Lição 1 - Reavivamento: nossa grande necessidade
29 de junho a 6 de julho
Sábado à
tarde
Ano
Bíblico: Sl 81–85
VERSO
PARA MEMORIZAR:
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz e abrir
a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Ap 3:20).
Leituras da Semana:
Ap 3:14-21; Hb 12:7-11; Mt 25:1-13; Zc 3:1-5; Ct 5:2-5
Laodiceia é a última na sequência das sete igrejas do Apocalipse.
O nome significa “povo julgado”. É também um símbolo apropriado para o povo de
Deus nos últimos dias.
Laodiceia estava localizada em um vale aberto, no sudoeste da Turquia. Era uma importante capital financeira, um centro da moda, educação e medicina. Seus habitantes eram independentes, autoconfiantes e ricos.
Entretanto, na cidade havia falta de água, um recurso natural vital. A água era canalizada através de aquedutos romanos, a partir de uma fonte localizada oito quilômetros ao sul da cidade. No momento em que a água chegava a Laodiceia, estava morna. Jesus usou esse simbolismo para representar a condição de Sua igreja nos últimos dias, descrita como autoconfiante, complacente, apática e indiferente espiritualmente. Uma igreja que perdeu sua paixão e que precisa de um reavivamento espiritual.
Apesar disso, a mensagem de Laodiceia está cheia de esperança. Cristo fala ao Seu povo com amor, oferecendo-Se para satisfazer as necessidades dele e reavivar seus mais profundos anseios espirituais.
Domingo
Ano
Bíblico: Sl 86–89
Esperança
para Laodiceia
Jesus Se dirigiu a cada
uma das sete igrejas de Apocalipse 2 e 3 com um título para Si mesmo apropriado
à condição espiritual delas. Os títulos usados em Sua mensagem à igreja de
Laodiceia ressoam com a certeza de renovação espiritual para todos os que
atenderem ao Seu chamado.
1. Por que Jesus usou os títulos “o Amém”, “a Testemunha fiel e
verdadeira” e “o princípio da criação de Deus”?Ap
3:14, 15; 2Co
1:20; Jo
3:10, 11; Cl
1:13-17
Em Apocalipse 3:14, a
palavra grega para “princípio” é archê. Pode significar “princípio” no sentido
de que a pessoa a quem ela se refere é o iniciador do evento ou ação. Nesse
contexto, archê se refere a Jesus como Aquele que dá início, ou é a causa
primeira de toda a criação. Em outras palavras, Ele é o Criador (Jo 1:1-3;
Ef 3:8, 9).
Isso é extremamente significativo. Jesus, que por Sua Palavra trouxe os mundos
à existência, que criou a Terra, Aquele cuja palavra fez com que existisse
vida, esse mesmo Jesus falou de esperança para Laodiceia. O Criador Todo-poderoso
pode criar nova vida. Pode criar novos anseios espirituais em nosso coração.
Ele pode transformar nossa vida espiritual.
Que esperança existe na
mensagem à Laodiceia? Que encorajamento obtemos na introdução a essa mensagem
de forte repreensão? Com qual dos três títulos de Jesus você mais se
identifica, e por quê?
Segunda
Ano Bíblico: Sl 90–99
Uma
repreensão amorosa
3. Por que Jesus repreendeu de modo severo a igreja de Laodiceia?
O que significa ser morno? Que outras palavras Jesus poderia ter usado em lugar
de “morno”? Ap
3:15, 16
Comentando Apocalipse
3:15, 16, Ellen G. White afirma: “A mensagem à igreja de Laodiceia se aplica
mais claramente àqueles cuja experiência religiosa é insípida, que não dão
decidido testemunho em favor da verdade” (The SDA Bible Commentary [Comentário
Bíblico Adventista], v. 7, p. 962). Essa é uma afirmação fascinante. Uma
experiência religiosa insípida é destituída de vida. Ela tem a “casca” de
cristianismo, mas não tem a substância. Tem a forma externa, mas não tem o
poder vivo. Os laodiceanos não são hereges nem fanáticos inflamados. Eles são,
simplesmente, indiferentes. Parecem ser moralmente bons. Têm o que Paulo chama
de “forma de piedade”, mas negam seu poder (2Tm 3:5). Jesus falou de pessoas
religiosas em Seu tempo que O “[honravam] com os lábios, mas o seu coração
[estava] longe [dEle]” (Mt 15:8).
Nosso Senhor ama tanto Seu
povo que não quer permitir a perdição dele. Deus fará o que for preciso para
reacender a chama espiritual no coração desse povo. Sua forte repreensão é
motivada por um amor ainda mais forte. O castigo revela Seu desejo de nos
curar. O profeta Oseias ecoa esse sentimento com este chamado ao
arrependimento: “Vinde, e tornemos para o Senhor, porque Ele nos despedaçou e
nos sarará; fez a ferida e a ligará” (Os 6:1).
Será que Deus já usou
experiências dolorosas, e até mesmo embaraçosas, para humilhar você e atraí-lo
para perto dEle? As lições aprendidas nessas experiências garantem que você não
terá que passar por elas novamente?
Terça
Ano Bíblico: Sl
100–105
Percepção
e realidade
Existe um abismo entre o
que Laodiceia diz e faz. Há um abismo ainda maior entre a experiência
espiritual que ela acha que tem e o que ela tem realmente.
5. Como Laodiceia avalia a si mesma? Como Deus a avalia? Por que o
povo estava cego acerca de sua verdadeira condição espiritual? Estamos cegos em
relação à nossa condição espiritual? Ap
3:17
Um dos enganos fatais de
Satanás é cegar-nos para a realidade de nossas necessidades espirituais. Alguns
dos líderes religiosos do tempo de Jesus eram cegos para a própria pobreza
espiritual. Eles eram membros da “igreja” que, enquanto esperavam a vinda do
Messias, liam a Bíblia, guardavam o sábado e devolviam o dízimo. No entanto,
muitos estavam em trevas quanto ao tipo de reino espiritual que o Messias
anunciaria. Jesus os chamou de “guias cegos” (Mt 23:24). Paulo escreveu à
igreja de Corinto sobre os incrédulos “nos quais o deus deste século cegou o
entendimento” (2Co 4:4). Por isso, Jesus disse que veio para proclamar a
“restauração da vista aos cegos” (Lc 4:18). Se permitirmos, Ele vai restaurar
nossa visão espiritual perdida. No Novo Testamento, toda vez que Jesus abria os
olhos dos cegos, estava revelando Seu desejo de abrir os olhos da nossa mente,
a fim de nos habilitar a vê-Lo claramente.
6. Quais são as semelhanças entre as virgens insensatas e os
membros da igreja em Laodiceia? Mt
25:1-13
De que maneiras você pode
se manter espiritualmente alerta? Por que é tão fácil se tornar espiritualmente
indiferente? Como podemos neutralizar a apatia religiosa?
Quarta
Ano Bíblico: Sl
106–110
O remédio
divino
Há esperança para
Laodiceia e para todos os que sofrem apatia espiritual e indiferença. Nosso
Senhor tem o remédio divino. O fato de que o Senhor fala com a igreja mostra
que existe esperança para ela, se Seu povo aceitar e seguir Seu conselho.
7. O que Jesus quis dizer quando falou de “ouro refinado pelo
fogo”, “vestiduras brancas”, e “colírio”? Ap
3:18, 19; 1Pe
1:7; Zc
3:1-5; Ap
19:7-9; Ef
4:30
“Jesus vai de porta em
porta e Se coloca diante do templo de cada coração, proclamando: ‘Eis que estou
à porta e bato’ (Ap 3:20). Como celeste negociante, Ele abre Seus tesouros e
clama: ‘Compre de Mim ouro refinado no fogo, e você se tornará rico; compre
roupas brancas e vista-se para cobrir a sua vergonhosa nudez’ (Ap 3:18, NVI). O
ouro que Ele oferece é sem mistura, mais precioso do que o ouro de Ofir, pois
consiste em fé e amor.
“As vestiduras brancas que Ele convida a pessoa a vestir são Suas próprias
vestes de justiça, e o colírio para a unção é Sua graça, que dá visão
espiritual para a pessoa em cegueira e escuridão, para que ela perceba a
diferença entre as obras do Espírito de Deus e as do espírito do inimigo. O
grande Negociante, possuidor de riquezas espirituais, diz: ‘Abra a porta, e
negocie comigo. Sou Eu, seu Redentor que aconselha você a comprar de Mim’”
(Ellen G. White, The Advent Review and Sabbath Herald [Revista Adventista e
Arauto do Sábado], 7 de agosto de 1894).
Ellen G. White cita Apocalipse 3:20, mencionando que Jesus está à porta e bate.
Jesus bate. Ele não derruba a porta para forçar a entrada. Isso significa que,
no fim, independentemente do que Deus esteja disposto a fazer por nós, temos
que fazer a escolha de deixá-Lo entrar.
Somos resistentes em abrir
a porta para Jesus? Por quê? Qual é sua dificuldade? Que pecado ou prazer você
não quer abandonar? O que é tão difícil renunciar?
Quinta
Ano
Bíblico: Sl 111–118
Amor
incansável
8. Compare Apocalipse
3:20 com Cantares
5:2-5. Que semelhanças você encontra nos dois exemplos? O que essas
passagens revelam sobre o amor de Deus?
O jantar no Oriente Médio
era e ainda é extremamente importante. Quando terminava o trabalho do dia e os
homens voltavam dos campos para a refeição da noite, toda a família se reunia
em torno da mesa. Na maioria dos casos, uma família vivia junto com outros
parentes. Geralmente o número de pessoas no jantar era muito grande. Avô e avó,
irmãos e irmãs, tias e tios, sobrinhos e primos, adultos e crianças podiam
estar presentes. Nessa grande reunião, depois de um árduo dia de trabalho,
histórias eram contadas, experiências compartilhadas e conselhos dados. Era um
momento de comunhão, calor e intimidade familiar. Jesus deseja ter esse tipo de
comunhão conosco.
O Apocalipse menciona o
trono de Deus 37 vezes. Isso é mais do que o número de ocorrências de qualquer
outro livro da Bíblia. Diante do trono de Deus, vamos nos unir ao coro
celestial e alegremente proclamaremos: “Digno é o Cordeiro que foi morto de
receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor”
(Ap 5:12). Ele prometeu que, quando a longa saga do pecado chegar ao fim,
poderemos participar dessa grande cena de festa e alegria.
Cristo usa a maior motivação para Seu povo indiferente no tempo do fim. Seu
amor proveu a eternidade para nós. Temos sangue real correndo em nossas veias.
Somos filhos e filhas do Rei do Universo. Podemos reinar para sempre com Ele,
sentados no Seu trono. A maior motivação para nos acordar do sono espiritual é
o infinito amor de Jesus, pois Ele deseja passar toda a eternidade conosco. Se
isso não é suficiente para nos tirar da apatia espiritual, o que será? Se isso
não é suficiente para nos colocar de joelhos dobrados, buscando o reavivamento,
o que será?
Sexta
Ano
Bíblico: Sl 78–80
Estudo
adicional
“Reavivamento e reforma
são duas coisas diferentes. Reavivamento significa renovação da vida
espiritual, vivificação das faculdades da mente e do coração, ressurgimento da
morte espiritual. Reforma significa reorganização, mudança de ideias e teorias,
hábitos e práticas. A reforma não produzirá os bons frutos da justiça a menos
que esteja ligada a um reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem
fazer a obra que lhes é designada e, ao fazerem essa obra, têm de se unir”
(Ellen G. White, Serviço Cristão, p. 42).
“As igrejas ainda podem obter o ouro da verdade, fé e amor, e ser ricas do
tesouro celestial. ‘Aconselho-te que de Mim compres ouro refinado pelo fogo para
te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja
manifesta a vergonha da tua nudez’ (Ap 3:18). As vestiduras brancas são a
justiça de Cristo, que pode ser introduzida no caráter. Pureza de coração e de
motivo caracterizarão os que estão lavando suas vestiduras e tornando-as
brancas no sangue do Cordeiro” (Ellen G. White, The Advent Review e Sabbath
Herald [A Revista do Advento e Arauto do Sábado], 24 de julho de 1888)..
Perguntas para reflexão
1. Qual é o perigo da
mornidão? Ela pode nos levar ao autoengano espiritual?
2. Por que alguns cristãos são tão radiantes e outros são tão indiferentes?
Será isso apenas uma questão de personalidade, ou há algo mais profundo?
3. Como podemos manter a vibração e o crescimento espiritual? Como podemos nos
proteger da mornidão?
4. Por que Deus preferiria que fôssemos “frios” em vez de “mornos”? Por que ser
morno não é melhor do que ser totalmente frio? Dica: o que é mais confortável,
ser morno ou frio?
Respostas sugestivas: 1. Porque Sua mensagem é
verdadeira e Seu testemunho é fiel. Ele é o princípio porque é o Criador e
Redentor, a causa básica de todas as coisas. Jesus cumprirá Suas promessas. 2.
Estar em Cristo significa ser recriado. A criação destruída pelo pecado é
renovada pela presença de Cristo. O passado de pecado se torna um presente
vitorioso em Cristo. A mudança mais importante em nossa vida é operada pelo
poder da cruz de Cristo. 3. Porque Deus ama a igreja e deseja resolver os
sérios problemas espirituais representados por sua mornidão: indiferença,
indecisão, orgulho e hipocrisia. 4. A nossa felicidade, justificação e
santificação. Deus quer nos tornar sábios e obedientes. 5. Laodiceia se
considera rica e sem necessidade de coisa alguma; Deus a considera infeliz,
miserável, cega e nua; a igreja não consegue ver sua verdadeira condição
espiritual porque olha para si mesma e deixa Jesus do lado de fora do coração.
Perto de Jesus, a igreja perceberia sua miséria espiritual. 6. As virgens
insensatas eram mornas porque não se preparam totalmente para o encontro com o
noivo; não tinham o azeite, assim como Laodiceia não tem o colírio do Espírito
Santo; as lâmpadas estavam vazias, sem óleo; Laodiceia é rica, mas não tem o
ouro, vestes brancas e colírio; as virgens insensatas, assim como Laodiceia,
não conheciam a Jesus. 7. Ouro: fé que atua por amor. Vestes brancas: justiça
obtida pelo perdão e purificação concedidos por Cristo que nos leva a praticar
atos de justiça. Colírio: o Espírito Santo, que nos convence da nossa necessidade
e produz arrependimento em nosso coração. 8. Jesus bate à porta do coração de
Seu povo e deseja comunhão plena com ele. Para isso, precisamos ouvir Sua voz,
acordar, abrir a porta e ficar com Ele, dar atenção ao nosso Amado. A Sulamita
ouve a voz do Seu amado, que bate na porta, pedindo permissão para entrar, mas
não queria sair do conforto do seu sono para abrir a porta ao amado. 9. Que
sejamos vencedores para que nos sentemos com Ele em Seu trono.
Escola sabatina
Texto-chave:
Apocalipse 3:14-22
O aluno deverá...
Conhecer: (1) As circunstâncias históricas e condição espiritual da igreja de Laodiceia, no primeiro século e tirar lições para a própria jornada espiritual. (2) Os efeitos da apatia e indiferença sobre a vida espiritual.
Sentir: Completa dependência de Jesus e submissão a Ele, evitando a atitude de orgulho, complacência e independência.
Fazer: Permitir que Jesus, por meio do Espírito Santo, elimine tudo o que nos impede de conhecê-Lo e amá-Lo de modo mais profundo.
Esboço
I. Conhecer: A grande
necessidade de Laodiceia
A. Qual é a condição de Laodiceia? Como alguém pode desenvolver uma atitude de indiferença espiritual sem reconhecê-la?
B. Quais são as consequências da apatia espiritual na vida e no testemunho da igreja?
II. Sentir: Dependência
versus independência
A. Por que é fácil cair na mesma condição espiritual da igreja de Laodiceia? Qual é a nossa única esperança?
B. Como podemos cultivar uma atitude receptiva à voz do Espírito Santo e de total dependência da justiça de Jesus, em vez de confiar na nossa justiça?
III. Fazer: Experimentando
o reavivamento a cada dia
A. Considerando que o reavivamento é um processo diário de conhecer Jesus, como nossa vida espiritual pode ser revitalizada a cada dia?
B. Que passos Deus está sugerindo a fim de que você O conheça mais profundamente?
Resumo: Quando, em resposta ao toque do Espírito Santo, buscarmos conhecer
Jesus de modo mais profundo e permitirmos que o Senhor encha nosso coração com
Seu amor, Ele derrubará todas as barreiras que impedem esse relacionamento.
Teremos uma experiência com Deus que jamais imaginamos que fosse possível.
Ciclo do
Aprendizado
Motivação
Focalizando a Palavra: Apocalipse: 3:17-21
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Cristianismo é muito mais
do que aceitar um conjunto de doutrinas e evitar comportamentos abertamente
pecaminosos. Ser um cristão comprometido envolve uma experiência íntima com
Jesus por meio de oração, estudo da Bíblia e um caráter transformado.
Somente para o
professor: Reavivamento é o
despertar dos anseios espirituais na alma. Sem o derramamento diário do
Espírito Santo, facilmente nos tornamos acomodados. Reforma tem a ver com a
correspondente mudança em nosso pensamento e estilo de vida em resultado do
reavivamento. Testemunhar é o resultado lógico do reavivamento e reforma.
Enfatize que a mensagem a Laodiceia, em Apocalipse 3, é o apelo de Deus para
irmos além da experiência cristã casual (que nos custa pouco), para uma vida de
total comprometimento com Jesus. Esse apelo não é apenas para abandonarmos
atitudes e hábitos que nos separam de Jesus, mas para conhecermos e amarmos a
Cristo de modo tão profundo que jamais pensaríamos em desagradar Àquele que
tanto nos ama.
Discussão de abertura: Se você vivesse na época de Cristo e tivesse a opção de viver ao
lado de uma das seguintes pessoas, quem você escolheria? Você seria vizinho dos
dois endemoninhados? Moraria ao lado do fariseu? Você se sentiria confortável
na presença da mulher samaritana que já havia tido cinco maridos e passou a
viver com um sexto homem? Você poderia se sentir muito mais confortável no
bairro da igreja de Laodiceia. Mencione algumas das “admiráveis” qualidades de
Laodiceia. Por que eles seriam bons vizinhos? O ponto é: Quais dessas pessoas
mostrariam as características do que significa ser um cristão dedicado?
Considere cada grupo antes e depois de conhecer Jesus.
Perguntas para
discussão:
1. Por que o povo de Deus, às vezes, precisa de mensagens diretas de censura?
2. Por que a mensagem a Laodiceia é tanto de forte censura quanto de esperança?
Comentário Bíblico
Compreensão
Só para o professor: O nome Laodiceia tem um
significado interessante: “julgar as pessoas” ou “um povo julgado”. Laodiceia é
a última das sete igrejas. No tempo em que o livro do Apocalipse foi escrito, a
igreja cristã em Laodiceia tinha provavelmente 40 anos de existência, havia
crescido bastante e se tornado confortável. Ela representa a igreja exatamente
antes da vinda de Jesus. Como tal, é a igreja da hora do juízo. O primeiro dos
três anjos que voam no meio do céu, com a mensagem de Deus para os últimos
dias, “a cada nação, e tribo, e língua, e povo”, proclama: “Temei a Deus e
dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo” (Ap 14:6, 7). Enfatize a extrema
relevância da mensagem que estamos estudando nesta semana. É a mensagem urgente
de Deus no tempo do fim para a Sua igreja do fim dos tempos. Essa mensagem fala
com poder a cada um de nós.
Comentário Bíblico
Considere estas questões
essenciais:
I. A fé que atua pelo
amor
(Recapitule com a classe Gl 5:6.)
A igreja de Laodiceia tem uma tríplice necessidade: ela precisa de riquezas
para esconder sua pobreza, roupas para cobrir sua nudez e cura para sua
cegueira. É notável que riqueza, roupas e colírio são as três coisas pelas
quais a cidade de Laodiceia era famosa na antiguidade. Essa cidade rica e
desenvolvida parecia não ter necessidade de nada. O Senhor lhe ofereceu
riquezas celestiais, vestes espirituais e visão divina. O ouro representa o
tesouro mais precioso do Céu, a fé que atua pelo amor (Gl 5:6.) As vestiduras
brancas são oferecidas em contraste com a nudez de Laodiceia. Embora as modas
de Laodiceia fossem famosas por todo o Império Romano, ela estava
espiritualmente nua. Assim como Deus proveu roupas para cobrir a nudez de Adão
e Eva no Éden (Gn 3:21), Ele oferece roupas para que Seu povo dos últimos dias
cubra sua nudez espiritual. Essas vestes não são de sua própria fabricação.
João as identifica com o “linho finíssimo, resplandecente e puro. [...] o linho
finíssimo são os atos de justiça dos santos” (Ap 19:8). Na vestidura que Jesus
oferece, não há sequer um fio de origem humana. Ela representa Sua graça,
perdão, justiça e Seu caráter perfeito. Cobre nosso pecado e opera uma mudança
miraculosa em nossa vida (leia Mt 22:1-14 e Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p.
88, 89).
Não muito longe de Laodiceia, havia um templo dedicado ao deus frígio Men
Karou. Uma famosa escola de medicina foi criada em harmonia com esse templo.
Pessoas com problemas oculares viajavam durante alguns dias para esse templo a
fim adquirir o colírio frígio. Cristo oferece algo muito melhor para a cegueira
espiritual de Seu povo, a iluminação do Espírito Santo, para que sejam abertos
os olhos obscurecidos pelo pecado e cegados por Satanás (Jo 8:12; 16:8-11; 2Co
4:3, 4).
Pense nisto: Quais as três
mercadorias que tornaram Laodiceia famosa? Por extensão, quais as três coisas
que a igreja de Laodiceia do tempo do fim necessita? Por quê? Como ela deve
obtê-los?
II. Mensagem de esperança
(Recapitule com a classe Ap 3:19.)
A mensagem de Cristo à igreja de Laodiceia é motivada por Seu grande amor. Em
Apocalipse 3:19, o Senhor nos dá a razão para Sua forte repreensão: “Eu
repreendo e disciplino a quantos amo.” A palavra grega para amor é phileo, que
significa “um forte vínculo de afeto” e “amar como um amigo íntimo ou irmão”.
Cristo não rejeita a igreja de Laodiceia, mas a ama com amor profundo, afetuoso
e constante. Ele a ama tanto que morreu para salvá-la e voltará para buscá-la.
Não há maior vínculo de afeto do que o amor de Cristo por Seu povo. Ele jamais
o rejeitará nem o abandonará. Um poderoso reavivamento ocorrerá em Seu povo.
Cristo santificará e purificará Sua igreja a fim de que ela seja apresentada
diante dEle “sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante” e para apresentá-la como
“igreja gloriosa” diante do trono de Deus.
Perguntas para reflexão:
1. A questão não é: A igreja sobreviverá? Deus prometeu que, nos últimos dias,
guiará Sua igreja pelas águas tempestuosas e a levará para casa em segurança. O
Senhor fará o que for necessário para preservar e proteger Seu povo na crise
final na Terra. Em vez disso, a questão é: Aproveitaremos tudo o que Ele
ofereceu para nos prepararmos para Sua vinda?
2. Como podemos ter certeza de que não estamos cegos à nossa condição
espiritual?
3. Que garantia temos de que não estamos espiritualmente nus diante de Deus,
confiando nas próprias obras, e não em Sua justiça perfeita?
4. Como ter certeza de que Suas riquezas eternas da fé e do amor encherão
diariamente nosso coração?
Aplicação
Só para o professor: A sociedade está cheia de religiosidade superficial. Pergunte aos
alunos: O que está envolvido no cultivo de uma vida espiritual autêntica? Como
aprofundar o relacionamento com Jesus?
COMENTÁRIO SEMANAL
Edinaldo Juarez Silva é graduado em Teologia aplicada e tem Mestrado em
Teologia com ênfase em missão urbana e crescimento de igreja, ambos pelo
SALT-IAENE.
Ampliação
Para refletir: Alguém disse que é
preferível ser um laodiceano puro a ser um puro laodiceano. É possível viver na
era de Laodiceia sem ser laodiceano, sem manifestar as características da
igreja morna e repugnante por sua arrogância e indiferença?
Introdução
Todo cristão moderno sofre a ameaça de ser influenciado pela condição
laodiceana porque o estilo de vida pós-moderno, materialista e secularizado
predominante em nossos dias corresponde muito bem ao que foi predito para a
realidade laodiceana. Embora saibamos que Laodiceia representa a igreja e não o
mundo, podemos afirmar que se trata de uma igreja que reflete as mazelas do
mundo em seu ambiente. Portanto, há uma relação de semelhança entre a condição
laodiceana e situação do mundo que a cerca.
Destaca-se o arrogante conceito que o laodiceano tem de si mesmo: “Rico sou, e
estou enriquecido, e de nada tenho falta” (Ap 3:17). Hoje, essa autoimagem
permeada de indiferença, independência e arrogância se manifesta na experiência
do cristão quando ele rejeita os instrumentos que Deus disponibiliza para o
ajudar em sua caminhada cristã. Frequentemente, encontramos pessoas dispensando
privilégios como a frequência aos cultos da igreja, o livre acesso à Bíblia e a
materiais de apoio como a Lição da Escola Sabatina, o engajamento nos projetos
missionários, os momentos de devoção pessoal e os conselhos abalizados de
líderes experientes e consagrados.
Essa atitude por parte de alguns cristãos modernos faz ecoar a mensagem
familiar: “Eu não quero, eu não preciso, eu não sinto necessidade”. Essa é uma
perigosa autoconfiança que aponta para a necessidade de um urgente reavivamento
espiritual.
Domingo, 30 de junho.
Esperança para Laodiceia
Laodiceia [Laodikeia]. Este nome surge da junção de dois vocábulos gregos:
Laos, povo (Mt 26;5; Lc 7:29; 19:48; At 3:23; 4:10; Rm 9:25; Hb 2:17; 1 Pe 2:9;
Jd 5; Ap 5:9; 17:15) e Dikaiosin, justiça, retidão, juízo (Mt 5:6; At
17:31; 24:25; Rm 9:30; Fp 3:6; Tt 3:5; Hb 11:33). Sua tradução literal poderia
ser: povo julgado ou povo do juízo. “Era uma importante cidade do oeste da Ásia
Menor, na Frígia. Provavelmente, tenha sido fundada por Antíoco II (261-246
a.C.), que em homenagem à sua irmã e esposa, Laodice, lhe pôs esse nome e a
povoou com sírios e judeus trazidos de Babilônia” (Dicionário Bíblico ASD,
697).
Jesus Se apresenta para Laodiceia usando três títulos para Si mesmo, todos eles
cheios de significado: “o Amém, a Testemunha fiel e verdadeira, o princípio da
criação de Deus (Ap 3:14).
Ele Se apresenta como o Amém porque é mais que o portador da verdade de Deus, é
o autor e a própria verdade em pessoa, como Ele mesmo havia dito: “Eu sou o
caminho, e a verdade (grego: alētheia), e a vida” (Jo 14:6). Em João 3:5
aparece o termo grego amen, traduzido para o advérbio verdadeiramente. Aquele
que é capaz de apresentar, com autoridade, as verdades mais contundentes sobre
a real condição de Laodiceia e de cada filho de Deus.
Ele Se apresenta como a Testemunha fiel e verdadeira. É Testemunha da verdadeira
condição da igreja de Laodiceia, porque conhece suas obras detalhadamente. Seu
testemunho, muitas vezes negligenciado, precisa ser alvo da nossa mais zelosa
atenção, porque Ele também é Testemunha da ação graciosa da parte de Deus e Seu
interesse de resgatar Seu povo.
Ele Se apresenta como o princípio da criação de Deus. Jesus é Criador. Dele
emana a palavra que tem poder de fazer surgir vida do nada. O logos criativo do
capítulo 1 do Evangelho de João. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava
com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas
foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1:1-3).
Esses três modos de Jesus Se apresentar para a igreja de Laodiceia enfatizam
três atributos Seus que têm o potencial de solucionar os mais delicados
problemas dessa igreja simbólica. Assim Ele compartilha uma mensagem de
esperança e renovação espiritual para Seu povo penitente nesse período. Ou
seja, a mensagem é para cada um de nós.Se alguém está em Cristo, é nova
criatura (2Co 5:17).
Segunda, 1º de julho -
Uma repreensão amorosa
Laodiceia precisa ser advertida; caso contrário será certa a sua ruína. Como um
Salvador amoroso e compassivo Jesus repreende Sua igreja com o propósito de
salvá-la. Ele mesmo revela Sua nobre intenção ao afirmar: “Eu repreendo e
castigo atodos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te” (Ap 3:19).
A motivação por trás da repreensão é o amor que Deus tem para conosco. A
repreensão do Senhor é um chamado para uma renovação espiritual, mudança de
vida e reavivamento espiritual. “Um reavivamento da verdadeira piedade entre
nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo,
deve ser nossa primeira ocupação” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 121).
Alguns pensam que a repreensão do Senhor é o mesmo que rejeição. Isso é um
erro, pois Ele poda a árvore para que produza mais fruto ainda (Jo 15:2, 3) não
para aniquilá-la. O Senhor tem grandes planos para Sua igreja do fim dos
tempos. Ele mesmo Se encarregará de promover a renovação espiritual que precisa
acontecer no seio da igreja e essa promessa já está revelada em Joel 2:28-30.
“Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo
do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde
os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus
filhos” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 464).
“Ao se aproximar o fim da
ceifa da Terra, uma concessão especial de graça espiritual é prometida a fim de
preparar a igreja para a vinda do Filho do homem” (Atos dos Apóstolos, p. 55).
Terça, 2 de julho -
Percepção e realidade
O abismo entre a autoimagem de Laodiceia e sua realidade espiritual é, no
mínimo, emblemático. Sua proclamação do autoconceito adotado difere grandemente
do conceito do Alto, revelado. O que Deus diz de Laodiceia não sanciona o que
ela diz de si mesma. Representa a incoerência de um grupo de pessoas que
professa ter uma experiência espiritual cuja vida não confirma. Assim, muitos
cristãos estão acomodados e perigosamente equivocados com respeito à sua real
condição espiritual. Antes que seja tarde demais, precisam ouvir a voz da
Testemunha fiel e verdadeira sobre sua debilidade espiritual.
Alguns estão satisfeitos com um estado de torpor, indiferença e cegueira porque
não estão vislumbrando o caráter dAquele que é “Maravilhoso Conselheiro, Deus
Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz” (Is 9:6). Somente quando olharmos
para Jesus em toda a Sua beleza e santidade, veremos com clareza nossa
debilidade. Somente quando vislumbrarmos Seu manto branco de justiça veremos
nosso trapo de imundícia (Is 64:6). Antes disso, estaremos cegos quanto aos
nossos delitos e pecados.
Nesse aspecto, o grande conflito também se revela, pois enquanto o inimigo
pretende nos enganar, mantendo-nos na ignorância com respeito à nossa realidade
espiritual, o Amigo (Jo 15:15) nos adverte e nos confronta com a verdadeira
necessidade ao mesmo tempo em que Se apresenta como a solução pra nosso
problema. Se permitirmos, Ele fará a obra de "restauração da vista aos
cegos” (Lc 4:18).
Quarta, 3 de julho - O
remédio divino
Não estamos abandonados às nossas mazelas. Podemos glorificar o nome de Deus na
certeza de que “O Senhor é excelso, contudo, atenta para os humildes; os
soberbos, Ele os conhece de longe” (Sl 138:6). Deus não apenas diagnostica, mas
oferece o remédio para a apatia laodiceana. Todo aquele que humildemente
aceitar a declaração divina do seu estado de alienação da realidade, de apatia,
de indiferença e de perda do senso de urgência, será alvo da misericórdia do
Senhor e terá acesso ao remédio divino capaz de promover cura e completa
restauração.
Ao infeliz, miserável e pobre Ele oferece "ouro refinado pelo fogo",
ao nu concede “vestiduras brancas", e ao cego é oferecido
"colírio" (Ap3:17, 18).
O grande Negociante, possuidor de riquezas espirituais, diz: ‘Abra a porta, e
negocie comigo. Sou Eu, seu Redentor que aconselha você a comprar de Mim’.”
Ao mesmo tempo em que são declarados infelizes, miseráveis e pobres, os
laodiceanos são convidados a comprar elementos preciosos das mãos do Negociador
que bate à porta (Ap 3). A questão é: de quais riquezas poderiam eles se valer
para adquirir aquilo que seria o remédio para seus problemas?
A proposta feita a Laodiceia se assemelha ao convite dirigido aos cansados e
oprimidos em Mateus 11:28, 29: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados” e
“tomai sobre vós o Meu jugo”. Parece contraditório colocar um jugo sobre quem
já está cansado tanto quanto propor que um miserável, pobre, cego e nu compre
ouro refinado. Em ambos os casos, a Providência lança o convite e provê os
recursos. Deus está nos convidando a confiar, buscar e depender completamente
dEle.
Podemos, sem medo, abrir a porta da nossa casa, da vida, do coração, para
Aquele que propõe algo tão especial. Ele pagou a conta e nos oferece os
recursos dos Seus méritos para adquirirmos o ouro, o colírio e as vestes. Ele
mesmo assume nossas cargas e em troca nos dá Seu jugo suave e leve. Um grande
negócio para qualquer um de nós!
Precisamos permitir que Deus inicie e complete Sua obra de redenção e de
transformação em nossa vida. A escolha é nossa e Ele a respeitará. Entrará em
nossa casa somente se o permitirmos, mas se o fizermos Ele promoverá uma
genuína e completa revolução.
Quinta, 4 de julho -
Amor incansável
Apocalipse 3:20 apresenta o Criador vindo na direção das criaturas. Ele bate em
busca de relacionamento, de aconchego e convivência. O inimaginável está
acontecendo: o Criador buscando intimidade com os seres criados. Quando
compreendermos esse amor, não mais teremos medo. Não mais nos esconderemos
dEle. Abriremos a porta com a convicção de que Ele não vem exigir de nós nada
que não tenha nos dado primeiro. Ele não vem de mãos vazias, não vem como o ladrão,
disposto a tirar, vem como o Amigo, decidido a abençoar.
Quando compreendermos o valor de Sua oferta e abrirmos a porta para que Ele
tenha acesso à nossa casa, outro estágio desse relacionamento se desencadeará.
Ele ceará conosco. Isso representa um grau de intimidade e comunhão ainda mais
profundo.
Aqueles que O deixarem entrar em sua casa, e Lhe concederem um lugar à mesa,
receberão como recompensa, um lugar em Seu trono, em Sua casa, o lar eterno de
glória (Ap 3:21). Isso mostra, mais uma vez, que sempre que fizermos algum
“negócio” com Cristo, sempre que renunciarmos algo em favor de nossa relação
com Ele, sairemos ganhando infinitamente mais do que investimos.
“Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no Meu trono, assim como também Eu venci e me sentei com Meu Pai no Seu trono” (Ap 3:21).
Em última instância, reavivamento é essa nova realidade para os que aceitam Seu
convite: de miseráveis, pobres, cegos e nus, tornam-se filhos e filhas do Rei
do Universo, reinando eternamente com Ele.
“Os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para todo o sempre, de
eternidade em eternidade.” “O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos
debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o Seu reino
será reino eterno, e todos os domínios O servirão, e Lhe obedecerão” (Dn 7:18,
27).
Conclusão
Sim, esta é nossa grande necessidade: um genuíno reavivamento, fruto do
reconhecimento de nossa culpa, de profundo arrependimento e da plena
dependência da justiça divina. Tudo isso será verificado e vivido no ambiente
da comunhão, da oração e do envolvimento com os interesses do reino de Deus.
“Precisa haver um reavivamento e uma reforma, sob a ministração do Espírito
Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diversas. Reavivamento significa
renovação da vida espiritual, um avivamento das faculdades da mente e do
coração, uma ressurreição da morte espiritual. Reforma significa reorganização,
mudança nas ideias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não trará o bom
fruto da justiça, a menos que seja ligada ao reavivamento do Espírito.
Reavivamento e reforma devem efetuar a obra que lhes é designada e, ao
realizá-la, precisam fundir-se” (Review and Herald, 25 de fevereiro de 1902;
Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 128).
Alguns ingredientes: Oração, reavivamento e reforma. “Os maiores reavivamentos
da história têm sido resultado de oração diligente e sincera. As centelhas do
reavivamento são acesas no altar da oração. Reavivamento e oração estão
indissoluvelmente ligados. Sem oração insistente e perseverante não há poder
correspondente” (Mark Finley, O Reavivamento Prometido, p. 9).
Ellen White afirma que “só podemos esperar um reavivamento em resposta à
oração” (Mensagens Escolhidas, v. 1 p. 121).
Na etapa seguinte, como resultado desse reavivamento se seguirá uma perceptível reforma. Cada uma dessas experiências terá seu significado e importância para a preparação do povo de Deus e a finalização da obra.
Algo novo, diferente, grandioso precisa acontecer na vida do povo de Deus, para
que ele reflita a luz que emana do Criador sobre as pessoas que vivem em trevas.
Para isso, é urgente a necessidade de um reavivamento espiritual. Laodiceia é
chamada ao arrependimento e a uma vida nova com Cristo. Nesse sentido, cada
cristão pode viver no tempo de Laodiceia sem ser um puro laodiceano. A escolha
é sua e minha. Qual será a nossa resposta?
Vídeos
Introdução - Esboço da Lição "Reavivamento e Reforma" (aqui).
Esboço da Lição 1 - Lição 1 - Reavivamento: nossa grande
necessidade (aqui).
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