segunda-feira, 13 de maio de 2013

ES - Lição 7 - O povo especial de Deus (Miqueias) – 2º Trim, 2013










Lição 7 - O povo especial de Deus (Miqueias)


11 a 18 de maio






Sábado à tarde     Ano Bíblico: 2Cr 5–7 


VERSO PARA MEMORIZAR:


“Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus” (Mq 6:8).


Leituras da Semana:

Pensamento-chave: Mesmo em meio à pior apostasia, o Senhor estava disposto a perdoar e curar Seu povo.

O profeta Miqueias ministrou em um dos mais obscuros períodos da história de Israel. Havia muito tempo que o país tinha sido dividido em dois reinos. Finalmente, a Assíria pôs fim ao reino do norte, e Miqueias notava o mal e a violência invadindo Judá, no sul. Ele pregou contra os pecados mortais da desonestidade, injustiça, suborno e desconfiança. Miqueias foi o primeiro profeta bíblico a prever a destruição de Jerusalém (Mq 3:12).



No entanto, por inspiração divina, o profeta viu luz nesse tempo de escuridão. Com a ajuda da perspectiva de Deus, ele olhou além do castigo iminente. Miqueias proferiu palavras de encorajamento e declarou que o Líder ungido do Senhor viria de Belém. O Messias seria o líder que salvaria Israel e falaria de paz às nações, ensinando-as a converter “suas espadas em relhas de arado” (Mq 4:3). A repreensão divina seria o canal de restauração e bênçãos supremas.


Domingo   Ano Bíblico: 2Cr 8, 9 

A agonia do profeta

Em Miqueias 1:1-9, o profeta convida toda a Terra a testemunhar o juízo de Deus contra os pecadores. As cidades capitais de Samaria e de Jerusalém são apontadas porque seus líderes não foram exemplos do que significa seguir a Deus de todo o coração. Essas duas cidades seriam as primeiras a sofrer a destruição.


O pensamento do juízo destrutivo produziu verdadeira tensão na vida de Miqueias. Visto que seu chamado profético o uniu ao propósito de Deus, ele não tinha escolha, senão anunciar o que estava por vir no futuro próximo. Mas o profeta também amava o povo ao qual ele pertencia e a ideia de seu cativeiro o levou a lamentar. Muitas vezes, uma notícia má tinha o efeito mais devastador sobre a mente e o corpo do profeta do que sobre os destinatários.


1. O que os textos a seguir ensinam sobre a difícil condição dos profetas? Nm 11:10-15; 1Rs 19:1-4; Jr 8:21–9:2; Ez 24:15-18; 2Co 11:23-27

Os profetas de Deus ficavam muito envolvidos nas mensagens que anunciavam. Eles não gostavam de falar sobre as coisas terríveis que aconteceriam. Muitas vezes, usavam lamentações para expressar suas reações aos desastres iminentes. A dor deles era real. Para os ouvintes, a mensagem estava contida tanto nas palavras proféticas quanto nos sinais externos, que muitas vezes revelavam uma dor profunda que provinha do coração. A reação de Miqueias ao juízo divino nos faz lembrar de Isaías, que por três anos andou seminu e descalço, como sinal visível da vergonha que o cativeiro traria. Podemos pesquisar também sobre o grande sofrimento que Ellen G. White suportou em seu ministério. Isso nos ajudará a entender melhor o que os servos de Deus tiveram que enfrentar.

Leia 1 Pedro 4:14-16. Depois considere a si mesmo e as provas pelas quais está passando. Quanto sofrimento tem ocorrido por causa de sua fidelidade a Deus? Você tem sofrido devido à infidelidade?




Segunda      Ano Bíblico: 2Cr 10–13 


Aquele que trama iniquidade

2. Quais são os pecados que ameaçam trazer juízo sobre as pessoas? Mq 2:1-11; Mq 3

A ascensão de Acaz ao trono pôs Isaías e seus associados face a face com circunstâncias mais aterradoras do que as que até então tiveram lugar no reino de Judá. Muitos que anteriormente haviam resistido às influências sedutoras de práticas idólatras estavam então sendo persuadidos a tomar parte na adoração de divindades pagãs. Príncipes em Israel se mostravam infiéis ao seu dever; falsos profetas se levantavam com mensagens que levavam ao extravio, e até alguns dos sacerdotes estavam ensinando por interesse. Mesmo assim os líderes em apostasia ainda conservavam as formas do culto divino e presumiam ser contados entre o povo de Deus.


“O profeta Miqueias, que durante esses tempos conturbados deu seu testemunho, declarou que os pecadores de Sião, ao mesmo tempo que afirmavam estar apoiados no Senhor, e que em blasfêmia se vangloriavam dizendo: ‘Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá’, continuavam a edificar ‘a Sião com sangue, e a Jerusalém, com perversidade’” (Mq 3:11, 10; Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 322).



Um dos problemas constantes que a nação hebraica enfrentava era o engano de que seu status especial como povo de Deus – seu conhecimento do verdadeiro Deus, ao contrário da tolice da idolatria pagã (Sl 115:4-9) – os tornava de alguma forma imunes à retribuição divina. A terrível verdade, porém, é que precisamente porque eles tinham um status especial diante de Deus, seriam considerados muito mais culpados por seus pecados. Como no livro de Deuteronômio, repetidamente o Senhor os advertiu de que todas as bênçãos, proteção e prosperidade que seriam deles eram condicionais à obediência aos Seus mandamentos, como é visto nesta advertência: “Tão somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas coisas que os teus olhos têm visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos” (Dt 4:9).


Tentamos enganar a nós mesmos quanto ao perigo de cometer o mesmo erro de Israel no passado? Pelo fato de possuirmos muita luz, pensamos que não podemos ser punidos?


Terça      Ano Bíblico: 2Cr 14–16 

O novo Rei de Belém

No livro de Miqueias, o humor muitas vezes muda drasticamente da tristeza para a esperança sublime. Essa esperança é vista em uma das mais famosas profecias messiânicas.

3. Quem foi mencionado em Miqueias 5:2? O que aprendemos sobre Ele nesse verso? Jo 1:1-3; 8:58; Cl 1:16, 17

De uma pequena cidade da Judeia viria Alguém da eternidade para ser governante em Israel. Miqueias 5:2 é um dos mais preciosos versos bíblicos, escrito para fortalecer a esperança do povo que aguardava ansiosamente o Líder ideal prometido pelos profetas. Seu governo conduziria a um tempo de força, justiça e paz (Mq 5:4-6).


Davi era natural de Belém, cidade também chamada de Efrata (Gn 35:19). A menção dessa cidade destaca a origem humilde tanto de Davi quanto de seu futuro sucessor, que seria o verdadeiro Pastor do povo (Mq 5:4). Na humilde cidade de Belém o profeta Samuel ungiu o filho mais novo de Jessé, Davi, que devia ser rei de Israel (1Sm 16:1-13; 17:12). Quando os sábios foram à procura do recémnascido “Rei dos judeus”, o rei Herodes perguntou aos especialistas nas Escrituras onde deveriam procurá-Lo (Mt 2:4-6). Eles mencionaram a ele essa passagem, que predizia que o Messias viria da pequena cidade de Belém.



Tão incompreensível como isso seja para nossa mente finita e caída, esse bebê era o Deus eterno, Criador dos céus e da Terra. “Desde os dias da eternidade o Senhor Jesus Cristo era um com o Pai” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 19). Por mais incrível que seja a ideia, esta é uma das verdades mais fundamentais do cristianismo: O Deus criador tomou sobre Si a humanidade e nessa humanidade Se ofereceu como sacrifício pelos nossos pecados. Se tomarmos tempo para pensar sobre o que isso nos ensina a respeito do valor de nossa vida e do que significamos para Deus, podemos ter uma experiência que transforma a vida. Quando tantas pessoas lutam para encontrar propósito e significado para sua existência, temos o fundamento da cruz, que não apenas nos firma no significado de nossa vida, mas também nos dá a esperança de algo maior do que aquilo que este mundo pode oferecer.


Quarta      Ano Bíblico: 2Cr 17–20 

O que é bom

No início de Miqueias 6, Deus dialogou com Seu povo, listando todas as coisas que tinha feito em seu favor. Em resposta, o adorador que ia ao templo perguntava o que ele podia fazer para agradar a Deus. O que constitui uma oferta aceitável: “bezerros de um ano”, milhares de carneiros”, “dez mil ribeiros de azeite?”, ou até mesmo o filho primogênito do adorador? Há uma constante progressão do tamanho e do valor das ofertas especificadas no texto.

4. Leia Miqueias 6:1-8. A verdade é apenas doutrina correta e compreensão detalhada da profecia, ou Deus espera algo mais? Mt 23:23

O profeta declarou que Deus já revelou o que Ele quer. Por meio dos ensinamentos de Moisés, o povo sabia o que Deus graciosamente tinha feito por ele (Dt 10:12, 13). A resposta de Miqueias não era uma nova revelação que sinalizava uma mudança nos requisitos de Deus. Sacrifícios e serviços sacerdotais não eram a primeira preocupação de Deus. O supremo desejo do Senhor era ter um povo que fosse justo para com seus semelhantes, com devoção constante e amor para com o Senhor. A oferta mais extravagante que as pessoas podem dar a Deus é a obediência.


Miqueias 6:8 é a mais sucinta declaração da vontade de Deus para Seu povo. O texto resume todos os ensinamentos proféticos sobre a verdadeira religião: uma vida que revele a justiça, misericórdia e intimidade com Deus. Justiça é algo que as pessoas fazem quando são movidas pelo Espírito Santo. Tem a ver com retidão e igualdade para todos, especialmente os fracos e impotentes que são explorados por outros. Bondade significa demonstrar amor, lealdade e fidelidade aos outros de modo livre e espontâneo. Andar com Deus significa colocá-Lo em primeiro lugar e viver em conformidade com Sua vontade.


Por que é mais fácil guardar o sábado estritamente do que praticar a justiça, amar a misericórdia e andar humildemente diante de Deus?

Quinta      Ano Bíblico: 2Cr 21–23 

Nas profundezas do mar

O livro de Miqueias começa com uma descrição dos juízos, mas termina com palavras de esperança. Há pessoas que tentam minimizar ou negar a realidade dos juízos de Deus. Fazer isso é cair na armadilha em que caíram os contemporâneos de Miqueias, que acreditavam que Deus nunca mandaria juízos sobre a nação escolhida.


A justiça de Deus é o outro lado do Seu amor e preocupação. A boa notícia apresentada por Miqueias é que a punição nunca é a última palavra de Deus. A ação divina nas Escrituras se move constantemente do juízo para o perdão, da punição para a graça e do sofrimento para a esperança.


5. Leia Miqueias 7:18-20. Como a esperança do evangelho é revelada nesses versos? Por que precisamos dela desesperadamente?

Os versos finais de Miqueias apresentam seu louvor cheio de esperança. A pergunta “Quem, ó Deus, é semelhante a Ti[...]”? Corresponde ao nome de Miqueias, que significa “Quem é como o Senhor?” Ela serve como lembrete da singularidade de Deus e afirma a verdade de que não há ninguém igual a Ele. Como poderia haver? Afinal, somente Ele é o Criador. Tudo o mais são criaturas. Ainda mais importante, nosso Criador é o Deus da graça, do perdão, um Deus que foi aos extremos mais inimagináveis possíveis a fim de nos salvar da destruição que seria, de modo justo, nossa recompensa. Ele teria feito isso pela nação hebraica e também fará o mesmo por nós.


É possível que sejamos rodeados por circunstâncias difíceis e experiências dolorosas que nos deixem perguntando por que Deus permite que tudo isso aconteça. Às vezes, é muito difícil entender as coisas. Em tais momentos, nossa esperança repousa apenas no Senhor, que promete lançar nossos pecados nas profundezas do mar. Há esperança para o futuro ao lembrar o que Deus fez no passado.


Considere sua vida com atenção. Por que sua única esperança está na promessa de que Deus lançará seus pecados “nas profundezas do mar”?


Sexta       Ano Bíblico: 2Cr 24, 25 

Estudo adicional

Se Jerusalém tivesse conhecimento do que era seu privilégio saber, e dado ouvidos à luz que o Céu lhe tinha enviado, poderia ter se destacado na alegria de sua prosperidade, tendo sido rainha de reinos, livre na força do poder dado por seu Deus. Não teria havido soldados armados às suas portas [...] O glorioso destino que felicitaria Jerusalém, houvesse ela aceitado o Redentor, surgiu aos olhos do Filho de Deus. Viu que, por meio dEle, ela poderia ter sido curada de sua grave enfermidade, libertada da escravidão e estabelecida como poderosa metrópole da Terra. De suas muralhas partiria a pomba da paz, em direção de todas as nações. Ela seria o diadema de glória do mundo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 577).

Perguntas para reflexão

1. Se você quer entender em um contexto mais moderno o sofrimento que os profetas de Deus muitas vezes experimentaram, leia o livro Vida e Ensinos, de Ellen G. White. O que esse livro ensina sobre as lutas e provações que fiéis mensageiros de Deus podem enfrentar?


2. É tão fácil se envolver com as formas religiosas, tradições e rituais, os quais podem ser bons. Porém, o que acontece quando essas formas e rituais se tornam fins em si mesmos, em vez de nos conduzir para o que realmente significa ser um seguidor do Deus a quem adoramos com essas formas?



3. Pense mais na ideia da encarnação, o conceito de que o Deus criador tomou sobre Si a natureza humana. Como um teólogo medieval escreveu: “Retendo tudo o que Ele era, Cristo tomou sobre Si o que Ele não era”, isto é, a nossa humanidade. Pense sobre o que essa surpreendente verdade revela acerca do amor de Deus por nós. Por que essa verdade deve nos encher de esperança, gratidão e louvor, independentemente das circunstâncias?


Respostas sugestivas: 1. Moisés sofreu por causa das muitas reclamações de Israel no deserto; Elias foi ameaçado de morte por Jezabel; Jeremias lamentou o sofrimento e os pecados do povo; Ezequiel perdeu a esposa como sinal da tragédia que sobreviria a Israel; Paulo fez muitos sacrifícios para pregar o evangelho. 2. Planejar e executar o mal; ganância, desonestidade e violência; roubo; falsas profecias; odiar o bem e amar o mal; hipocrisia. 3. O Messias, eterno Rei de Israel, que nasceria em Belém para salvar a humanidade; Ele é o Criador e Redentor. 4. Deus espera que creiamos na verdadeira religião; mas além das formalidades religiosas, Ele espera que pratiquemos a justiça, amemos a misericórdia e andemos humildemente diante do Senhor. A religião exterior deve caminhar com a espiritualidade interior. 5. Deus perdoa nossos pecados e os esquece; em Sua misericórdia, Ele lançará nossas iniquidades nas profundezas do mar e manterá a fidelidade ao Seu povo. Sem o perdão de Deus, não temos esperança!


ESCOLA SABATINA






Texto-chave: Miqueias 6:8

O aluno deverá...

Conhecer: Que Deus revela o que é bom em Sua Palavra. Sua revelação nos dá a compreensão que não podemos obter de outra forma. Deus quer apenas o nosso melhor. Por isso, Ele nos dá instruções e leis.

Sentir: Desejo de estar perto do Senhor, de Seu caráter amoroso e desfrutar Sua presença.

Fazer: Passar tempo com Ele. Como resultado, Seu amor e bondade serão vistos em nosso caráter, enquanto agimos como o Senhor.

Esboço

I. Saber: Andar humildemente com o Senhor

A. Como você pode andar humildemente com o Senhor?

B. Por que é tão difícil exercer misericórdia?

C. O que significa praticar a justiça?

II. Sentir: Amar a misericórdia

A. Qual é a diferença entre demonstrar misericórdia e amar a manifestação da misericórdia?

B. Como você se sente ao perdoar alguém que não merece?

III. Fazer: Praticar a justiça

A. Por que é tão importante exortar o povo de Deus a praticar a justiça?

B. Como você pode harmonizar misericórdia e justiça nas decisões de sua igreja ao lidar com questões problemáticas?

C. Convide os alunos da classe a partilhar suas experiências pessoais de quando eles lutaram para decidir se mostrariam misericórdia ou justiça a uma pessoa culpada.

Resumo: O profeta Miqueias explicou quem é Deus. Depois, exortou as pessoas a andar com Ele para que refletissem Seu caráter, ou seja, amar a demonstração de misericórdia e fazer o que é justo. Somente contemplando Deus iremos imitá-Lo e ser como Ele é. 


Ciclo do Aprendizado

Motivação

Focalizando a Palavra: Miqueias 6:8


Conceito-chave para o crescimento espiritual: Deus perdoa, mostra misericórdia e age com justiça. Quando andamos humildemente com Ele, aprendemos a amar a misericórdia e fazer o que é justo. Ao fazer isso, refletimos Seu caráter.



Só para o professor: Um excelente resumo da mensagem de Miqueias é encontrado no fim de seu livro (Mq 7:18-20). Essa passagem é um jogo de palavras com o nome do profeta (Miqueias significa “Quem é como o Senhor?”), porque ela também começa com a pergunta “Quem, ó Deus, é semelhante a Ti [...]?” A resposta esperada para essa pergunta retórica é “ninguém”, porque Deus é único. Ele perdoa o pecado, deleita-Se na compaixão e deseja demonstrar misericórdia. Ele é sempre fiel, ama a misericórdia, e age com justiça.

Esse Deus de graça é o Deus do Antigo Testamento. Não há diferença entre o Deus do Antigo Testamento e o do Novo Testamento. Isso está em oposição a Marcião, que já no segundo século depois de Cristo, fez uma distinção incorreta entre o que ele caracterizou como um Deus do Antigo Testamento, severo, justo, cruel e irado, e Jesus Cristo, o Deus do Novo Testamento, amoroso, perdoador e bondoso. A realidade é que o Deus que criou a humanidade e tirou Israel do Egito e o levou para a Terra Prometida é exatamente o mesmo Deus que morreu por nós no Calvário! “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hb 13:8).


Discussão de abertura: As pessoas muitas vezes não entendem o Antigo Testamento e imaginam o Deus do Antigo Testamento como um Deus de guerra, sangue, punição e julgamento, enquanto ignoram as imagens ainda mais severas de um Deus justo no Novo Testamento (veja, por exemplo, Mt 23:13-39; 24:51; At 5:1-11; Ap 14:9-11; 19:17-21). No entanto, há apenas um Deus bíblico, que é amor (Êx 34:6, 7; 1Jo 4:16). É preciso corrigir nossa interpretação das Escrituras, geralmente distorcida, e não o caráter de Deus. O Senhor é o Deus de amor, verdade, justiça e liberdade.


Perguntas para discussão:


1. Na lição desta semana, qual é o verso bíblico mais poderoso para encorajar o cristão na luta contra o mal?

2. Qual é o significado da vitória de Cristo na cruz? Que implicações isso tem para a compreensão de Deus como o Deus do amor e justiça?

Compreensão

Só para o professor: Miqueias foi um profeta do oitavo século antes de Cristo (entre 750 a.C. e 686 a.C.), contemporâneo de Isaías. Sua mensagem é dirigida à sua própria geração, mas especialmente ao remanescente (esse termo aparece cinco vezes em seu livro: Mq 2:12; 4:7; 5:7, 8; 7:18).


A condição da sociedade em que ele vivia parece ser a que ele descreveria se vivesse em nossa sociedade pós-moderna (leia especialmente Mq 7:2-6): Não havia pessoas piedosas, a violência e o derramamento de sangue prevaleciam em todos os lugares, amigos traíam-se, as melhores pessoas eram como espinheiros, os que estavam no poder pediam subornos, os juízes estavam corrompidos, havia conspiração em toda parte, não se podia confiar em vizinhos, amigos ou cônjuge, filhos estavam em conflito com os pais, etc. Somente a mensagem de Deus tinha poder para curar esses relacionamentos quebrados.



Comentário Bíblico

I. O que Deus pede

(Recapitule com a classe Mq 6:8.)


O livro não foi escrito apenas para informação. A Palavra de Deus tem poder para transformar seus leitores. Miqueias levantou questões muito importantes. Se Deus é amoroso, perdoador, misericordioso, compassivo, como podemos agradá-Lo? Como podemos obter Seu favor? Sacrificando animais? Apresentando-Lhe dádivas especiais? Sacrificando o filho primogênito? Absolutamente, não! Deus não tem prazer em rituais nem na religião externa e formal. Ele quer mais. Como devemos nos aproximar do Senhor? A resposta clara é apresentada em Miqueias 6:8: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.”



A versão bíblica The New Living Translation [Tradução Nova Vida] contém as seguintes palavras: “Não, ó povo, o Senhor lhe disse o que é bom, e isso é o que Ele pede de você: fazer o que é justo, amar a misericórdia e andar humildemente com seu Deus.”



Miqueias 6:8 é o verso por excelência para a ética bíblica e descreve o verdadeiro estilo de vida do cristão. Para entender melhor o que Deus está dizendo por meio de Miqueias, precisamos nos familiarizar com uma característica essencial do pensamento hebraico. Quando os autores bíblicos queriam explicar uma sequência de ações diferentes, eles as descreviam normalmente a partir do efeito para a causa. Esse princípio funciona do visível para o invisível, do superficial para o real, do exterior para o interior. Pensamos e falamos de forma diferente hoje. Explicamos as coisas da causa para o efeito.



Em outras palavras, para entender o que Miqueias estava realmente dizendo, para captar sua mensagem, é preciso inverter a sequência dos pensamentos. Precisamos começar a estudar esse verso a partir do fim. Assim, a sequência correta para nós hoje é:


Primeiro, “Andar humildemente com Deus”. Essa é a causa de todas as outras ações descritas.

Segundo, “Amar a misericórdia!” Esse é o primeiro resultado.

Finalmente, “Praticar a justiça!” Essa é a consequência adicional.


Pense nisto: Como podemos obter o favor de Deus? Quais são os efeitos de caminhar humildemente com o Senhor?


II. Andar com o Senhor!

(Recapitule com a classe Gn 5:24.)


Em alguns países europeus, quando dois jovens estão profundamente apaixonados e namorando, as pessoas descrevem esse relacionamento com a expressão idiomática “eles andam juntos”. O significado dessa expressão é que o casal gosta de estar junto, deseja conhecer um ao outro e está apaixonado.



Caminhar com o Senhor significa amá-Lo, conhecer mais e mais quem Ele é, como Enoque, que andou com Deus, “e já não era, porque Deus o tomou para Si” (Gn 5:24).



Dessa forma, seremos semelhantes a Ele. Aquele a quem amamos, imitamos. A pessoa que escolhemos para imitar faz a diferença. Tudo depende do nosso desejo de ser como Deus: amorosos, bondosos, perdoadores, misericordiosos, servidores, compassivos e altruístas.


É muito fácil ser espiritualmente orgulhoso, confiando em nossas realizações bem-sucedidas de curto prazo, mas é muito enganoso e perigoso se concentrar nelas. A decepção é amarga! Por isso, Miqueias salientou que precisamos andar humildemente com o Senhor.


Pense nisto: Como você pode ter certeza de que a rotina diária e as preocupações da vida não o afastam da caminhada com o Senhor? Como você pode andar com o Senhor enquanto trabalha, fala, estuda ou se diverte?


III. Amar a misericórdia e praticar a justiça

(Recapitule com a classe Mq 6:8.)


Uma coisa é demonstrar misericórdia e outra é amar essa prática. Precisamos amar a prática do perdão, não ser impelidos nem forçados a fazer isso. Devemos amar de modo altruísta, como Deus ama. Agir de maneira abnegada, como Deus age, é possível somente pelo Seu poder. Precisamos ser exemplos vivos da extraordinária graça de Deus. Amar a demonstração da misericórdia traz resultados surpreendentes.



Quando podemos saber como praticar a justiça? Somente quando andamos humildemente com o Senhor e amamos a prática do perdão, da misericórdia e da compaixão. Esse é o resultado de uma caminhada íntima com o Senhor. Quando praticamos o amor, podemos saber como defender a verdade e a justiça e como ter paixão pela justiça.



Pense nisto: O que significa “amar” a misericórdia? Como podemos perdoar e demonstrar misericórdia às pessoas quando elas repetidamente cometem os mesmos erros? O que significa praticar a justiça?


Aplicação

Só para o professor: Deus lança todas as nossas iniquidades nas profundezas do mar. Utilize a seguinte história para ilustrar esse conceito e ajudar os alunos a perdoar livremente como Deus nos perdoa.


COMENTARIOS



Luiz Gustavo S. Assis é formado em teologia pelo Unasp Campus 2 e atualmente exerce a função de pastor distrital no bairro Sarandi, na Zona Norte de Porto Alegre, RS.


Ampliação


Há alguns anos ouvi uma pequena história de um homem que havia acabado de comprar um burro. O burro empacou a alguns metros do local em que fora vendido. A paciência do comprador se esgotou e nenhum sinal de mudança foi demonstrado pelo animal. Foi quando um suposto “especialista” em burros que estava a certa distância sugeriu para o homem que, em vez da agressividade, ele devia falar de maneira carinhosa com o animal empacado. Alguns elogios e promessas de bons tratos foram ditos, mas sem sucesso. O “especialista” riu e sem cerimônias pegou um pedaço de pau e o acertou na cabeça do burro, sussurrou algo em seu ouvido e o burro o seguiu. “Antes de falar com ele, você precisa despertar sua atenção”, justificou o “especialista”.



Deus estava tentando de todas as formas obter a atenção de Israel! Enviou Oseias e Amós. Agora estava enviando Miqueias (1:1). Os três viveram no mesmo período e tinham mensagens parecidas, apesar da abordagem ser diferente em cada um dos livros. Infelizmente, Israel continuava empacado e não havia nada que despertasse sua atenção. Diferentemente da atitude do burro, o reino do norte não se voltou para o Senhor. Será que estamos fazendo melhor? Em lugar de ser apenas uma peça literária do 8º século a.C., a mensagem do profeta Miqueias pode ser uma poderosa ferramenta para corrigirmos conceitos e práticas da nossa vida religiosa.

I. Conhecendo o livro

O nome Miqueias significa “Quem é como o Senhor?”, praticamente o mesmo significado do nome Miguel, “Quem é como Deus?” (Dn 10:13; 12:1), nome aplicado a Cristo em outras partes da Bíblia. Curiosamente, em Miqueias 7:18 existe um trocadilho com o nome do profeta e uma pergunta levantada por ele mesmo (“Quem, ó Deus, é semelhante a Ti,...”). Miqueias era natural de um povoado chamado Moresete [ou Moresete-Gate (1:14)], que ficava uns 40 km a sudoeste de Jerusalém. Sua mensagem foi proclamada em toda aquela região.



Seu livro foi escrito durante um período tenso para o povo de Judá. Logo em 1:1 somos informados de que seu ministério profético ocorreu durante os reinados de Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá, o que deve ter ocorrido entre os anos 742–687 a.C. Durante todos esse anos, os assírios que mencionamos no comentário do livro de Jonas, estavam se fortalecendo e se tornando uma ameaça cada vez maior para todos os povos do Antigo Oriente Médio. Apresento abaixo três eventos significativos desse período:

- Entre 734-732 a.C., o rei assírio Tiglate Pileser III liderou uma campanha militar com Aram (Síria), Filistia, e partes de Israel e Judá. O reino do Norte (Israel) perdeu muito do seu território.

- Em 722 a.C., Samaria foi destruída e Israel foi conquistado pelos assírios.

- Em 701 a.C., Judá se rebelou contra a Assíria, que nessa época era governada pelo sanguinário Senaqueribe. Diversas cidades do território de Judá foram destruídas e conquistadas. Esse é o contexto do primeiro capítulo do livro de Miqueias.

Qual era o motivo por detrás da mensagem do profeta? Bem, quando lemos as Escrituras, é importante estarmos atentos a palavras que se repetem ao longo do texto. No caso de Miqueias, as palavras “transgressão” e “pecado” aparecem juntas em diversos textos (1:5, 13; 3:8; 6:7). É provável que nelas encontremos os motivos que levaram Miqueias a proclamar sua mensagem.



Fazer uma diferença entre as duas não é algo muito simples em português. Já na língua em que Miqueias escreveu a diferença entre esses dois vocábulos é mais clara. “Transgressão” é a palavra hebraica pesha’, cujo significado é rebelar-se. Outros significados poderiam incluir litígio e pecado. Mesmo sabendo que algo é errado, o rebelde o faz. Israel tinha plena consciência daquilo que era recomendado pelo Senhor, e ainda assim dirigia-se de maneira deliberada para o mal. Pesha’ também é conhecido como o “pecado da mão levantada” (Nm 15:30, 31). Já a palavra “pecado” é a tradução da palavra hatta’, cujo principal significado é errar o alvo.  A prática de qualquer um desses pecados, por rebeldia ou por descuido moral, resulta em ‘awon, traduzido em português como iniquidade (Mq 7:19), a sentença sobre o pecador (em termos jurídicos) e culpabilidade. Na última parte do nosso estudo veremos como essas três palavras têm implicações claras para o que Cristo realizou por nós na cruz.



Mesmo diante de uma audiência rebelde e falha, o Deus de Israel queria ter os ouvidos do Seu povo atentos às Suas palavras e expectativas. A seguir, veremos quais eram os principais temas da pregação do profeta Miqueias.

II. A mensagem de Miqueias

O livro de Miqueias poderia ser esboçado da seguinte forma:

I. Julgamento contra Israel e Judá (1–­3)

II. Existe esperança para Judá e Israel (4–5)

III. O caso do Senhor contra Israel (6)

IV. A miséria se transforma em triunfo (7)

a) Julgamento contra os opressores: Deus chamou Miqueias para denunciar os pecados dos líderes políticos e religiosos. Eles abusavam do poder a eles concedido e conspiravam para fazer o mal (2:1; 7:3), cobiçavam e defraudavam outros nas suas propriedades (2:2; 6:10); roubavam e saqueavam (2:8); odiavam o bem e amavam o mal (3:2); oprimiam o pobre (3:3); desprezavam a justiça e distorciam a verdade (3:9); aceitavam suborno (3:11; 7:3); usavam suas posições religiosas para lucro (3:11); envolviam-se em negócios e práticas desonestas (6:11); agiam com violência e engano (6:12); e assassinavam pessoas do próprio povo (7:2). Por causa de tudo isso, Deus traria destruição sobre Samaria (1:6, 7), Jerusalém (1:12; 3:12; 4:10), os gananciosos proprietários de terra (2:3-5), líderes corruptos (3:4) e sobre os falsos profetas (3:5-7). Nada de injusto passa de maneira despercebida diante de Deus.

b) RestauraçãoMiqueias também declarou que, após esse julgamento, Deus perdoaria Seu povo (7:9), trazendo-os de volta do exílio em Babilônia (4:10) e restaurando o domínio de Jerusalém (4:8, 13).

c) JustiçaDo que o Senhor se agrada? “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a misericórdia e andes humildemente com o teu Deus? (6:8). Os versos anteriores falam das intenções religiosas que os contemporâneos do profeta apresentavam diante de Deus para agradá-Lo. Com isso em mente, veja o que Ellen White escreveu: “Muitos se têm na conta de cristãos, simplesmente porque concordam com certos dogmas teológicos. Não introduziram, porém, a verdade na vida prática. Não creram nela nem a amaram; não receberam, portanto, o poder e a graça que advêm mediante a santificação da verdade. Os homens podem professar fé na verdade; mas, se ela não os torna sinceros, bondosos, pacientes, dominados, tomando prazer nas coisas de cima, é uma maldição a seu possuidor e, por meio de sua influência, uma maldição ao mundo” (O Desejado de Todas as Nações, p. 309, 310). As inúmeras atividades religiosas do povo de Judá não produziram uma mudança em seus corações

III. A relevância da mensagem de Miqueias

a) A destruição de Laquis (1:13):Senaqueribe, rei da Assíria, tinha em seu palácio diversos painéis com cenas da destruição da cidade de Laquis. Esses painéis foram descobertos em 1820, no palácio desse rei em Nínive, a capital do Império Assírio. Muitas atrocidades cometidas pelos assírios naquele território de Judá podem ser vistas ao longo dos quase 25 metros de relevos decorativos! Imagine quão intimidador era para um rei estrangeiro entrar nesse palácio para tratar de assuntos administrativos e contemplar aquelas terríveis cenas.

(Os relevos da destruição de Laquis podem ser visitados no Museu Britânico, em Londres. Foto: blog.bibleplaces.com)














(Judeus de Laquis sendo levados como prisioneiros pelos soldados assírios)


O interessante é que nesses relevos podemos ter a explicação do porquê Laquis foi destruída. Entre os despojos levados pelos soldados assírios, observam-se dois queimadores de incenso. O único lugar em que se deveria queimar incenso era no Templo, em Jerusalém. Pode ser que os habitantes de Laquis não tenham apoiado Ezequias na sua reforma espiritual em Jerusalém alguns anos antes dessa trágica destruição (cf. 2Cr 29–31), e como resultado, a bênção de Deus fora retirada.



Para alguns, isso é tão insignificante quanto assistir a uma partida de futebol no sábado à tarde, uma rápida olhada num site de conteúdo pornográfico ou fazer uso de alimentos que Deus considera impuro. No entanto, Deus leva muito a sério nosso compromisso como cristãos. Siegfried Schwantes uma vez disse: “Um Deus santo e justo requer santidade e justiça dos Seus adoradores.”



b) O milagre da encarnação: Um dos assuntos que aparecem de Gênesis a Malaquias é a promessa do Messias. Sem dúvida, uma das melhores obras sobre esse assunto é “O Plano da Promessa de Deus”, de Walter Kaiser Jr. (Vida Nova, 2011). É fascinante observar como desde Gênesis 3:15 Deus foi oferecendo informações sobre Aquele que traria salvação à humanidade. O profeta Miqueias não deixou esse assunto passar de modo despercebido. Em 5:2, ele menciona alguém que sairia de Belém-Efrata, reinaria em Israel e “cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.  Essa passagem trata de um assunto bem conhecido no Novo Testamento, a encarnação do Filho de Deus. Tanto Paulo (cf. Cl 1:12-23) quanto João (cf. Jo 1:1-14) expandiram esse tópico e apresentaram o motivo desse ato divino. É maravilhoso pensar em Deus, eterno e todo-poderoso, assumindo a forma de uma frágil criança para pagar o preço dos nossos pecados e nos oferecer vida eterna. A triste verdade da vida é que, títulos, posições, bens e fortunas não constituem um fundamento confiável para uma autoestima saudável. Em compensação, a manjedoura de Belém mostra nosso exato valor.



c) Como Deus lida com nossa rebelião (pesha’) e com nosso pecado (hatta’)? Não havia entre os sacrifícios descritos no livro de Levítico nenhum tipo de oferta que pudesse perdoar aquele que cometesse pesha’. Quem sabe o motivo dessa ausência era demonstrar a gravidade desse tipo de comportamento. Mas mesmo assim, Deus era capaz de perdoar um rebelde. Gostaria de citar dois textos para demonstrar esse ponto:

O primeiro é Êxodo 34:6 , 7, especialmente a parte em que lemos: “que perdoa a iniquidade [‘awon], e a transgressão [pesha’] e o pecado [hatta’].” Onde o texto diz “que perdoa”, a tradução literal é que Deus é Aquele que carrega algo. Note bem, o texto diz que Deus carrega nossa rebelião.

Alguns séculos mais tarde, Isaías descreveu com mais detalhes como isso poderia ocorrer no seu famoso capítulo sobre o Servo Sofredor: “Certamente, Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si; e nós O reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas Ele foi traspassado pelas nossas transgressões [pesha’] e moído pelas nossas iniquidades [‘awon]; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados” (Is 53:4, 5). Setecentos anos depois dessas palavras de Isaías terem sido escritas, Jesus Cristo, Aquele que é desde os tempos eternos (cf. Mq 5:2), surgiu na história da humanidade carregando sobre Sitodas as nossas ofensas, praticadas em rebeldia.



Através de Miqueias, Deus estava deixando bem claro que as “transgressões” (pesha’) cometidas pelo povo de Judá, apesar de Lhe serem detestáveis, poderiam ser removidas de seus corações. De uma maneira ilustrativa, o Senhor lançaria todos os pecados do povo nas profundezas do mar (cf. Mq 7:19), onde homem algum é capaz de alcançá-los. Uma vez perdoados por Deus, não precisamos viver como pescadores tentando trazer novamente esses pecados que desapareceram no profundo e vasto oceano do amor de Deus.

Miqueias. Quem é como Deus? Não há ninguém como Ele.


NIV Archaeological Study Bible, p. 1.477.



A foto dos soldados assírios retirando os queimadores de incenso de Laquis foi obtida através do Dr. Michael Hasel, diretor do Instituto de Arqueologia da Southern Adventist University, nos EUA. Digno de nota é que o Dr. Michael Hasel e um grupo de alunos dessa universidade adventista participarão de algumas escavações arqueológicas em Laquis a partir de 2014.






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