domingo, 9 de junho de 2013

ES - Lição 11 - Visões de esperança (Zacarias) – 2º Trim, 2013






Lição 11 - Visões de esperança (Zacarias)


8 a 15 de junho








Sábado à tarde

Ano Bíblico: Jó 20, 21 

VERSO PARA MEMORIZAR:

“Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, cada um de vós convidará ao seu próximo para debaixo da vide e para debaixo da figueira” (Zc 3:10).


Leituras da Semana:


Pensamento-chave: Embora Israel tivesse sido punido por seus pecados, havia chegado o tempo de voltar ao relacionamento com Deus de acordo com Suas promessas.

Na parede de um antigo castelo na Europa central uma curta inscrição latina diz: “Dum spiro, spero”. Seu significado é: “Enquanto eu respiro, tenho esperança!” Esse ditado pode resumir a mensagem de Zacarias ao povo de Deus. Quase vinte anos depois de seu retorno do cativeiro babilônico, o desânimo substituiu o entusiasmo inicial entre os que começaram a se perguntar se Deus ainda estava presente entre Seu povo.

Zacarias, cujo nome significa “o Senhor lembra”, começou seu ministério profético poucos meses depois de Ageu ter iniciado o dele (Ag 1:1; Zc 1:1). Por meio de uma série de visões proféticas, Zacarias conheceu os planos de Deus para seus dias e para o futuro. O reino eterno de Deus estava próximo, mas o profeta chamou os que viviam no seu tempo a servir ao Senhor naquele momento. Boa parte do livro focalizou a maneira pela qual eles deveriam fazer exatamente isso. Nesta semana e na próxima, estudaremos o que o Senhor nos revelou por meio dele.


Domingo

Ano Bíblico: Jó 22–24 

Palavras de vida

1. Qual é a mensagem essencial de Zacarias 1? Considere especialmente o verso 3. O que o Senhor disse ao povo?

O retorno do exílio em Babilônia despertou alegria no coração do povo remanescente, mas causou também ansiedade. Será que eles estariam seguros e livres de perigo na sua terra, ou os inimigos viriam novamente para atormentá-los? Deus tinha perdoado sua infidelidade passada, ou continuaria a puni-los? O que o futuro reservava para o povo escolhido de Deus e para as nações?
Em sua visão, Zacarias viu o anjo do Senhor se movendo para interceder por Judá. Ele começou com a pergunta: “Até quando [...]?” Na Bíblia, essa pergunta é muitas vezes usada como expressão de sofrimento das pessoas e pedido de ajuda do Senhor (Sl 74:10; Is 6:11; Dn 8:13). A resposta a essa pergunta veio diretamente por intermédio do anjo intérprete, que depois a transmitiu ao profeta. Ela continha palavras que prometiam a bondade e o conforto de Deus.

Zacarias foi instruído a proclamar que o Senhor era muito zeloso por Jerusalém (Zc 1:14). Zelo [ou ciúme] pode ter conotações negativas, mas na Bíblia essa palavra também pode ser uma expressão do amor de Deus. O Senhor amava Seu povo e esperava que ele fosse fiel. Em contraste com Seu amor por Jerusalém, o anjo disse que o Senhor estava irado com as nações que haviam tratado Seu povo de modo tão violento. A acusação contra as nações foi de que elas aplicaram ao povo de Deus um castigo maior do que o Senhor havia planejado, indo longe demais em seu tratamento cruel aos cativos.

Em Zacarias 1:14-16, Deus reconheceu que ficou irado com Seu povo, mas prometeu confortá-lo. Seu propósito, que o profeta foi encarregado de proclamar, era de Se voltar para Jerusalém com misericórdia. O Senhor confortaria Sião (Is 40:1), enquanto Sua ira seria direcionada aos inimigos. Jerusalém seria restaurada e voltaria a ser o lugar da habitação do Senhor.

Considere novamente Zacarias 1:3. Como podemos voltar para o Senhor e aceitar o convite para um relacionamento pessoal restaurado com Deus? Estamos voltando para Ele a cada dia?

Segunda

Ano Bíblico: Jó 25–28 

O Senhor vem

Zacarias 2 registra uma visão em que o profeta contemplou uma Jerusalém renovada, tão repleta de pessoas que sua população se espalhava além de seus muros. Ela atrairá também incontáveis pagãos, um pensamento que deve ter soado muito estranho às pessoas. O verso 10 começa com um chamado à alegria, seguido pelo motivo para tal júbilo: a vinda pessoal do Senhor para viver em meio ao Seu povo.

O grandioso regresso do Senhor para habitar em Sua casa reconstruída foi motivo de louvor para aqueles que retornaram do exílio. Jerusalém, a morada do grande Rei, é chamada de “filha de Sião”, um carinhoso termo profético. Em vista de sua gloriosa perspectiva, Sião é convidada a se alegrar, porque o Senhor cuidará de Seu povo. Qualquer um que tocar no povo de Deus toca na menina do Seu olho (Zc 2:8).

O profeta disse que, no Dia do Senhor, muitas nações não hebreias virão e se unirão à aliança do Senhor. O plano original de Deus era que os povos das nações vizinhas vissem como a dedicação de Israel ao verdadeiro Deus resulta em bênçãos e prosperidade. Assim, eles seriam levados a se unir ao Senhor. Dessa forma, o remanescente de Israel e os gentios fiéis se tornariam um só povo, em cujo meio o Senhor habitaria. Esse evento cumpriria a promessa de Deus a Abraão e Sara de que, por meio de sua descendência, todas as nações da Terra seriam abençoadas (Gn 12:1-3).

2. Como devia se cumprir a profecia sobre a descendência de Abrão? Rm 15:9-18; Ef 3:1-8

Pela profecia de Zacarias, Deus promete não a destruição das nações, mas a inclusão delas entre o povo da aliança divina. O futuro prometido será o resultado da iniciativa de Deus e foi o desejo de muitos profetas bíblicos. Jesus Cristo comissionou Sua igreja a pregar a todo o mundo a boa notícia sobre a salvação que todos podem encontrar em Jesus, se a aceitarem individualmente. O apóstolo Paulo chamou esse plano do Senhor de “mistério oculto nos tempos passados” (Rm 16:25, NVI).

Como nossa compreensão da universalidade da mensagem do evangelho, e a ideia de que ele é para toda a humanidade, deve influenciar nossa maneira de viver? Quanto de nossa vida, tempo e pensamentos estão focalizados em alcançar o mundo com as maravilhosas verdades que recebemos?


Terça

Ano Bíblico: Jó 29–31 

Prontidão divina para perdoar

3. Leia Zacarias 3. Como o evangelho é retratado nesse capítulo?

Com exceção de Isaías 53, talvez nenhuma parte do Antigo Testamento revele melhor do que Zacarias 3, a maravilhosa verdade da salvação pela fé. Nessa visão, o sumo sacerdote Josué estava sendo julgado a respeito de acusações trazidas pelo grande acusador, Satanás. Essas acusações contra o sumo sacerdote também se aplicavam à nação que ele representava. O nome Josué (também escrito como Yeshua) significa “o Senhor salva” (Mt 1:21), e também pode ser escrito como Jesus.

Na Bíblia, estar à direita é uma posição de defesa e proteção. O salmista disse: “O Senhor, tenho-O sempre à minha presença; estando Ele à minha direita, não serei abalado” (Sl 16:8; Sl 44:3.). Nesse caso, o acusador estava fazendo o oposto (Sl 109:6). Enquanto Josué estava intercedendo diante de Deus pelo povo, Satanás estava trazendo acusações contra eles com base em sua pecaminosidade.

O Senhor rejeitou as acusações, lembrando o acusador de que, em Sua misericórdia, Ele já havia escolhido Josué. Além disso, Seu povo já havia sofrido a plena medida do castigo divino. Como um tição tirado do fogo destruidor, Josué e o povo remanescente foram arrebatados do longo cativeiro na Babilônia (Am 4:11).

Por ordem do anjo do Senhor, as roupas de Josué, que representavam os pecados do povo, foram removidas e ele foi purificado. Em seguida, ele recebeu vestes finas de salvação e justiça.

Finalmente, Josué foi comissionado a fazer a vontade de Deus e andar em Seus caminhos, uma atitude que resultaria em múltiplas bênçãos de Deus.

“O sumo sacerdote não podia defender nem a si nem a seu povo das acusações de Satanás. Ele não afirmou que Israel estivesse isento de faltas. Em vestes sujas, simbolizando os pecados do povo – pecados que ele levava como seu representante – ele estava perante o anjo, confessando os pecados deles, mas apontando para seu arrependimento e humilhação, e descansando na misericórdia de um Redentor que perdoa o pecado. Em fé ele reclamou as promessas de Deus” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 583, 584). Essas promessas certamente incluíam as vestes da justiça de Cristo.

Imagine ter que estar diante de Deus com suas próprias “vestes sujas”. Que grande esperança é apresentada aqui, e como você pode reivindicá-la e revelar a realidade dessa esperança por meio de uma vida santa e consagrada?


Quarta

Ano Bíblico: Jó 32–34 

Não pela força humana

4. Leia Zacarias 4. Que esperança foi apresentada ao povo?

Nessa visão, Zacarias viu um candelabro alimentado por duas oliveiras, o que relembra o castiçal localizado no lugar santo do tabernáculo do deserto (Êx 25:31-40). As sete lâmpadas estavam dispostas em torno de um vaso grande, que servia como reservatório de azeite.

O vaso, com seu abundante suprimento de azeite, simboliza a plenitude do poder de Deus por meio de Seu Espírito. As sete lâmpadas brilham com grande luz, um símbolo da presença permanente de Deus, que dissipa toda a escuridão. Assim como o azeite de oliva é conduzido diretamente das oliveiras para o vaso de azeite no topo do candelabro, sem qualquer intervenção humana, igualmente o poder que vem de Deus é constante, suficiente e também não necessita de intervenção humana.

A mensagem da visão dada ao profeta foi que o templo de Jerusalém em breve seria reconstruído. O Espírito de Deus, não os esforços humanos, garantiria a conclusão da obra. Essa mensagem corajosa foi dada apesar do fato de que os obstáculos enfrentados pelos construtores pareciam tão grandes como uma “montanha” (v. 7).

Não foi dito ao profeta quem é representado pelo candelabro, mas podemos ter a certeza de que as duas oliveiras representam os dois líderes de Judá, Josué e Zorobabel. Em termos materiais, a posição de Zorobabel nunca poderia ser comparada ao poder real e força de seus antepassados Davi e Salomão. Do ponto de vista humano, eram inadequados todos os esforços e recursos disponíveis para os construtores. No entanto, a Palavra de Deus promete que um rei não é salvo pelo tamanho de seu exército, nem um guerreiro por sua grande força (Sl 33:16). Dessa forma, os líderes são informados de que Deus só pode ser glorificado quando todos os detalhes do serviço são guiados pelo Espírito Santo.

Nessa passagem profética, há um importante princípio que deve ser lembrado pelos cristãos: Deus pode nos chamar para tarefas difíceis, mas pela obra de Seu Espírito Ele pode realizar Seu propósito (Fp 2:13; 4:13). Pelo Espírito Santo, Deus provê o poder para realizar Sua obra hoje, assim como fez no passado. Isso é alcançado não por força ou poder humanos, mas pela atuação do Senhor por meio dos que estão dispostos a ser usados por Ele.

Leia atentamente Zacarias 4:6. Por que é tão importante ter sempre em mente nossa dependência total de Deus? O que pode acontecer quando nos esquecemos de que tudo o que temos, ou podemos fazer, vem somente do Senhor e de Seu poder operando em nós?

Quinta

Ano Bíblico: Jó 35–37 

Além do jejum

No segundo ano do ministério de Zacarias, uma delegação de Betel foi a Jerusalém para fazer aos sacerdotes e profetas uma pergunta (Zc 7:1-3). Quando eles estiveram no exílio em Babilônia, o povo havia jejuado durante o quinto mês para lamentar a destruição do templo (2Rs 25:8, 9), além dos jejuns realizados no quarto, sétimo e décimo meses (Zc 8:19). O rompimento dos muros de Jerusalém era lembrado no quarto mês (Jr 39:2). O jejum no sétimo mês, o Dia da Expiação, era o único dia de jejum ordenado por Deus por intermédio de Moisés (Lv 16). Finalmente, no décimo mês, o povo lamentava o cerco de Jerusalém (Jr 39:1). Visto que o exílio havia terminado e a reconstrução do templo estava quase completa, o povo se perguntava se ainda era necessário jejuar no quinto mês.

5. Qual foi a resposta do Senhor? Essas palavras podem ser aplicadas a nós? Zc 7:8-14

A resposta de Deus por meio de Zacarias é dupla: primeiro, é necessário que o povo de Deus se lembre do passado, de modo que não o repita. O Senhor tinha advertido os antepassados de que Ele esperava que eles vivessem em confiança e obediência. O exílio foi uma punição por sua persistente rebelião. Então, o povo foi chamado a aprender com seus erros do passado. Em segundo lugar, o Senhor não fica feliz porque as pessoas se privam do alimento. Quando elas jejuam e se humilham diante de Deus, o arrependimento e a humildade precisam ser refletidos no que as pessoas fazem. Jejuar a fim de sentir pena de si mesmo é desperdício de tempo e esforço. Entre outras coisas, o jejum deve representar o tipo de morte para o eu, necessária para que sejamos capazes de deixar o egoísmo de lado e estender a mão para ministrar às necessidades dos outros. “O espírito do verdadeiro jejum e oração é o espírito que rende a Deus a mente, o coração e a vontade” (Ellen G. White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 189).

De que forma podemos colocar práticas religiosas válidas, tais como o jejum e até mesmo a oração, em lugar da verdadeira fé cristã em sua essência? Comente com a classe.

Sexta

Ano Bíblico: Jó 38–42 

Estudo adicional

Satanás sabe que os que buscam o perdão e a graça de Deus os obterão. Por isso, ele apresenta diante deles seus pecados para desencorajá-los. Ele está sempre buscando razão para reclamação contra os que estão procurando obedecer a Deus. Ele busca fazer com que até mesmo seu melhor e mais aceitável serviço pareça corrupto. Mediante astúcias sem conta, as mais sutis e mais cruéis, ele procura assegurar a condenação deles.

“Em sua própria força, o homem não pode enfrentar as acusações do inimigo. Com suas vestes manchadas de pecado e em confissão de culpa, ele está perante Deus. Mas Jesus, nosso Advogado, apresenta uma eficaz alegação em favor de todo aquele que, pelo arrependimento e fé, confia a Ele a guarda de sua vida. Ele defende sua causa e, mediante os poderosos argumentos do Calvário, derrota seu acusador. Sua perfeita obediência à lei de Deus Lhe concede todo o poder no Céu e na Terra, e Ele reclama de Seu Pai misericórdia e reconciliação para o homem culpado. Ao acusador do Seu povo Ele declara: ‘O Senhor te repreenda, ó Satanás. Estes são os que foram comprados com o Meu sangue, tição tirado do fogo.’ E aos que nEle descansam em fé, Ele dá a certeza: ‘Eis que tenho feito que passe de ti a tua iniquidade, e te vestirei de finos trajes’” (Zc 3:4; Ellen G. White, 
Profetas e Reis, p. 586, 587).
Perguntas para reflexão

1. Como a citação acima nos ajuda a compreender a verdade da salvação pela graça? Nos momentos de desânimo por causa de nossas falhas e deficiências, como podemos encontrar conforto e esperança nessas palavras, de modo que não nos afastemos do Senhor em total desespero por causa de nossa indignidade?

2. Por que é tão fácil cair na armadilha de tornar o jejum e outras atividades o centro da nossa religião? Que perigos existem quando transformamos nossa religião em nada mais do que uma espécie de serviço social? Como podemos encontrar o equilíbrio?

Respostas sugestivas: 1. Deus atua na história de Seu povo; Ele prometeu restaurar Jerusalém e o povo judeu e castigar as nações inimigas; o Senhor pediu que o povo se voltasse para Ele. 2. No ministério de Jesus Cristo, o Messias, descendente de Abraão, que veio para salvar judeus e gentios. Paulo levou a bênção de Abraão aos gentios. 3. O Anjo do Senhor apresenta o perdão, purificação e santificação do sacerdote Josué; o sacerdote foi salvo e recebeu uma nova oportunidade para servir ao Senhor. Jesus é representado por Aquele que tira os pecados da terra em um só dia. 4. A obra de Deus, que havia começado pequena, cresceria e seria vitoriosa, pela atuação poderosa do Espírito Santo (simbolizado pelo azeite que sai das oliveiras), pela Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo e pelos sete olhos do Senhor que percorrem a Terra, simbolizando a presença e atuação de Deus. 5. O importante era executar juízo verdadeiro, mostrar bondade e misericórdia aos irmãos, não oprimir viúvas, órfãos, estrangeiros e pobres, nem intentar o mal contra o próximo. Se o jejum fosse um meio de manter comunhão com Deus, seria um bom exercício espiritual. Mas se as pessoas jejuassem pensando em alcançar mérito diante do Senhor, o jejum seria pecado. O jejum podia ser feito, mas com espírito de gratidão, e não de justiça própria. 


ESCOLA SABATINA


Texto-chave: Zacarias 3:10

O aluno deverá...

Saber: Que, se Deus controla as nações, pode ainda mais controlar nossa vida. Não nos esqueçamos de que o Senhor conhece o futuro.

Sentir: Que Deus perdoa e restaura para uma nova vida. Ele focaliza Sua atenção especial sobre os líderes espirituais a fim de prepará-los para seu ministério.

Fazer:
 Aceitar que não podemos executar nem conquistar nada pela força ou violência. O Espírito do Senhor transforma e realiza coisas que ninguém mais pode fazer.

Esboço

I. Saber: Poder visionário

A. Como o conhecimento divino sobre o futuro nos orienta no tempo e na vida pessoal?

B. Por que as ações de Deus no passado são relevantes para nós hoje?
C. Que poder alcançamos quando temos a visão correta da vida?

II. Sentir: Poder purificador divino 

A. Por que os líderes da igreja precisam ser purificados?

B. Por que somente Deus pode tirar nossos pecados?

C. Como podemos ter certeza de que Deus nos perdoa? Como e quando você pode ter certeza do perdão?

III. Fazer: Vivendo com poder espiritual

A. Por que tantas vezes nos sentimos fracos espiritualmente?

B. Que diferença o Espírito de Deus faz em nossa vida, nossas igrejas e comunidades?

C. Como podemos nos submeter à disposição do Espírito, a fim de que Ele nos use para cumprir Seus propósitos?

Resumo: A Palavra de Deus, o perdão e a presença do Espírito de Deus são elementos essenciais em nossa vida. Essa combinação produz verdadeira vida. Deus quer ajudar Seu povo em suas lutas e lhes dar a vitória sobre as tentações e o pecado.


Ciclo do Aprendizado

Motivação

Focalizando a Palavra: Zacarias 4:6

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Deus está no controle da história e da vida das pessoas. Ele as justifica, santifica e as leva a uma vida obediente, alegre e ética. Ele nos incentiva a procurá-Lo, a fim de que tenhamos o poder para cumprir Sua vontade.

Só para o professor: Peça que um dos alunos conte uma situação em que enfrentou problemas porque não seguiu as orientações dos profetas de Deus.

Discussão de abertura

Um profeta é um porta-voz de Deus com grande autoridade. Mas sobre qual fato essa autoridade é construída? Por que é importante levar a sério a mensagem do profeta?

Perguntas para discussão:

1. Apesar de todas as promessas de ajuda e orientação divinas, por que ainda nos sentimos impotentes espiritualmente e tantas vezes nos tornamos vítimas de nossas próprias fraquezas? Qual é o caminho para mudar isso?

2. Deus disse que Sua obra não pode ser realizada “por força, nem por violência, mas pelo [Seu] Espírito” (Zc 4:6, RC). O que isso nos diz sobre a natureza do Espírito do Senhor?

Compreensão

Só para o professor: Peça que uma pessoa prepare um gráfico com o quiasma das oito visões de Zacarias e leve para utilizar durante a discussão em classe.


Comentário Bíblico

O nome Zacarias significa “o Senhor lembra”. Deus Se lembra de Suas promessas, e as cumprirá. Ele Se lembra de Seu povo, das suas aflições, mas também conhece seus pecados, e deseja livrá-los do poder do mal. Ele Se lembra de Sua promessa de enviar a Semente prometida, que derrotaria Satanás (Gn 3:15), e de Sua promessa de estabelecer Seu reino eterno fundamentado no amor, justiça, verdade e liberdade.

I. Oito visões noturnas

(Recapitule com a classe Zc 3:1-10.)

A mensagem dos primeiros seis capítulos Zacarias é bastante simples: era o tempo de reconstruir o templo. Esse apelo foi a comunicação principal por trás de uma série de oito visões curtas que Deus deu a Zacarias, a fim de ajudá-lo a compreender a partir de uma perspectiva mais ampla a situação contemporânea do povo de Deus. Cada visão envolvia o profeta em um raciocínio que aprofundava sua compreensão da mensagem. Elas foram escritas na forma de quiasmo (em estrutura de espelho), o que significa que a primeira visão corresponde à oitava; a segunda à sétima; a terceira à sexta e, finalmente, no clímax estava a quarta, acompanhada pela quinta. Esses pares também tratam de assuntos relacionados, organizados cronologicamente, em ordem inversa. Para resumir a mensagem de cada visão podemos dizer o seguinte:

1. A primeira visão (Zc 1:7-11), sobre o homem entre as murtas e quatro cavalos com seus cavaleiros, transmite a ideia de que esses cavalos percorriam toda a Terra, e seus cavaleiros declararam que a Terra estava em paz (v. 11). Então, era o momento oportuno para trabalhar no projeto de Deus, ou seja, construir Sua casa, porque ninguém tinha o poder de impedir essa obra. Deus havia estabelecido a paz.

2. A segunda visão (Zc 1:18-21), sobre os “quatro chifres”, descreve como os ferreiros os quebraram. Deus revelou o fim da causa política para o exílio. Esses poderes foram destruídos porque haviam sido obstáculos para a construção do templo.

3. A terceira visão (Zc 2:1-5), sobre o “homem segurando uma corda de medir” (NVI), aponta para a abundante bênção de Deus: “’Eu lhe serei, diz o Senhor, um muro de fogo em redor e Eu mesmo serei, no meio [de Jerusalém], a sua glória’” (v. 5).

4. A quarta visão (Zc 3:1-10), sobre o perdão de Deus para Josué, está no centro dessas oito visões. Satanás acusou Josué, o sumo sacerdote, cujas vestes sacerdotais estavam sujas, representando a impureza do pecado. Mas o “Anjo do Senhor”, que era sem dúvida Jesus Cristo pré-encarnado, ordenou que as roupas sujas de Josué fossem removidas e lhe disse: “Eu tirei de você o seu pecado, e coloquei vestes nobres sobre você” (Zc 3:4, NVI). O Senhor, então, comissionou Josué novamente a ministrar no templo e anunciar uma profecia magnífica sobre o Messias. Josué foi livremente perdoado e proclamado justo, porque Deus assim o declarou. Com base nisso, ele experimentou a certeza do perdão e a alegria da salvação.

5. A quinta visão (Zc 4:1-14), sobre Zorobabel sendo capacitado por Deus, está no centro da mensagem de Zacarias com a quarta visão. Deus deu Seu Espírito a Zorobabel para construir o templo. Assim, Ele o fortaleceu para realizar Sua vontade. Essa visão sobre o candelabro de ouro e o azeite enfatiza a obra do Espírito Santo. Somente o Espírito Santo pode transformar e impulsionar a obra de Deus de modo eficiente.

6. A sexta visão (Zc 5:1-4), sobre o “pergaminho que voava” (v. 1, NVI), mostra que a maldição havia sido medida e o próprio Deus pune a iniquidade.

7. A sétima visão (Zc 5:5-11), sobre a mulher sentada numa cesta [efa] (v. 7), explica a razão espiritual para o exílio. Deus revelou a maldade que havia levado o povo para o cativeiro babilônico.

8. A oitava visão (Zc 6:1-8), sobre “quatro carros” (v. 1), proclama o oposto da primeira visão. A última mensagem foi sobre guerra e turbulência no mundo, mas Deus interviria e Seu Espírito traria paz.

Para entender bem a mensagem dessas visões, é preciso perceber que as quatro primeiras visões mostram o efeito e as últimas quatro descrevem as condições que levaram a esses resultados. Assim, essas visões devem ser estudadas em sequência inversa. Deve-se começar com a última visão e ir para a primeira (da guerra à paz), continuar com a sétima e, em seguida, examinar a segunda (da causa religiosa para o exílio à razão política). Depois, é preciso investigar a sexta visão e continuar com a terceira (passando das maldições e punição para a imensa bênção de Deus). No centro dessas visões estão a quarta e a quinta. Em primeiro lugar, Deus fortaleceu Zorobabel para construir o templo e depois purificou o sumo sacerdote Josué para servir nesse santuário. Da primeira à última e da última à primeira, Deus estava em ação. Seu amor, graça e justiça são revelados e vindicados.

Além dessa situação histórica, em nossa vida pessoal, precisamos primeiramente experimentar o amor de Deus, que toca nosso coração. Então, precisamos experimentar Seu perdão e purificação e, finalmente, a força do Espírito Santo, para que sejamos santificados e, gradualmente, transformados à Sua imagem, capacitados para Lhe obedecer e seguir Sua lei, testemunhar em Seu favor e, consequentemente, servir aos outros de modo altruísta.

Pense nisto: Por que Deus comunica Sua mensagem aos profetas através de visões e sonhos, e não pela fala direta? Qual é o nível mais elevado e preferível de comunicação, e por quê?

Pergunta para discussão: Deus Se identifica com Seu povo de modo tão íntimo que declara: “’Aquele que tocar em vós toca na menina do [Meu] olho’” (Zc 2:8). Que outros exemplos temos na Bíblia dessa intimidade entre Deus/Cristo e Seus seguidores? (Considere, por exemplo, Mt 25:40, 45; At 9:4, 5)

II. Deus encoraja a prática da justiça

(Recapitule com a classe Zc 7:9, 10.)

Tendo em vista a ajuda e intervenção de Deus em favor de Seu povo, os fiéis são justamente motivados e capacitados a fazer o que é certo.

De acordo com os capítulos 7 e 8 de Zacarias, Deus chama Seu povo a ter uma vida moral correta: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Administrem a verdadeira justiça, mostrem misericórdia e compaixão uns para com os outros. Não oprimam a viúva e o órfão, nem o estrangeiro e o necessitado. Nem tramem maldades uns contra os outros” (Zc 7:9, 10, NVI). No capítulo 8, Zacarias realçou o discurso divino: “Eis as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo, executai juízo nas vossas portas, segundo a verdade, em favor da paz; nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu próximo, nem ame o juramento falso, porque a todas estas coisas Eu aborreço, diz o Senhor’” (Zc 8:16, 17).

O princípio da vida cristã é sempre o mesmo. Uma vez que estamos salvos, queremos obedecer a Deus e viver em harmonia com Sua lei. Os imperativos divinos se tornam parte integrante da vida dos redimidos.

Pense nisto: Muitas pessoas e nações poderosas buscarão o Senhor Todo-poderoso, de acordo com Zacarias 8:20-22. Nessa passagem há uma declaração impressionante, no contexto de tomar a decisão de ir a Jerusalém para buscar o Senhor: “Eu mesmo já estou indo” (Zc 8:21, NVI). Nosso exemplo pessoal influencia os outros para que sigam a Deus?

Aplicação

Só para o professor: O Espírito Santo é o supremo autor dos livros bíblicos (2Tm 3:16, 17; 2Pe 1:20, 21). Como podemos estar em sintonia com Ele, a fim de compreender corretamente a Palavra de Deus?


COMENTARIO SEMANAL

Luiz Gustavo S. Assis é formado em teologia pelo Unasp Campus 2 e atualmente exerce a função de pastor distrital no bairro Sarandi, na Zona Norte de Porto Alegre, RS.

Ampliação

Zacarias é o penúltimo profeta a ser estudado neste trimestre. Como mencionamos no comentário anterior, ele foi contemporâneo de Ageu após o retorno dos judeus de Babilônia. A seguir, veremos algumas informações importantes sobre sua obra, mensagem e como esse conteúdo pode ser relevante para você e sua unidade de Escola Sabatina.

Conhecendo o livro

O nome Zacarias é composto do verbo hebraico ‘lembrar’ (zacar) e uma forma abreviada do nome sagrado de Deus (Senhor). Sendo assim, o signifcado do seu nome é “o Senhor Se lembra”. Ele é apresentado como “filho de Baraquias, filho de Ido, o profeta...” (1:1). Isso parece contradizer o que encontramos em Esdras 5:1 e 6:14, onde Zacarias é “chamado filho de Ido”. É importante lembrar que a palavra hebraica para filho (ben) também pode significar descendente. Além disso, quem sabe o pai de Zacarias tenha sofrido morte prematura e seu avô Ido foi o responsável pela sua criação. É importante mencionar que, assim como Jeremias e Ezequiel, Zacarias vinha de uma linhagem sacerdotal, como pode ser notado em Esdras 12:1, 4, 16. É por isso que, ao longo do seu livro, Zacarias demonstra uma preocupação com a reconstrução do Templo (1:16), e também menciona a remoção de impurezas pecaminosas do sumo sacerdote (3:1-7) e de toda a Terra (5:5-11). Outra característica pessoal do profeta é o fato de ele ser chamado de “jovem” (2:4), o que nos faz pensar que Zacarias seria uma criança quando os judeus voltaram de Babilônia.

Todas as oito visões do profeta (1:7-6:8) se passaram numa noite, mais precisamente no dia 15 de fevereiro de 519 a.C. (1:7), e as quatro mensagens proféticas descritas nos capítulos 7 e 8 foram apresentadas a Zacarias no dia 7 de dezembro de 518 a.C. (7:1). A parte final do livro não contém menção nenhuma de natureza cronológica que nos ajude a datá-la. Provavelmente, tenham sido recebidas pelo profeta um bom tempo após as anteriormente descritas.

Basicamente, Zacarias tinha como objetivo enfatizar que Deus não Se esqueceu do Seu povo, nem de Suas promessas feitas ao longo das páginas do Antigo Testamento, como veremos a seguir. Esse é um pensamento inspirador, principalmente naqueles momentos em que podemos ter a sensação de que os planos de Deus falharam. Na verdade, Deus tem tudo sob controle e executará Seus planos no momento certo.

A mensagem de Zacarias

Esboço da obra de Zacarias:

1. Chamado ao arrependimento (1:1-6)

2. Oito visões noturnas e profecias (1:7–6:8)

3. A coroação de Josué como sumo sacerdote (6:9-15)

4. Jejum e o futuro (7; 8)

5. O advento e a rejeição do Messias (9–11)

6. O advento e a aceitação do Messias (12–14)

Os principais assuntos da obra podem ser assim divididos:

a) O futuro imediato de Israel: Foi nessa seção que a lição desta semana se concentrou. Os assuntos discutidos na primeira parte do livro (1–8) têm que ver com os dias do profeta. Zacarias encorajou aqueles que retornaram do exílio enquanto eles se esforçavam para reconstruir o templo, além de chamá-los ao arrependimento (1:2-5) e para demonstrar compaixão e misericórdia para com os necessitados (7:4-14). As visões noturnas de Zacarias demonstravam a contínua preocupação divina com a proteção e restauração do Seu povo (1:16, 17, 20; 2:11, 12; 8:3-23), assim como a importância de Zorobabel e Josué no plano de Deus (3:1-14; 6:9-15).

É curioso que alguns acadêmicos sugerem que o livro de Zacarias teve uma dupla autoria, já que os assuntos tratados na primeira seção do livro não são abordados, pelo menos não de maneira clara, na segunda seção. No entanto, apenas a título de ilustração, em 3:8 há alguns indicativos messiânicos, tema que será discutido com mais precisão a partir do capítulo 9. Em 3:8, se fala de “servo” (Is 42:1-4; 49:1-7; 50:4-9; 52:13–53:12) e “renovo” (Is 11:1; Jr 23:5; 33:5; Zc 6:12-13), termos claramente messiânicos. Ou seja, existem elos literários que unem o livro, não precisando recorrer a uma dupla autoria para fazer sentido.

É aqui também que o profeta é claro em dizer que o exílio de Babilônia não foi uma simples coincidência. Foi resultado da desobediência e infidelidade de Judá para com o Senhor e Seus preceitos (1:4-6; 7:11-14). Uma vez aprendida a lição dos resultados da desobediência, a comunidade judaica dos dias de Zacarias deveria viver a lealdade esperada por Deus (3:7). O problema é que essa lealdade mais tarde se tornou assombroso legalismo, como aquele praticado pelos fariseus nos dias de Cristo. Como diz a máxima popular, a diferença entre o veneno e o remédio é a dosagem.

É nessa seção que temos as oito visões de Zacarias (1:7–6:8). Se você deseja entender melhor o conteúdo e o significado de cada uma delas, leia o auxiliar da Lição do Professor clicando aqui

b) O futuro distante de Israel: Os seis últimos capítulos de Zacarias focalizam especialmente um período futuro da restaurada comunidade judaica. Essas profecias revelam o plano de Deus de trazer poderosas e maiores bênçãos para Jerusalém: Deus vingaria Seu povo ao destruir seus inimigos (9:1-8); o grande Rei de Israel surgiria em Jerusalém, inaugurando um tempo de paz (9:9-17); e Deus ajuntaria Seu povo disperso (10:1–11:3). Os capítulos finais culminam na visão da vitória final de Deus sobre aqueles que continuaram resistindo à Sua vontade (12:1-9) e da purificação da Terra e do povo (13:1-9). O guerreiro divino retornará, e todos os humanos serão submetidos ao Seu reinado (14:1-21). As visões de Zacarias da vinda de um rei e de uma vitória definitiva sobre o mal aponta não somente para o ministério terrestre de Cristo, mas também para Sua vitória final descrita no Apocalipse.

A última parte do livro será abordada com mais profundidade no próximo comentário.

A relevância da mensagem de Zacarias

Seguem três breves aplicações da mensagem de Zacarias:

“Vestes finas”: Em Zacarias 3, o sumo sacerdote Josué é descrito como estando diante do Anjo do Senhor, um título comum ao Cristo pré-encarnado nas páginas do Antigo Testamento. Josué se encontra com vestes sujas e sendo acusado por Satanás. O substantivo hebraico satan significa adversário. Em outras passagens das Escrituras (Jó 1:6-12; 2:1-7), Satanás é descrito como nosso grande adversário. Em Apocalipse ele é chamado de “acusador de nossos irmãos” (cf. 12:10). Se temos aqui um adversário, o sumo sacerdote era um representante da nação diante de Deus e, ao vermos esse representante com vestes sujas diante do “Anjo do Senhor”, isso era um símbolo do pecado do povo. As acusações de Satanás não prevaleceram contra Josué. Ao contrário, o Anjo do Senhor repreendeu Seu adversário. Josué teve suas vestes sujas trocadas por “vestes finas” e sua iniquidade foi removida. Não foi por nada que Josué tenha feito ou dito, mas simplesmente porque o Anjo do Senhor quis assim (3:2).

Esse é um dos clássicos episódios do Antigo Testamento que nos ajudam a entender o processo da justificação do pecador. Lembro-me de uma das histórias das “Crônicas de Nárnia”, escritas por C. S. Lewis, quando um garoto chamado Edmundo havia traído seus irmãos e prestado serviços a uma rainha diabólica. Curiosamente, após seu pecado ter sido perdoado pelo Leão Aslam, Edmundo é chamado dejusto. A graça de Deus é capaz de perdoar uma multidão de pecadores arrependidos. Isso ocorre quando nos colocamos diante de Cristo com nosso pecado estampado em nosso semblante de humilhação. É nesse instante que somos justificados pela maravilhosa graça do Senhor Jesus Cristo. O autor do hino “Graça Excelça”, John Newton, certa vez declarou:

“Eu não sou o que eu deveria ser, eu não sou o que eu gostaria de ser, eu não sou aquilo que eu espero ser na vida porvir, mas ainda assim, eu não sou aquilo que era, e pela graça de Deus eu sou o que sou”.

Somente a graça de Cristo é capaz de mudar nosso coração e silenciar nosso adversário.

“Mas pelo meu Espírito”: Em Zacarias 4 temos uma visão relacionada com Zorobabel, um dos líderes da comunidade pós-exílica. Essa foi a quinta visão do profeta Zacarias, na qual é garantido que o templo seria reconstruído e os propósitos divinos seriam alcançados pelo poder do Seu Espírito, que trabalharia através de Seus dois servos: Zorobabel, o governador; e Josué, o sumo sacerdote.

Hoje, não é nossa responsabilidade construir um templo. Não existe essa preocupação para o povo de Deus no Novo Testamento. Mas há uma obra a ser feita, uma obra mais desafiadora do que a construção de uma estrutura física. Ultimamente, a Igreja Adventista ao redor do mundo tem falado sobre o evangelismo em grandes cidades. Atualmente, as maiores cidades do mundo são Tokyo, Delhi, São Paulo, Mumbai, Cidade do México e Nova York. Tais territórios são campos missionários desafiadores para o adventismo. O mesmo pode ser dito de Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília, Campo Grande, Belo Horizonte, Manaus, etc.. Sem contar com os inúmeros países fechados para a pregação do evangelho.

Como alcançar tantas pessoas? Habilidades retóricas e tecnologia soam como indispensáveis. Conhecimento bíblico e teológico são de grande importância. Métodos de evangelismo e teorias de plantio de igreja precisam ser aprendidos. Mas nada, absolutamente nada pode ser comparado com a poderosa influência do Espírito Santo na vida de um homem e uma mulher consagrados a Deus. Lembro-me de Dwight Moody, o grande evangelista de Chicago que ergueu sua voz nos Estados Unidos, Inglaterra e Escócia, pregando sobre a maravilhosa pessoa de Jesus Cristo. Moody teve sua vida transformada quando alguém lhe disse: “o mundo ainda está para ver o que Deus é capaz de fazer com um homem totalmente consagrado a Ele”. Após ler uma de suas biografias, creio que Moody experimentou isso em sua vida.

Antes de avançarmos para qualquer atividade missionária, é necessário lembrarmos deste verso: “Não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4:6). Esse foi o segredo para realizar a obra de Deus, nos dias de Zorobabel, nos dias da igreja primitiva no 1º século d.C., e deve ser o segredo aprendido e aplicado por nós hoje.

NKJV Andrews Study Bible, p. 1213.


Vídeos

Introdução - Esboço da Lição “Busque ao Senhor e Viva”  (aqui).

Esboço da Lição 11 - Visões de Esperança (Zacarias)  (aqui).






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