deus dotou o ser humano com a capacidade criativa, concedendo-lhe o dom de produzir nova vida. Isso deve ter deixado o inimigo ainda mais irado e, por esse motivo, também, ele procura perverter o sexo e destruir o casamento, promovendo a separação e/ou criando modalidades de “casamento” que são verdadeiros deboches do plano original de Deus para essa instituição sagrada.

Nesse aspecto, mais uma vez o evolucionismo serve aos propósitos do inimigo de Deus, pois não apenas não relaciona sexo com moralidade como até “justifica” o adultério (confira aqui, aqui, aqui, aqui e aqui).

Conclusões

- Leia os textos “Consequências do sexo fora de contexto” (aqui), “Sexo: a verdade nua e crua” (aqui) e “Sensualidade pura” (aqui).
Ao se referir à mulher como “auxiliadora”, “adjutora idônea”, a Bíblia não quer dizer que a mulher recebeu um papel secundário. De acordo com os eruditos bíblicos, a expressão vem do hebraico ‘ezer kenegdo, que literalmente significa “oposto a ele”, “correspondendo a ele”, o que indica que seria semelhante a ele, mas, ao mesmo tempo, seu oposto, diferente dele.


- O termo ‘ezer é mencionado 21 vezes no Antigo Testamento. Em 15 ocasiões, descreve Deus como “ajuda” de pessoas em situações de necessidade (Sl 115:9-18). ‘Ezer, em Gênesis 2:18, não significa subordinação da mulher ao homem, mas uma ajuda que corresponde a ele. O termo indica a relação mútua de duas pessoas que se complementam entre si.


- Gênesis 2:23 e 24: o nome Adão, em hebraico, é Ish, e o nome que ele deu a Eva vem do hebraico ‘ishshah, que significa mulher, e é formado pela palavra ish, que quer dizer homem, mais a terminação feminina hah.


- Quando Adão viu Eva, chamou-a de “varoa”, o que indica tanto a forma como ela foi criada como a maneira pela qual ele a reconhecia, como alguém igual a ele, e não como sua subordinada. Adão reconheceu Eva como sua complementação, não como sua rival, e muito menos como sua escrava.


- Os mecanismos da sexualidade, como outros sistemas de complexidade irredutível, apontam claramente para um projeto inteligente, refutando, assim, as tentativas de “explicação” de sua origem na base do acaso e do tempo.


- O autor da lição escreveu: “A filosofia evolucionista não provê uma base objetiva para nenhuma ligação entre a atividade sexual e a moralidade. Os animais têm muitos diferentes tipos de ‘sistemas de acasalamento’. Algumas espécies são poligâmicas e muitas são promíscuas. Algumas espécies são, na maior parte das vezes, monogâmicas, mas estudos genéticos revelaram que muitas espécies que parecem ser monogâmicas não são realmente assim. Em muitas espécies, uma fêmea pode dar à luz um grupo de descendentes que não são todos gerados pelo mesmo indivíduo. Sem o padrão objetivo de moralidade dado pelo Criador, não teríamos nenhuma base para avaliação do comportamento sexual como sendo moralmente bom ou mau. A pressão atual para aprovar uniões homossexuais ilustra esse ponto. Somente à luz da criação o casamento é devidamente compreendido.” Mais uma vez vemos que o conceito da pessoa sobre as origens tem relação direta com sua maneira de viver, afinal, ideias têm consequências.


Assista ao esboço em vídeo desta lição. Clique aqui.

Veja uma animação em Prezi da Lição deste trimestre. Clique aqui. 

Assista também 
à exposição geral da Lição “Origens” (aqui).


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