sexta-feira, 8 de junho de 2012

Escola Sabatina: Evangelismo e Testemunho - Lição 11 - Levando informação à igreja


 
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Lição 11 – de 9 a 16 de junho
Levando informação à igreja
 
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Sábado à tarde Ano Bíblico: Jó 22–24
VERSO PARA MEMORIZAR: “Voltaram os apóstolos à presença de Jesus e Lhe relataram tudo quanto haviam feito e ensinado” (Mc 6:30).
Pensamento-chave: Como um relatório dos esforços missionários da igreja primitiva, o livro de Atos está cheio de lições para nós.
O incrível crescimento da igreja primitiva tem levado muitos a estudar o livro de Atos. Consequentemente, à luz desse livro, foram examinadas muitas áreas da vida da igreja, como crescimento de igreja, missões estrangeiras, administração da igreja e evangelismo. Embora muita coisa tenha sido extraída de Atos sobre esses temas, existem outros aspectos, como a apresentação de relatórios, que não receberam a atenção que merecem.


A base dos relatórios no livro de Atos são os relatórios dos evangelhos. Evidentemente, essa importante atividade da igreja tem um impacto significativo sobre o sucesso do testemunho e do evangelismo. A razão é muito simples: precisamos saber o que está acontecendo, e o que funciona ou não.



Nesta semana, examinaremos como os primeiros evangelistas apresentaram relatórios aos seus líderes e para a igreja como um todo. O objetivo é compreender a importância de relatar e ver em que ponto isso pode melhorar as estratégias de testemunho e evangelismo de uma igreja local.


Domingo Ano Bíblico: Jó 25–28


Um princípio bíblico

Quando alguém menciona relatórios, você pode imaginar muitas folhas de papel cheias de fatos e estatísticas que provavelmente farão pouco mais do que acumular poeira. Entretanto, os relatórios não são uma invenção moderna projetada para frustrar os envolvidos no testemunho e evangelismo. Relatórios são um princípio bíblico. Como revela o Verso Para Memorizar para esta semana, quando os discípulos voltaram de uma viagem missionária, relataram a Jesus tudo que tinham feito e ensinado. Essa parece ser uma parte central da obra do evangelho.


Embora não possamos apontar um texto bíblico específico que diga: “Você deve relatar porque...”, há ampla evidência de que os relatórios eram importantes tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Relatar é uma atividade que faz parte de uma cadeia de eventos, ou seja: alguém prepara um relatório, alguém recebe o relatório, o relatório é avaliado, então decisões são tomadas e ações são planejadas em resposta ao que foi relatado.

1. Que relatório Pedro e João apresentaram aos irmãos? O que a igreja foi impelida a fazer por causa desse relatório? Que lições aprendemos com esse episódio? At 4:1-31
Considere que, sem jornais, rádio ou televisão por satélite, a palavra falada era a principal forma de espalhar a boa notícia sobre Jesus. Se esses cristãos primitivos cedessem às ameaças feitas contra eles, sua influência em favor de Deus teria sido seriamente prejudicada. Eles se reuniam, ouviam os relatos, e então escolhiam uma estratégia que lhes permitisse ser fiéis à sua vocação evangelística.


No centro de tudo, é claro, estavam a oração e a leitura das Escrituras. Se não encontrarmos nada mais nessa história, podemos ver a importância que eles davam à oração e à confiança na Palavra de Deus. Não deve ser diferente para nós hoje.



Embora não tenhamos os detalhes do que eles planejavam, o verso 29 mostra que, apesar das ameaças recebidas, eles continuvam a falar sobre Jesus.



As Escrituras foram citadas diante dos líderes de Israel e dos outros cristãos judeus, mostrando que elas eram essenciais para sua fé e seu testemunho. As Escrituras são importantes e essenciais em sua vida? (para responder pense na seguinte pergunta: Quanto tempo passo com as Escrituras a cada dia?)


Segunda Ano Bíblico: Jó 29–31


“O que Deus tem feito”

Constantemente somos lembrados de que, em quase todas áreas da vida, a comunicação eficaz é a chave para a compreensão e a harmonia. Ao considerarmos a família da igreja, vemos que relatar as atividades e seus resultados é uma parte vital da comunicação interna. Em muitas igrejas há muita atividade, mas apenas os envolvidos em cada ministério sabem o que acontece ali. Devido a isso, há um sentimento correspondente entre os que lideram os ministérios que não têm muita relação com o que eles estão fazendo. Esses sentimentos não são surpreendentes se os líderes nunca compartilham seus objetivos e estratégias com a igreja e nunca relatam suas atividades e resultados.
2. Qual foi a reação da igreja quando ouviu o relatório de Paulo? Em meio ao bom relatório havia indícios de divisão entre os cristãos. Qual era a causa do problema, como Paulo reagiu e que lições existem para nós? At 21:19-25; 1Co 9:19-23
Voltando a Jerusalém de uma viagem missionária, Paulo relatou a Tiago e a todos os anciãos a maneira pela qual Deus havia abençoado seu ministério entre os gentios. Quando Paulo relatou cada um dos muitos avanços do evangelho, os líderes da igreja responderam com um espontâneo e genuíno louvor a Deus.


No entanto, havia evidência de divisão e confusão, mesmo em meio às boas notícias do testemunho de Paulo.



“Muitos dos judeus que haviam aceitado o evangelho acariciavam ainda certo respeito pela lei cerimonial, e estavam demasiadamente dispostos a fazer desavisadas concessões, esperando assim ganhar a confiança de seus concidadãos, remover seus preconceitos e ganhá-los para a fé em Cristo como o redentor do mundo. Paulo compreendeu que, por todo o tempo em que muitos dos principais membros da igreja em Jerusalém continuassem a manter o preconceito contra ele, procurariam constantemente prejudicar sua influência. Acreditava que, se por alguma concessão razoável pudesse ganhá-los para a verdade, removeria um grande obstáculo ao êxito do evangelho em outros lugares. Não se achava, porém, autorizado por Deus para ceder tanto quanto pediam” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 405).

Hoje também lutamos com a divisão entre nós com relação à melhor forma de alcançar as pessoas. Quais são as lutas enfrentadas em sua igreja? Como você pode ajudar a resolver essas questões?

Terça Ano Bíblico: Jó 32–34
A importância de relatar
Aimportância de relatar as atividades de evangelismo e testemunho e seus resultados nem sempre foi percebida e, consequentemente, nem sempre isso foi realizado. Em todas as áreas da nossa atual vida agitada, a importância é colocada sobre as coisas em proporção ao seu valor percebido. Coisas vistas como desperdício de tempo e esforço geralmente não recebem muito do nosso tempo e atenção. Portanto, a importância de relatar precisa ser demonstrada. Ou seja, os membros da igreja precisam perceber o que pode ser alcançado por meio das avaliações dos relatórios.


Existe diferença entre simplesmente relatar fatos frios e duros e compartilhar as atividades que esses fatos representam como uma parte bem-sucedida dos esforços da igreja para alcançar pessoas para Cristo. Os que apresentam os relatórios têm a responsabilidade de assegurar que seus relatos comuniquem o entusiasmo e a alegria do sucesso que surge do envolvimento no ministério destacado no relatório.

3. Se removêssemos todos os relatórios de atividades evangelísticas do livro de Atos, que informações emocionantes e encorajadoras perderíamos?
O impressionante crescimento da igreja, relatado no livro de Atos, não aconteceu de modo simples. Fortalecidos pelo Espírito Santo, e lembrando a promessa de sucesso feita por Jesus, os fiéis se envolveram em atividades que trouxeram esses resultados. Eles estavam concentrados no que desejavam alcançar e na melhor forma de realizar isso. Está relatado que, por meio da pregação do evangelho, multidões de homens e mulheres se converteram ao Senhor e foram batizadas como parte de seu processo de discipulado. Isso ressalta a importância de relatar os resultados e as atividades com tantos detalhes quanto possível. Na verdade, a Bíblia registra mais os resultados das atividades de testemunho e evangelismo do que os detalhes dessas atividades.


Os primeiros missionários iam a todos os lugares em que pudessem, pregando sobre Jesus e Seu reino. Devido aos resultados relatados e registrados, supomos que também apresentassem poderosos apelos aos seus ouvintes. Essas constantes pregações e apelos produziram resultados maravilhosos no crescimento da igreja, registrados no livro de Atos.


Quarta Ano Bíblico: Jó 35–37


Relatórios e motivação

Quando falamos de motivação, estamos nos referindo às razões profundas pelas quais acreditamos nas coisas ou as realizamos. Isso também é verdade com relação aos relatórios. Quando relatamos, fazemos isso por uma razão ou algumas razões. Nossas razões poderiam ser simplesmente uma tentativa de convencer uma comissão a continuar financiando algum projeto. Ou poderíamos relatar de uma forma que convencesse as pessoas a interromper um programa ou a trocar os líderes. Se o conteúdo do relatório ou sua ênfase envolve informações selecionadas, talvez as decisões tomadas com base na avaliação de tais relatórios podem não ser as melhores. Assim, nossos relatórios precisam ser honestos e justos.
4. Os doze espias viram as mesmas coisas. Por que apenas dois deles reagiram de modo positivo? Que lição devemos tirar desse incidente para nós hoje? Nm 13:17-33
Embora Deus tivesse prometido que os filhos de Israel certamente podiam tomar a terra, alguns dos espias não tinham confiança. Josué e Calebe deram um bom relatório acerca da terra e sugeriram que fossem imediatamente para tomar posse (v. 30). Os outros que estiveram com eles quando espiaram a terra deram um relatório negativo, enfatizando os obstáculos para conquistá-la e sugerindo que voltassem para o Egito.


Ao elaborarmos relatórios, devemos considerar a vontade revelada de Deus e Suas bênçãos. Não devemos apenas relatar o sucesso que tivemos naquilo que fizemos, mas o sucesso que alcançamos quando cumprimos a vontade de Deus (Mt 7:21). Existe sempre a possibilidade de nos envolvermos com os padrões mais recentes de ministério evangelístico e medirmos nosso sucesso pela habilidade em implementar esses princípios, em comparação com outras igrejas. Quando relatamos nosso aparente sucesso, podemos estar mais interessados em parecer bem-sucedidos do que em buscar a vontade de Deus para nossa igreja e colocá-la em prática, por Sua graça.



Esse é um desafio para nossas igrejas hoje, quando parece que somos bombardeados por infindáveis “melhores” formas de evangelizar. No relatório dos espias, certamente Josué e Calebe também viam os obstáculos para conquistar a terra, mas conheciam também a vontade de Deus. Portanto, uma parte importante de seu relatório assegurou ao povo que certamente era possível tomar posse da terra. Por outro lado, os espias cujo pensamento não incluía reflexões sobre a vontade de Deus trouxeram um relatório completamente negativo, calculado para convencer o povo de que retornar ao Egito seria a melhor opção.


Quinta Ano Bíblico: Jó 38–42


Dando glória a Deus

Algumas pessoas hesitam em apresentar relatórios bem-sucedidos porque pensam que isso pode ser uma forma de ostentação com base na realização humana. Na realidade, porém, por meio dos relatórios fiéis, Deus é glorificado e Sua igreja é fortalecida na fé e na determinação de continuar trabalhando para Ele. Embora seja verdade que, às vezes, alguém possa relatar com motivos indignos, isso não deve impedir os cristãos humildes de partilhar as coisas poderosas que Deus tem feito por intermédio deles e como os tem capacitado a ser para Ele testemunhas e evangelistas. Se feitos com humildade, entusiasmo e amor pelas pessoas, os relatórios podem encorajar grandemente os outros membros da igreja a se envolver também no trabalho de evangelismo e de alcançar pessoas.
5. Como os líderes e membros da igreja em Jerusalém reagiram ao relatório de Pedro sobre o trabalho entre os gentios? Os princípios revelados nessa passagem ainda são importantes para a igreja? At 11:1-18
Pedro e os outros que ousaram testemunhar e evangelizar fora dos círculos judaicos haviam sido criticados. Em seguida, no entanto, como resultado do relatório de Pedro à igreja em Jerusalém, as críticas cessaram e os outros cristãos judeus glorificaram a Deus.


De nossa perspectiva atual, não é fácil compreender as questões em jogo naquele tempo. Claro, o evangelho devia alcançar a todos, judeus e gentios, mesmo que chegasse primeiro aos judeus (Rm 1:16). Todos sabem disso. No entanto, no contexto do livro de Atos, o conceito das promessas da aliança se estendendo aos gentios exigiria uma grande mudança no pensamento judaico. Todavia, por causa dos relatórios sobre as bênçãos e atuação divina, os membros da igreja obtiveram nova compreensão do desejo divino de salvar todas as pessoas em todos os lugares. Na verdade, desde o início sempre havia sido plano de Deus salvar todos os que quisessem ser salvos (Ef 1:1-4; Is 53:6; Hb 2:9).



Provavelmente, em menos de dois minutos o leitor possa ler o relatório de Pedro em Atos 11:1-18. Podemos seguramente admitir que seu relatório, as perguntas que se seguiram e as respostas para cada uma delas teriam levado muito mais tempo. Além disso, embora Pedro se referisse a si mesmo ao longo do relatório, e ainda que alguns membros da igreja pudessem ter dito: “Muito bem, Pedro!”, toda a glória foi dada a Deus, e os líderes da igreja foram encorajados, quando tiveram maior compreensão de que a comissão evangélica ao mundo inteiro poderia se tornar realidade.


Sexta Ano Bíblico: Sl 1–9


Estudo adicional

Como vimos nesta semana, outras pessoas precisam saber o que você está fazendo. Relatórios específicos, tais como índices de frequência e demonstrativos financeiros certamente são necessários. É igualmente importante que você apresente relatórios em concílios evangelísticos e comissões da igreja. Embora um relatório verbal possa tocar brevemente nos principais pontos, deve ser entregue um relatório escrito que contenha tantos detalhes quanto possível.


Essa informação não apenas manterá as pessoas interessadas em seu ministério, tornando mais fácil encorajar o envolvimento, mas melhorará diretamente a avaliação, o planejamento do futuro e a orientação.



Certifique-se de que seus relatórios estejam relacionados com os planos de evangelismo global da igreja. Explique como seu ministério é parte de uma estratégia que está contribuindo para a realização dos objetivos da igreja.



Desafie a si mesmo a respeito de sua motivação para relatar. Até que ponto você está centrado na vontade de Deus para sua igreja e na salvação das pessoas?

Perguntas para reflexão


1. Como apresentamos relatórios de “más notícias”? O que fazemos se um programa da igreja não está funcionando? Como isso deve ser discutido e examinado, para que sejam efetuadas as mudanças necessárias? Se atribuímos ao Senhor o sucesso no evangelismo, a quem devemos culpar se as coisas não estão indo tão bem?



2. Por mais que afirmemos dogmaticamente nossa crença de que o evangelho deve alcançar todo o mundo, de que forma nossos preconceitos culturais e sociais podem necessitar do mesmo tipo de mudança que ocorreu com os primeiros cristãos judeus?



3. Embora o contexto desta semana tenha sido sobre os relatórios das atividades evangelísticas, pense sobre o conceito de dar qualquer tipo de relatório, em qualquer tipo de situação. Como podemos ter certeza de que somos honestos e verdadeiros e não apresentamos as informações de uma forma que nos dê o que desejamos, independentemente de como nossas palavras são distorcidas? Por que é tão fácil enganarmos a nós mesmos enquanto agimos dessa forma?

Respostas sugestivas: 1. Relataram as ameaças recebidas; foi impelida a orar a Deus, suplicando poder para vencer a dificuldade; devemos avançar em oração. 2. Deram glória a Deus; a causa era a visão equivocada dos judeus; Paulo se submeteu aos rituais judaicos que não eram obrigatórios. 3. Crescia o número de crentes; iam por toda parte pregando; eram batizados; discípulos em Listra, Icônio e Antioquia. 4. Calebe e Josué tinham coragem e confiança em Deus; tinham a certeza da vitória sobre os inimigos porque o Senhor havia prometido. 5. Ficaram em paz, glorificaram a Deus; reconheceram a salvação aos gentios; precisamos conversar sobre as dificuldades no evangelismo.
Resumo da Lição 11 – Levando informação à igreja


Texto-chave: Marcos 6:30



O aluno deverá...



Conhecer:

Os benefícios da apresentação de relatórios sobre os resultados do testemunho e evangelismo do corpo da igreja.


Sentir: O entusiasmo e o ânimo que a alegria na obra de Deus desperta no coração.
Fazer: Relatórios honestos sobre os frutos do seu trabalho a fim de informar à igreja e ajudá-la na avaliação e planejamento do futuro trabalho no campo da colheita.



Esboço

I. Conhecer: Relatando os resultados


A. A igreja glorifica a Deus ao relatar os resultados do testemunho e esforços evangelísticos.



B. Por que a apresentação de relatórios é importante para os futuros esforços nos campos de colheita?



C. Como os relatórios ajudam a unir a igreja em oração e louvor?



II. Sentir: Compartilhando a alegria



A. Quais eram as respostas comuns aos relatórios dos apóstolos à igreja primitiva?



B. Por que é importante compartilhar a alegria da colheita com o corpo da igreja?



III. Fazer: Falando sobre a caminhada



A. Beneficiamos a família da igreja quando não apenas "fazemos o que falamos", mas "falamos sobre o que fazemos".



B. O que você pode compartilhar com os companheiros de serviço sobre o que aprendeu recentemente em seu trabalho para Deus?



Resumo: Apresentar relatórios sobre nosso trabalho, enquanto procuramos fazer a vontade de Deus nos campos de colheita, ajuda a incentivar outros a se envolver, planejar o futuro e glorificar o que Deus fez, à medida que temos trabalhado com Ele.

Ciclo do aprendizado


Motivação



Conceito-chave para o crescimento espiritual: Embora os relatórios sobre nosso testemunho e atividades evangelísticas não sejam tão importantes quanto as boas-novas do evangelho, eles representam um elo fundamental na cadeia do plano de Deus para salvar a humanidade perdida. É essencial falar sobre a atuação de Deus em toda a igreja.



Só para o professor: A lição desta semana analisa os mecanismos de comunicação da igreja primitiva, enfatizando especialmente o efeito que a comunicação tem sobre líderes e leigos. Ao introduzir o estudo, comente com a classe sobre a grande quantidade de meios de comunicação em nosso ambiente atual.

Vivemos em um mundo saturado pela mídia. Há benefícios profundos em viver numa época em que as notícias viajam à velocidade da luz. Quando um forte terremoto devastou o Haiti, em 2010, a notícia da devastação estimulou o apoio mundial às vítimas. As ações de socorro foram até pioneiras em uma nova forma de ajuda: doação por mensagem de texto.


Mas o que a tecnologia deu ela também tirou. Uma vez que a mídia "tirou do canal" sobre o Haiti, o mundo rapidamente seguiu o exemplo. Hoje, raramente há uma menção da crise haitiana no noticiário. O que entendemos com isso? A crise vende, mas apenas por um tempo.



Pense nisto: Peça que os alunos contem como eles tendem a reagir às notícias das crises no mundo. Se os eventos chocantes não podem prender a atenção das pessoas por muito tempo, a notícia da salvação tem chance de conseguir isso?



Compreensão



Só para o professor: Esta seção examinará o que motivava os primeiros evangelistas a relatar os resultados evangelísticos para a crescente família de fé. Os discípulos foram incentivados pela ressurreição de Jesus, desafiados pela Grande Comissão e fortalecidos pelo Espírito Santo.



Comentário Bíblico



I. Fogo novo



(Recapitule com a classe Lc 24:36-49; At 21:19-25.)



A lição de quarta-feira considera algumas das razões pelas quais acreditamos ou fazemos certas coisas. Vale lembrar que o relato inicial das boas-novas da salvação foi motivado por um evento sobrenatural. No fim de seu livro, Lucas descreve um grupo de discípulos espantados, lutando desesperadamente para se acostumar com a ideia do reaparecimento de seu Salvador crucificado recentemente.



Lucas comenta: "Então [Jesus] lhes abriu o entendimento, para que pudessem compreender as Escrituras” (Lc 24:45, NVI) relacionadas com Sua vinda, morte, ressurreição e ascensão. Os momentos que os discípulos passaram com Jesus após a ressurreição deixaram uma marca indelével em sua consciência. Como eles poderiam enfrentar a vida sem contar a notícia maravilhosa de seu Salvador que havia vencido a morte?



Ellen White escreveu que, à medida que o Salvador ressuscitado explicava aos discípulos as profecias a respeito da obra de Sua vida, eles "começaram a compreender a natureza e extensão de sua obra e a reconhecer que deviam proclamar ao mundo as verdades a eles confiadas. Os acontecimentos da vida de Cristo, Sua morte e ressurreição, as profecias que apontavam para esses acontecimentos, os mistérios do plano da salvação, o poder de Jesus para remissão de pecados – de todas essas coisas eles haviam sido testemunhas e deviam torná-las conhecidas ao mundo" (Atos dos Apóstolos, p. 27).



Pense nisto: Os discípulos foram motivados a compartilhar as boas-novas da salvação quando entenderam a obra e o ministério de Cristo. O que isso nos diz sobre a importância de saber e entender quem é Jesus e o que Ele veio realizar?



II. Uma grande comissão



(Recapitule com a classe Mt 28:18-20; 1Co 9:19-23.)



Incontáveis volumes têm sido escritos a respeito da comissão evangélica, o chamado de Jesus para conduzir homens, mulheres, meninos e meninas a um conhecimento salvífico a respeito dEle. Todos os discípulos de Cristo são chamados para essa obra. Quando a comissão for vivida e praticada, as pessoas perceberão e falarão sobre isso.



Os relatórios evangelísticos não são um exercício de narcisismo. De fato, como a lição de quinta-feira deixa claro, quando as obras de Deus são relatadas resta pouca coisa a fazer, exceto dar a Ele glória e louvor.



Por que isso acontece? Talvez tenha algo a ver com a natureza e o alcance da comissão evangélica. "O cristianismo foi a primeira religião a assumir um caráter verdadeiramente internacional. As religiões pagãs eram, em grande parte, destituídas de zelo e atividade missionários. Elas eram principalmente de carácter nacional e não saíam para converter pessoas de outras nações. A comissão evangélica efetivamente elimina as fronteiras, e homens de todas as nações se tornam membros de uma grande irmandade" (The SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 5, p. 557).



Essa fé que rompe fronteiras foi uma maravilha para o mundo no qual os apóstolos ministraram, e continua a ser uma maravilha hoje.



Pense nisto: A comissão evangélica, quando praticada em sua plenitude, demonstra o poder da unidade e do amor em um mundo dividido. Como a essência da nossa fé influencia a percepção das pessoas sobre seu valor? O que as pessoas estão dizendo sobre o cristianismo, com base em nossa prática?



III. A obra do Espírito



(Recapitule com a classe At 1:8; 11:15.)



O Espírito Santo foi indispensável para a obra dos primeiros discípulos. Foi o derramamento do Espírito que fez deles vasos nas mãos de Deus, aptos para salvar seres humanos caídos.



Em Atos 11:1-18, Pedro testemunhou sobre as ações do Espírito. Fica a impressão de que ele não estava tanto defendendo a inclusão dos gentios cristãos na família de fé quanto simplesmente relatando a atividade de Deus. O Senhor havia dado a eles o dom, e Pedro não podia fazer nada para mudar o plano divino (v. 17).



Em Atos, o Espírito é visto enchendo os cristãos (At 2:4), atuando sobre os que se arrependeram e foram batizados (At 15:8) e conduzindo e orientando os líderes da igreja (At 15:28). Essas foram apenas algumas das atuações do Espírito no livro de Atos.



Os belos relatórios dos cristãos primitivos testemunharam de algo novo, poderoso e dinâmico agindo em sua vida e na vida daqueles a quem procuravam alcançar. Deus estava operando neles e por meio deles.



Pense nisto: De que forma podemos ver evidências similares da obra de Deus no mundo hoje? Como podemos garantir que existe fundamento para os relatórios que levamos? Qual é o perigo de transmitir relatórios pomposos, que nos fazem sentir bem a respeito de nossos imperfeitos esforços para servir a Deus?



Aplicação
Só para o professor: Esta seção analisa as notícias que levamos ao mundo. Enquanto a classe considera o chamado para partilhar as novas das boas obras de Deus, enfatize a prática pessoal dessa ordem na vida do cristão.

Perguntas para reflexão


1. Se Jesus considerou importante explicar a Seus discípulos as profecias a respeito de Sua vida e obra (Lc 24:45), por que alguns hoje desprezam o estudo da profecia bíblica? Como essa relutância prejudica a propagação do evangelho?
2. Se Deus não estivesse atuando em nossa vida, como reconheceríamos Suas ações no mundo? Os primeiros evangelistas, muitas vezes, deram testemunhos pessoais da liderança e obra de Deus em sua vida e na vida dos outros. O que é mais importante, e por quê: o relato sobre o que Deus está fazendo na minha vida ou o relatório da Sua atuação na vida da igreja?



Perguntas para testemunhar



1. Como uma pessoa tímida, introvertida, pode compartilhar a mensagem do evangelho? Liste três opções que ela possa explorar a fim de ajudá-la a cumprir o chamado de Deus.



2. A lição desta semana menciona que nem todos ficaram satisfeitos com as maravilhas de Deus, relatadas pelos primeiros evangelistas. O que a igreja deve fazer quando alguns membros discordam do que outros veem como a ação de Deus? Como podemos lidar com significativos conflitos no ministério? Como esses conflitos afetam os novos cristãos?

Criatividade


Só para o professor: A lição nos lembra de que os relatórios são fundamentais para o sucesso do testemunho da igreja e para seu esforço evangelístico global. A atividade a seguir considera como a igreja deve funcionar nesta época de megaigrejas e de conhecimento dos meios de comunicação. Comente com a classe a respeito das declarações abaixo.

Atividade: É difícil exagerar o efeito que "a cultura da megaigreja" está exercendo no conceito contemporâneo de cristianismo. Congregações novas perguntam se estão realmente fazendo a vontade de Deus, visto que não têm a quantidade de pessoas das igrejas maiores.


Falam muito de casas, carros, roupas e influência. Alguns dizem que essas bênçãos deveriam acompanhar todos os que professam o nome de Cristo. Muitos ministérios têm desenvolvido habilidosas campanhas de mídia para melhor “oferecer” o evangelho, no esforço para "conquistar" pessoas. Em alguns casos, a cultura do entretenimento está invadindo a igreja.



Considere as seguintes declarações e pergunte se os alunos concordam ou não com elas e por quê.



1. A igreja deve evitar todas as formas de mídia, enfatizando, em seu lugar, o ministério pessoal, de porta em porta.



2. A igreja deve usar todas as formas de tecnologia, a fim de compartilhar sua mensagem com seus membros e com o mundo.



3. A igreja deve evitar campanhas publicitárias chamativas. O evangelho não precisa ser fantasiado.



4. Pelo uso cuidadoso dos meios de comunicação, a igreja deve gerir sua imagem. Assim, os membros ficarão satisfeitos com sua igreja e os novos crentes admirarão a obra e a prática da igreja.

Comentário Levando Informação à Igreja
Pr. Marcelo E. C. Dias


Professor do SALT/UNASP



Doutorando (PhD) em Missiologia pela Universidade Andrewsmecdias@hotmail.com

Já que a lição desta semana destaca a importância de se conhecer como Deus tem proclamado as boas-novas da salvação, seria interessante enfatizar alguns aspectos importantes da história da missão, após o período do relato bíblico. A tarefa quase impossível aqui é ressaltar em pouco espaço como a pregação do evangelho foi preservada durante todos esses anos, bem como a inspiração e as lições que devemos extrair da história da missão.
I. Pré-Cristandade
Logo após o Pentecostes, o livro de Atos registra a oportuna perseguição que espalhou os cristãos a partir de Jerusalém. Num primeiro momento, a prática cristã primitiva era essencialmente judaica. “Após o Pentecostes, Pedro, Tiago e João continuaram a adorar no templo, ‘milhares [de] judeus [...] creram, e todos [eram] zelosos da lei’ (At 21:20)” (Robert A. Blincoe, “Como as águas cobrem o mar”,Perspectivas, p. 228). Num segundo momento, o evangelho alcançou os gentios, através do ministério de Paulo e outros. Pouco a pouco, o cristianismo se expandiu entre os não judeus. É importante notar que a Bíblia menciona as atividades evangelísticas dos apóstolos, mas também cita Barnabé, Timóteo, Filipe e suas quatro filhas, e muitos outros cristãos como Lídia, Áquila e Priscila, que não se dedicaram ao evangelismo em tempo integral, mas ajudavam na divulgação do evangelho. Com o tempo, os dois grupos cresceram.


Os cristãos aproveitavam todas as oportunidades para compartilhar o evangelho. Eles se beneficiaram da Paz Romana, do sistema de estradas que conectava todas as partes do império e do idioma grego, que era a língua comum do comércio e do governo. A fé em Jesus Cristo apelava a pessoas de todas as classes que lutavam contra o vazio espiritual, trazendo-as não somente para um relacionamento com Deus, mas também as tornava membros de uma comunidade amorosa de crentes (Introducing World Mission, p. 98)



No ano 180, os cristãos já eram encontrados em todas as províncias do império, muitas vezes tendo o evangelho sido levado pelos soldados. Por outro lado, Orígenes faz referência a um número cada vez maior de cristãos que empregavam seu tempo essencialmente no evangelismo (citado em Introducing World Missions, p. 95). De forma que, em 313, o número de cristãos já chegava a vários milhões.



No entanto, esse crescimento não aconteceu sem um preço. “Sem reconhecimento legal, os cristãos enfrentaram o perigo de se encontrarem para adoração sem a sanção pública. Sua comunhão causava incompreensões que levavam a rumores sobre imoralidade sexual, canibalismo e até mesmo ateísmo. As ações pareciam hostis aos valores tradicionais (pois não prestavam homenagens ao imperador e muitos eram pacifistas)”. Mas até isso foi transformado em bênçãos, já que o sangue dos mártires foi a semente da igreja.

II.Cristandade
Nos mil anos seguintes, o cristianismo se espalhou em um círculo crescente que alcançou a Espanha e a Irlanda para o Ocidente, a Escandinávia e a Rússia para o norte, a Etiópia para o sul e a Índia e a China para o Oriente. Em alguns lugares, o cristianismo cresceu a ponto de países se tornarem oficialmente cristãos, como aconteceu na Armênia e o império romano. Esse casamento destinado ao fracasso entre igreja e estado é chamado de Cristandade (Introducing World Missions, p. 94).


Em 313, o Edito de Tolerância do imperador Constantino passou a permitir a prática de qualquer adoração que uma pessoa escolhesse e marcou o momento de transição do status do cristianismo. Em 380, Teodósio tornou o cristianismo a religião oficial do império. Nesse ponto, o cristianismo deixou de ser exclusivamente judeu e se adaptou ao mundo romano.



A partir de então, grandes grupos se interessaram pela igreja por várias razões. Alguns aceitaram o evangelho e outros viram a chance de avançar socialmente. “Infelizmente, em consequência de o cristianismo haver se tornado a religião estatal, milhares de pagãos nominais passaram a ser membros nominais da Igreja” (Blincoe, p. 229). A formação de países cristãos impulsionou uma compreensão territorial e cultural do cristianismo que durou até o século 20. Infelizmente, o poder da espada frequentemente foi o responsável pela conversão dos obstinados. Durante esse período, esperava-se que todos fossem cristãos ou seriam inimigos do estado. Burgúndios, francos, tribos árabes, lituanos, russos e ucranianos, entre outros, se tornaram cristãos em grupos, foram batizados sem preparo adequado e formaram um cristianismo nominal. Conversões forçadas frequentemente resultavam em promessas verbais à fé.



Durante esse período, o trabalho dos monges e freiras foi de suma importância para a evangelização. “Sem a atuação e o trabalho desses homens e mulheres dedicados, o cristianismo poderia ter permanecido superficial entre o povo comum” (Introducing World Missions, p. 104). Muito da evangelização da Irlanda, Inglaterra, Escócia e a Europa continental se deveu ao ministério dos monges itinerantes. “A igreja celta reevangelizou, com êxito, grandes partes da Inglaterra e da Europa continental....[Os missionários celtas] mantinham um monasticismo fervorosamente missionário. Assim, o monastério não era um lugar de reclusão do mundo, mas um local de preparação para as missões” (Paul Pierson, citado em Blincoe, p. 235).



Nos séculos 10 a 13, a fé cristã avançou em terras escandinavas. Durante o mesmo período, os monges Cirilo e Metódio se dedicaram aos eslavos e deram a eles uma tradução da Bíblia. Os membros dos movimentos monásticos ofereceram uma mentalidade alternativa à das cruzadas, desmilitarizando o evangelho. Novos movimentos de renovação que aumentavam o nível de vitalidade espiritual continuaram a surgir, incluindo as cistercianas, as carmelitas e as ordens mendicantes no século 13, como os franciscanos e dominicanos.



A era das descobertas a partir do fim do século 15 e as navegações de Portugal e Espanha levaram o cristianismo para a América, África e outras partes da Ásia em suas iniciativas colonizadoras. As expedições geralmente levavam monges agostinianos, dominicanos, franciscanos ou jesuítas, os responsáveis pela imposição da religião — metodologia que se provou mais eficiente em alguns contextos do que em outros.



O que surpreende a muitos é que, durante esse período, o cristianismo alcançou territórios além da cristandade como a Mesopotâmia, Pérsia, Índia, Sri Lanka, Afeganistão, Tagiquistão, Tibete e China (Introducing World Missions, p. 109). O grande impulso missionário em direção à Ásia veio através dos esforços de cristãos nestorianos e missionários católicos romanos. Francisco Xavier e Mateus Ricci se destacaram como missionários para o Japão e a China, no século 16.



Após a Reforma Protestante, foi o conde Nicolau Zinzendorf, da região da Morávia, que se destacou. O movimento missionário consistia em enviar comunidades inteiras, compostas por trabalhadores hábeis, a fim de estabelecer residência entre os não cristãos e ensiná-los. O método morávio também incluía comprar fazendas com escravos para evangelizá-los e libertá-los. William Carey, um pregador leigo batista da Inglaterra, escreveu outro capítulo importante relacionado a seu trabalho missionário na Índia e o desenvolvimento de organizações missionárias no século 18. Um panfleto escrito por ele foi o estopim para a expansão missionária moderna.



O século 19 é chamado o grande século da missão cristã. David Livingstone na África, Adoniram Judson, em Myanmar, e Hudson Taylor, na China, representam parte da história dessas iniciativas. Esse período também presenciou mulheres missionárias se envolvendo como nunca antes e sociedades missionárias aflorando.



Nesse período, o impacto do Segundo Grande Avivamento nos Estados Unidos foi evidente. O pregador Moody desafiou os estudantes a se envolverem na missão e o movimento milerita resultou no surgimento do movimento adventista. Após um tímido começo, gradativamente os adventistas passaram a se envolver na pregação do evangelho a todo o mundo. Em 1874, J. N. Andrews foi enviado à Europa como o primeiro missionário oficial. Essa visão consolidou-se na década de 1890 quando o adventismo foi estabelecido em todos os continentes e muitas das ilhas. Foi justamente nessa década que os primeiros missionários adventistas chegaram à América do Sul e ao Brasil.



Hoje, aproximadamente 30% dos 7 bilhões de habitantes do mundo se consideram cristãos. A igreja adventista tem mais de 17 milhões de membros ao redor do mundo, sendo mais de 2 milhões somente na América do Sul.

III. Pós-cristandade
Hoje vivemos uma fase de transformação na história do cristianismo. Até recentemente, a maioria dos cristãos habitava a Europa ocidental e a América do Norte. Mas no último século, o centro gravitacional do cristianismo migrou para o Sul – África, Ásia e América Latina. Essa situação deverá se consolidar se forem mantidas a presença e o crescimento do cristianismo em países como Nigéria, Quênia, México, Etiópia, Brasil e Filipinas. Juntamente com esse novo panorama mundial continua a antiga responsabilidade de levar o evangelho a todo o mundo.


A tarefa não está terminada. Quase três bilhões de pessoas pertencem a grupos étnicos não alcançados pelo evangelho. Mais de 600 milhões de pessoas não têm acesso a nenhuma parte da Bíblia em seu próprio idioma (www.joshuaproject.org).



Hoje o panorama mundial apresenta outros desafios para cristianismo. Aqui estão alguns dos desafios e oportunidades em potencial para o cumprimento da missão.

1. Globalização. A crescente interação global faz com que pessoas fiquem a par do que acontece ao redor do mundo instantaneamente e tomem parte nisso. Três aspectos, entre outros, têm influenciado a missão cristã:
(1) Migração mundial: não cristãos têm se deparado com o evangelho devido a esse movimento. Existe missão feita pelos migrantes para os migrantes. A migração também tem permitido que o cristianismo vibrante da América Latina e da África seja exposto em áreas seculares da Europa e da América do Norte.


(2) Transporte aéreo: Nenhum lugar do mundo está a mais de 30 horas de distância. Ao redor do mundo, mais missionários têm aproveitado da aviação rápida e relativamente barata para ministrar o evangelho  a povos considerados distantes.



(3) Internet: A internet tem facilitado o acesso a informações. As possibilidades são quase inesgotáveis. A internet tem levado informações sobre o cristianismo a lugares em que pessoas não podem chegar, geralmente a custos bem baixos.

2. Urbanização. Nestes últimos anos a crescente urbanização mundial ultrapassou a marca dos 50% da população vivendo nas cidades. Hoje há mais de 400 cidades com população de mais de um milhão de pessoas. Levada pela concentração de empregos e recursos, a população tem se mudado para esses centros de educação, atendimento médico e outros serviços. No entanto, essas grandes concentrações têm se provado ambientes propícios também para o aumento da pobreza, epidemias, criminalidade e estresse, entre outros fatores. A igreja tem aprendido sobre os ritmos e necessidades daqueles que moram nas cidades para tentar comunicar o evangelho aproveitando-se da proximidade das pessoas e o acesso a informações e recursos.
3. Religiões Mundiais. Ultimamente o hinduísmo, o budismo e o islamismo têm intencionalmente procurado se expor para o Ocidente e, como resultado, têm atraído a curiosidade de muitos das gerações emergentes. Grande número de movimentos religiosos novos também tem surgido dentro do cristianismo, sejam eles derivados do pentecostalismo ou de formações sincretistas. Essa pluralidade faz parte do contexto das novas gerações e oferece a oportunidade de a igreja apresentar a singularidade do evangelho de Cristo, já que não é verdadeira a observação comum de que todas as religiões são iguais e conduzem a Deus.
4. Pós-Modernismo. Correntes filosóficas recentes apontam para uma mudança na base do conhecimento. A orientação científica e objetiva da era moderna tem dado espaço ao desconstrutivismo e subjetividade do pós-modernismo. Isso tende a afetar tanto os missionários como os que ouvem o evangelho. “Pós-modernismo, apesar das raízes Anglo-americanas, não é um fenômeno que existe somente na Austrália, Europa e América do Norte. As mesmas características da condição pós-moderna que influencia profundamente aquelas regiões pode ser encontrada em pessoas e sociedades ao redor do globo, incluindo a América do Sul” (Kléber O. Gonçalves, “The Challenge of the Postmodern Condition to Adventist Mission in South America”, JAMS, v. 5(1), p. 11). A igreja deve estar atenta à mudança e à busca dos pós-modernos por transcendência, significado e comunidade.
Minha história


Como testemunha do evangelho engajada na missão de Deus, você também está escrevendo a história da missão. Conhecer a história e transmiti-la a outros torna o cristão mais responsável, mais humilde e mais fervoroso, se ele ou ela:

1. Aprender lições da história sobre o que fazer e o que não fazer.
2. Inspirar-se nas histórias daqueles que trilharam o mesmo caminho, geralmente em condições bem piores.
3. Alimentar a fé ao saber que Deus tem guiado, protegido e transformado pessoas que têm se engajado na Sua missão em todos os tempos.
4. Concluir que Deus tem utilizado diversos métodos e estratégias para alcançar pessoas com o evangelho.
Ilustração


Em 1625, trabalhadores se surpreenderam no norte da China com a descoberta de uma grande pedra preta com mais de três metros de altura que trazia o título: “Um Monumento Comemorativo da Propagação da Religião Luminosa na China”. O monumento contava a história de Alopen, o primeiro missionário cristão a entrar na China, quase mil anos antes. Antes dessa descoberta não se sabia sobre o alcance do evangelho na China nos primeiros séculos da era cristã. Alopen teria chegado em 635 em Chang’an, a maior cidade do mundo na época (Introducing World Mission, p. 112).






Fontes:
Casa Publicadora Brasileira ( http://www.cpb.com.br/ )
Novo Tempo Lições da Bíblia ( http://novotempo.com/licoesdabiblia/ )

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