quinta-feira, 25 de outubro de 2012

ES – Lição 3 - Homem: criatura de Deus – 4º Trim, 2012








NOVO TEMPO - Lições da Bíblia









Lição 3 de 13 a 20 de outubro

Homem: criatura de Deus



Sábado à tarde
Ano Bíblico: Mt 27, 28

VERSO PARA MEMORIZAR: “Sabei que o Senhor é Deus; foi Ele quem nos fez, e dEle somos” (Sl 100:3).

Leituras da semana: Gn 1:27; 1:26, Mc 12:13-17; Gn 2:19-25; At 17:26; Rm 5:12-19

Pensamento-chave: Deus criou a humanidade à Sua própria imagem, mas o pecado corrompeu essa imagem. O plano de Deus é restaurar essa imagem em nós.

Um pensador do século 19, Arthur Schopenhauer, acidentalmente esbarrou em alguém na rua. A pessoa atingida perguntou com raiva: “Quem você pensa que é?”

“Quem sou eu?”, Schopenhauer respondeu. “Gostaria de saber.”
Quem somos nós? O que fazemos aqui? Como e por que chegamos aqui?

Essas são perguntas antigas que os seres humanos ainda debatem. As Escrituras, no entanto, respondem a todas elas. Essa é a razão pela qual existe uma ligação inseparável entre a questão da nossa identidade e a doutrina da criação. Nenhuma outra doutrina bíblica é tão central à nossa compreensão da humanidade quanto a criação, porque ela focaliza a nossa origem, não apenas nosso começo. “Princípio” pode se referir apenas ao fato de passar a existir, mas “origem” atribui a ideia de propósito para o fato de existir.

Portanto, o ensino bíblico sobre a criação da humanidade é radicalmente oposto à evolução, que argumenta que não há propósito para nossa existência (estamos aqui por acaso). São dois ensinamentos irreconciliáveis acerca da nossa existência e da nossa identidade como seres humanos.

Domingo
Ano Bíblico: Mc 1–3

Criação e origem humana

1. No ensino bíblico, o que é radicalmente diferente, e mesmo abertamente contrário a outras visões da origem humana, tais como a evolução? Gn 1:27

É impossível não perceber a questão de que, como um ato consciente de Deus, havia um propósito por trás da criação da humanidade. As Escrituras não dão espaço para qualquer ideia de acaso. Fomos feitos com um propósito distinto, e recebemos uma natureza e essência distintas desde o princípio.

Ser criado “à imagem de Deus” significa essência e propósito tão concretos e distintos quanto poderíamos imaginar. Esse ponto é importante porque alguns pensadores têm argumentado que os seres humanos têm que criar seu próprio significado, porque viemos à existência sem qualquer sentido ou propósito inerente em nós. Se, por exemplo, a evolução fosse verdadeira, poderíamos afirmar que, em razão do ensino de que não viemos à existência com qualquer propósito (como poderíamos tê-lo, sendo frutos de acidentes, e tudo o mais?), temos que inventar nosso propósito. Em contrapartida, segundo a Bíblia, fomos planejados, “produzidos” e “embrulhados” à imagem de Deus, para dar glória a Ele.

2. As origens lidam com a história. Como a Bíblia nos ajuda a compreender a historicidade de Adão em Gênesis 1; 2? Por que é importante entender Adão como uma pessoa histórica? Jd 14; Rm 5:12-21; 1Co 15:20-22
É incrível como muitos estudiosos da Bíblia descartam a historicidade de Adão: “Ele é um mito”, dizem eles, “um símbolo para a humanidade, mas não uma pessoa real.” Podemos manter essas crenças somente por meio de grande distorção dos próprios textos do Antigo e do Novo Testamento.

Medite no fato de que você foi feito à imagem de Deus. De que forma isso deve afetar sua própria autoestima, independentemente de suas falhas, fraquezas e deficiências?

Segunda
Ano Bíblico: Mc 4–6

A imagem de Deus: parte 1

Como vimos ontem, Adão e Eva foram pessoas literais. Não símbolos ou mitos, mas seres reais de carne e osso feitos “à imagem de Deus”. Obviamente, ser criado à imagem de Deus é algo bom, sagrado, algo que nos confere valor inerente. No entanto, o que isso realmente significa?

3. Leia atentamente Gênesis 1:26. Que declaração de intenção parece estar ligada à criação do homem à imagem de Deus? Isto é, Deus disse que a humanidade devia ser feita à Sua imagem e, como resultado, algo ocorreu imediatamente. O que foi isso, e como nos ajuda a compreender o conceito de “imagem de Deus”?

Gênesis 1:26 é a declaração de intenção de Deus. Deus cria o homem à Sua imagem e, em seguida, ordena que ele faça alguma coisa. Ser criado à imagem de Deus parece ser necessário para uma determinada função, no caso, ter “domínio” sobre o restante do que havia sido criado. Portanto, “a imagem de Deus” aponta para faculdades físicas, intelectuais, sociais e espirituais necessárias para que a humanidade cumprisse o propósito de Deus para ela. Qualquer que fosse o significado de ter “domínio sobre” o restante da criação, isso certamente incluía respeito, cuidado e correta mordomia. A humanidade devia, talvez, relacionar-se de modo dinâmico com a ordem “inferior” de criaturas de uma forma que refletisse o modo pelo qual Deus Se relacionava com os seres humanos. Ser feito à imagem de Deus significa também que os seres humanos deviam representá-Lo no mundo. Que responsabilidade!

4. O que mais significa ser feito à imagem de Deus? Mc 12:13-17

A mensagem prática de Jesus parece ser: “‘Dê a César o seu dinheiro, pois a imagem de César está no dinheiro e, portanto, pertence a ele. Mas deem a si mesmos a Deus. Vocês têm Sua imagem, e pertencem a Ele’” (Millard J. Erickson, Christian Theology [Teologia Cristã]; Michigan; Baker Book House, 1998, p. 515).

Como isso deve ser traduzido em termos práticos? Muito provavelmente, também demonstramos que temos a imagem de Deus em nosso amor, comprometimento e lealdade a Ele, bem como na maneira pela qual tratamos os outros. Lembre-se: Ser feito à imagem de Deus pode envolver qualquer outra coisa, mas significa também algo manifestado por nossas ações.

Terça
Ano Bíblico: Mc 7–9

A imagem de Deus: parte 2

Sejam quais forem os significados de ser “feito à imagem de Deus”, isso também mostra que fomos feitos para viver em relacionamentos. Quais são esses relacionamentos e como devemos lidar com eles, mesmo sendo como somos?

5. O que a Bíblia diz sobre o relacionamento que deveria haver entre a humanidade e o mundo? Gn 2:19, 20
Observe a autonomia e a liberdade dadas a Adão. Ele devia nomear as criaturas que Deus havia criado. Deus não deu os nomes, mas deixou esse trabalho para Adão. O texto sugere que Deus aceitaria quaisquer nomes que Adão desse às criaturas.

6. O que mais é revelado sobre os aspectos de relacionamento desses seres feitos à imagem de Deus? Gn 2:20-25
Muitos comentários foram escritos ao longo dos séculos sobre o significado desses versos. O que é fascinante neles, entre outras coisas, é a intimidade que deveria existir entre Adão e Eva. Adão foi criado da terra; e Eva, de Adão (algo que ajuda a distingui-la de todas as outras criaturas terrenas). Ser feito à imagem de Deus, então, certamente implica a capacidade para relacionamentos íntimos e amorosos (algo que seguramente reflete o relacionamento na própria Divindade).

7. De que maneira a unidade do primeiro casal se estende na unidade de toda a humanidade? O que a unidade da humanidade diz sobre questões éticas, como justiça, racismo, etc.? Gn 1:27; 3:20; At 17:26

Quarta
Ano Bíblico: Mc 10–12

Uma imagem corrompida

Um dos muitos e grandes obstáculos para os que dão o sentido de evolução ao relato bíblico da criação é a queda. Na Bíblia, o mundo e a humanidade eram perfeitos quando foram criados, um ensino que contradiz a evolução no nível mais básico. Somente por meio da transgressão o sofrimento e a morte entram no mundo, um conceito contrário ao modelo evolutivo, no qual o sofrimento e a morte fazem parte dos próprios meios de criação.

Imagine como seria o caráter de Deus se Ele nos tivesse criado da forma ensinada pela evolução. Deus usa processos de violência, egoísmo e domínio dos fortes contra os fracos a fim de criar um ser moralmente perfeito e abnegado, que “cai” em um estado de violência, egoísmo e domínio dos fortes sobre os fracos, um estado do qual ele tem que ser libertado ou, caso contrário, enfrentará o castigo final.

Pense, também, no que a evolução causa ao plano da salvação. O Senhor encarna em um macaco evoluído, criado por meio do perverso e assassino ciclo da seleção natural, tudo para eliminar a morte, “o último inimigo” (1Co 15:26)? Mas como a morte pode ser o “inimigo” quando ela foi um dos meios escolhidos por Deus para criar os seres humanos? O Senhor deve ter gasto muitos homo erectus, homo heidelbergensis e homo neanderthalensis mortos para finalmente conseguir uma criatura à Sua própria imagem (homo sapiens). E aí, Jesus vem para salvar a humanidade do próprio processo que Deus usou para criar a humanidade no princípio? Essa ideia é tola e antibíblica.

8. O que o pecado fez com a humanidade? Qual é a parte do grande conflito nessa questão? Rm 5:12-19; Cl 3:10; 1Jo 3:8

O pecado afetou todos os aspectos da vida humana, e até mesmo a própria Terra. Ellen White falou sobre uma “tripla” maldição que tem repousado sobre o mundo: a primeira resultante da queda de Adão, a seguinte causada pelo assassinato de Abel, por parte de Caim, e, em seguida, a destruição causada pelo Dilúvio. Os teólogos também falam sobre a “depravação total”, a ideia de que todos os aspectos da humanidade, vida e personalidade, foram prejudicados pelo pecado. Quando olhamos para o mundo ao redor, e até mesmo para nossa vida, não é difícil perceber isso, não é verdade?

Alguns acreditam que violência, sofrimento e morte faziam parte do método divino de criação da humanidade. Outros creem que a violência, sofrimento e morte faziam parte do método de Satanás para destruir a humanidade que Deus havia criado. Pense nas diferenças acerca do caráter de Deus apresentadas por essas duas visões opostas.

Quinta
Ano Bíblico: Mc 13, 14

Restauração

Embora os efeitos do pecado sobre a humanidade sejam muito profundos e penetrantes, nossa situação não é irreversível. A Bíblia fala sobre a possibilidade de renovação e restauração da imagem de Deus em nós, pelo menos até certo grau.

9. Que promessas de transformação trazem esperança ao nosso coração? Rm 8:29; 2Co 3:18; Ef 4:23, 24

A Bíblia claramente apresenta a esperança de que podemos ser recriados à imagem de Deus. A renovação da imagem de Deus na humanidade é acompanhada de uma redução dos efeitos do pecado sobre nós e nossos relacionamentos. Nada disso, porém, é resultado da realização do próprio homem. A Bíblia aponta para Cristo como sendo a base da esperança de renovação do homem. Além disso, todas as mudanças operadas em nossa vida e nossa esperança de salvação devem repousar sempre no que Cristo realizou por nós e na oferta de salvação com base na Sua justiça, não na nossa.

10. Que condição deve ser cumprida para que seja iniciado o processo de recriação do homem à imagem de Deus? Ser uma nova criatura coloca a pessoa fora do alcance do pecado e de seus efeitos? O que sua experiência lhe diz sobre a resposta? 2Co 5:17

De modo geral, as evidências das Escrituras levam à conclusão de que a renovação espiritual ocorre ao custo de vigilância em uma guerra espiritual. É uma guerra entre a carne e o espírito (Gl 5:16, 17). Os que estão sendo renovados à imagem de Deus percebem que essa guerra espiritual é a realidade da experiência humana e, por isso, eles abraçam o desafio na força do Senhor (Ef 6:10-13). Decidir ser recriado à imagem de Deus é se colocar ao lado do Senhor no grande conflito. Escrevendo sobre os que experimentaram o poder renovador de Cristo, Ellen White observou: “Mas porque esta é sua experiência, o cristão não deve cruzar os braços, satisfeito com o que já conseguiu. Aquele que está determinado a entrar no reino espiritual perceberá que todos os poderes e paixões da natureza não regenerada, apoiados pelas forças do reino das trevas, estão arregimentados contra ele. Ele precisa renovar sua consagração cada dia, e cada dia batalhar contra o mal. Velhos hábitos, tendências hereditárias para o erro, lutarão para manter a supremacia, e contra isso ele deve estar sempre em guarda, lutando na força de Cristo pela vitória” (Atos dos Apóstolos, p. 476, 477).

Sexta
Ano Bíblico: Mc 15, 16

Estudo adicional

Leia de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 44-51: “A Criação”.

No princípio, o homem foi criado à imagem de Deus. Estava em perfeita harmonia com a natureza e com a lei de Deus; os princípios da justiça estavam escritos em seu coração. O pecado, porém, o alienou do Criador. Não mais refletia a imagem divina. O coração estava em guerra com os princípios da lei de Deus. ‘A inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser’ (Rm 8:7, RC). Mas ‘Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito’ (Jo 3:16, RC), para que o homem pudesse ser reconciliado com Ele. Mediante os méritos de Cristo, o ser humano pode ser reconduzido à harmonia com o Criador. O coração deve ser renovado pela graça divina; deve receber nova vida de cima. Essa mudança é o novo nascimento, sem o qual, disse Jesus, o homem ‘não pode ver o reino de Deus’” (Jo 3:3; Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 467).

“No princípio Deus criou o homem à Sua semelhança. Dotou-o de nobres qualidades. […] O pecado desfigurou e quase apagou a imagem de Deus no homem. Foi para restaurar essa imagem que se concebeu o plano da salvação, e a vida foi concedida ao homem como um tempo de prova” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 595).

Perguntas para reflexão

1. Pense mais na ideia de ser restaurado à imagem de Deus. De que maneira devemos entender isso, especialmente como seres sujeitos à morte, decadência, debilidade e doença?

2. Os dois ensinamentos mais importantes da física, a teoria quântica e a relatividade geral, contradizem diretamente uma à outra. O que isso deve nos dizer sobre o cuidado que precisamos ter ao aceitar algo como “fato” apenas porque a ciência diz que é assim?

Respostas sugestivas: 1. O fato de que Deus criou o homem e a mulher à Sua imagem. 2. Judas disse que Enoque foi o sétimo depois de Adão; portanto, Adão existiu, o que foi confirmado por Paulo. 3. O homem foi criado à imagem de Deus para que pudesse, como representante de Deus, exercer domínio e cuidado sobre a natureza e os animais. 4. Cumprir os deveres cívicos: dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. 5. O homem deveria cuidar do ambiente com carinho, porque havia sido criado da terra; o homem deu nome aos animais porque deveria cuidar deles e se relacionar com eles. 6. A mulher foi criada a partir do corpo do homem, para mostrar que deveriam ter um relacionamento profundo; o casamento faria deles uma só carne. 7. O homem e a mulher foram criados por Deus e à imagem de Deus; toda a humanidade provém do mesmo Criador e do mesmo casal; compartilhamos do mesmo ambiente e somos uma única família de Deus; somos irmãos. 8. Trouxe morte e condenação; o pecado, introduzido por Satanás, traz morte, e a graça, oferecida por Jesus, traz vida; o pecado destruiu e a graça restaura. 9. Fomos planejados para ser semelhantes ao Filho de Deus; pela contemplação seremos transformados e revestidos do novo homem, criado segundo Deus. 10. Estar em Cristo; enquanto ocorre o processo de recriação, ainda somos pecadores, lutando ao lado de Deus para vencer as tendências do mal, até o dia da vitória final.

ESCOLA SABATINA








Resumo da lição 3: Homem: criatura de Deus

Texto Chave: Salmo 110:3

O aluno deverá...

Saber: Comparar e contrastar as visões bíblica e evolutiva da origem humana, a natureza e o propósito da existência.

Sentir: A honra de ter sido criado à imagem e semelhança de Deus e as correspondentes responsabilidades que vêm com essa origem.

Fazer: Aceitar a graça que Cristo oferece para uma nova vida em Deus, e cooperar com Ele na luta contra a tentação.

Esboço do aprendizado

I. Conhecer: Divinamente concebido

A. Que filosofias da natureza e propósito humanos estão associadas à crença na evolução?

B. Que filosofias da natureza e propósito humanos estão associados com a crença no projeto divino e da criação?

II. Sentir: A imagem de Deus

A. Que emoções são evocadas pela percepção de que a humanidade foi feita à semelhança de Deus?

B. Da mesma forma, como Deus deve Se sentir ao ver Sua imagem maculada de forma tão severa como resultado do pecado?

C. Que responsabilidades quanto ao serviço e relacionamento acompanham um senso apropriado da herança divina?

III. Fazer: Uma nova criação

A. Embora os homens e mulheres não possam recriar-se mais do que poderiam ter criado a si mesmos no princípio, que parte eles têm no plano divino de restauração?

B. Como os cristãos, que são uma "nova criação", enfrentam a tentação e as más tendências hereditárias?

Resumo: A crença de que os seres humanos foram criados à imagem de Deus traz consigo o reconhecimento de responsabilidades dadas por Deus. Embora a queda tenha prejudicado a imagem de Deus, Ele se propôs a restaurar Sua imagem quando Seus filhos aceitam os méritos de Cristo e cooperam com Ele em resistir à tentação.

CICLO DO APRENDIZADO

MOTIVAÇÃO
Conceito-chave para o crescimento espiritual: "No princípio, criou Deus... "(Gn 1:1). Estas palavras declaram a origem da humanidade. Os primeiros capítulos de Gênesis revelam também a entrada do pecado na história da humanidade, bem como a esperança para a restauração de tudo que foi perdido.

Só para o professor: A lição desta semana destaca a criação, a entrada do pecado na experiência humana, e o plano divino de restauração. Seu objetivo no Passo 1 é incentivar os alunos a refletir sobre a importância desse conhecimento no âmbito do que diz respeito a Deus e a nós mesmos.

Atividade de abertura: Comente com sua classe a seguinte informação: Hoje, sabemos que a genética influencia não apenas a aparência física, mas também o temperamento, os talentos especiais, aptidões e até mesmo, muitas vezes, a propensão para certos fatores de doenças hereditárias, tais como colesterol alto. Portanto, estar conscientes de nossas origens ancestrais é motivo de apreciação e, às vezes, leva a tomar medidas rigorosas para evitar uma contínua propensão familiar negativa.

Comente: Que característica especial é predominante em sua origem familiar e que você realmente aprecia? Como é importante saber que todas as gerações que existiram no passado e que estão vivendo no presente têm início em um Deus criador? O que Gênesis 1 nos diz sobre esse Deus criador? O que aprendemos sobre nós mesmos em relação aos primeiros seres criados?

Compreensão

Comentário Bíblico

Só para o professor: Hoje, temos grande necessidade de pensar profundamente sobre Deus, observar Sua obra e refletir sobre as implicações que essa necessidade tem sobre nosso relacionamento diário com Ele e com a maneira de vermos a nós mesmos como portadores de Sua imagem.

A leitura da história da criação é apenas o começo. Devemos também mergulhar mais a fundo nos temas teológicos do pecado, do juízo e da graça. Como todas essas questões vêm junto com a promessa de restauração e da história do evangelho?

Na leitura da primeira parte do comentário bíblico, "No princípio Deus", é importante que você leia lentamente o texto de Gênesis 1:1–2:3 e convide os membros de sua classe a ler e ouvir a história como se fosse pela primeira vez. Instrua os alunos a tomar notas de novas ideias que surgirem na história sobre o Deus criador. Convide-os a se identificar com o que Ele pode ter sentido ao experimentar o relacionamento com os primeiros seres humanos.

I. No princípio... Deus

(Leia Gênesis 1:1-2:3 com membros de sua classe.)

Não há nada como começar no início de tudo, e é isso que temos no estudo do livro de Gênesis. O primeiro versículo da Bíblia, com suas palavras iniciais "No princípio... Deus", pode ser uma declaração profunda, levando-nos a estar face a face com o Deus criador, que é também o Deus por quem temos nossa respiração, nosso ser e nossa salvação.

Aprendemos que Deus está no início e por trás de todas as coisas. O pastor e estudioso bíblico James Montgomery Boice comenta: "Gramaticalmente, há apenas um sujeito em todos esses versos: o próprio Deus. Tudo mais é objeto. Os objetos são trazidos à cena: luz, ar, água, terra seca, vegetação, Sol, Lua, estrelas, peixes, aves, animais da terra, todos são objetos de um processo criativo em que Deus é o único sujeito. Nestes versos lemos que Deus "viu" (vs. 4, 10, 12, 18, 21, 25), "fez separação" (vs. 4, 7), "chamou" (vs. 5, 8,10) , "fez" (vs. 7, 16, 25), "colocou" (vs. 17), "criou" (vs. 21, 27), e explicou ao homem e à mulher o que Ele havia feito (vs. 28-30). Além disso, e antes disso, Deus disse (vs. 3, 6, 9, 14, 20) e, como resultado, tudo mais aconteceu" – Genesis, an Expositional Commentary, v. 1, Genesis 1-11 (Grand Rapids, Michigan: Baker Books, 1998), p. 81, 82.

É nesse quadro que começa em Deus que aprendemos o valor de toda a criação ao ouvirmos o Criador declarar "que era muito bom".

Pense nisto: Os capítulos de abertura de Gênesis, descrevendo a semana da criação, fazem uma descrição de nosso Deus criador. Com que Se parece o Deus ali retratado? O que essa descrição nos diz sobre quem Ele é?

II. Criados à imagem de Deus

(Leia com a classe Gênesis 1:22, 28; 2:3)

Os primeiros capítulos do Gênesis descrevem bem que, no princípio, a criação estava envolta na bênção divina. A vida animal, os seres humanos e o sábado foram todos abençoados especificamente pelo Deus criador. O Gênesis também nos dá um vislumbre da experiência dos primeiros seres humanos, feitos à imagem de Deus, desfrutando de soberania sobre as criaturas da Terra; você pode imaginar como pode ter sido a “observância” do sábado antes que o pecado entrasse na história? Que começo abençoado!

O livro de Gênesis também descreve vividamente a experiência da tentação, a entrada do pecado e a ruína da humanidade. É aqui que encontramos o registro sem retoques da perda da imagem de Deus na humanidade, quando Adão e Eva se afastaram do que o Deus criador havia planejado originalmente que eles fossem.

Pense nisto: Neste momento, precisamos parar e refletir sobre as ações de Adão e Eva que levaram ao pecado. Que ações foram essas? Como a reflexão sobre o que levou à sua queda pode nos ajudar a ser mais conscientes de nossa própria inclinação para desobedecer ao nosso Deus criador? O que isso revela sobre nossa relação com Deus e como podemos refletir a imagem de Deus? O que as maldições proferidas por Deus contra o pecado nos dizem sobre a gravidade da ofensa que o pecado representa a Deus? O que revelam sobre a natureza do pecado em si?

III. Pecado

(Leia Gênesis 3:1-15 com a classe.)

Hoje temos a vantagem de olhar para trás e ver a história da criação em relação ao pecado. Aprendemos que, na experiência de Adão e Eva, e em seu encontro com o mal e o pecado, houve primeiramente uma atitude preliminar que parece indicar que eles desejavam conhecer "o bem e o mal", e não apenas o "bem". Eles experimentaram em primeira mão que o conhecimento tanto do bem como do mal maculou as bênçãos que Deus tinha em mente na criação.

Os primeiros seres humanos desejaram ser sábios e acabaram se escondendo com medo de seu Criador. Hoje, sabemos que, teologicamente, a sabedoria começa com o temor do Senhor e a obediência à Sua Palavra.

Nosso primeiro pai e nossa primeira mãe foram levados seduzidos pela aparência de beleza e bondade do fruto proibido. As Escrituras ensinam que devemos nos satisfazer com o que Deus provê e chama bom.

Pense nisto: Quais são as causas do pecado, e o que existe no pecado que nos leva a nos "esconder" de Deus? Qual é a diferença entre o medo que vem de querer nos esconder de Deus e o "temor do Senhor", que leva à sabedoria? Qual é a única fonte de sabedoria e de verdadeiro entendimento? Como o relato da queda em Gênesis serve como alerta contra a falsa ideia de que um conhecimento do mal ou do pecado é necessário para entender realmente o que é bom?

IV. Juízo


Os primeiros capítulos de Gênesis nos dizem que a maldição do pecado criou uma inimizade permanente entre a raça humana e o mal. Essa animosidade se tornou evidente nas condições imediatas que causaram as dores do parto e as difíceis labutas diárias envolvidas no trabalho da terra. Com a iminência da decadência e da morte, a perspectiva de vida e da imagem de Deus na humanidade foi maculada pelas consequências eternas do pecado.

No entanto, juntamente com o juízo, a esperança foi estendida com a promessa de que, ao fim, o bem venceria o mal. Portanto, enquanto a raça humana continuasse a existir, os seres humanos agora fariam parte do grande conflito, mas a esperança e a promessa divina também fariam parte de sua experiência humana.

Pense nisto: Quais foram os resultados do pecado em relação à terra e à humanidade? Que significa que a terra foi amaldiçoada? Que aconteceu com a imagem de Deus na humanidade após a queda? Que esperança Deus ofereceu à raça caída, a fim de resgatar os seres humanos da ruína?

V. Graça

(Leia Gênesis 3:21.)

O amor e os cuidados do Deus criador para com a humanidade foram evidenciados pelo fato de, após a queda, Ele os haver vestido com peles de animais. Que insondável amor foi expresso na provisão divina para os culpados!

Pense nisto: Que provisão Deus tomou para a raça culpada? O que essa disposição sugere sobre o que foi perdido pelo pecado? Como a pele dos animais prenunciava a promessa divina de salvação? Como esse símbolo mostra o amor de Deus pela humanidade?

Aplicação

Só para o professor: Depois de ter refletido profundamente no Passo 2 sobre a leitura de Gênesis, os membros de sua classe agora terão algumas ideias, conceitos e sugestões com os quais trabalhar. Com isso em mente, peça que eles trabalhem com as seguintes atividades e perguntas, dando tempo e oportunidades suficientes para expressarem seus pensamentos em uma discussão em nível mais profundo dos temas teológicos de Gênesis e as implicações que esses temas têm em relação à sua vida.

Atividade: Peça que dois ou três membros de sua classe façam em suas próprias palavras uma paráfrase da história da criação. Em seguida, peça que outros dois ou três membros façam uma paráfrase da história da tentação, da queda e da promessa de Gênesis 3:15.
            
Perguntas para reflexão

Que contrastes ou palavras-chave marcantes você encontra em Gênesis 1–3?

Como uma pessoa pode ser recriada à imagem de Deus? O que significa refletir a imagem de Deus?

Criatividade

Só para o professor: A leitura sobre quem é Deus, o pensamento a Seu respeito e a meditação em Seu caráter suscitam gratidão e louvor pelo nosso Criador. A história da criação fala da entrada do pecado na experiência da humanidade, mas ainda existe a promessa de esperança de que, em Jesus Cristo, a imagem de Deus pode ser restaurada dentro de nós, e nosso relacionamento pode ser renovado com o Deus criador. Essa promessa, por si só, é motivo de louvor e gratidão ao ser a atenção dirigida ao Deus da graça e do amor, que também é nosso Deus criador.

Por favor, reserve tempo suficiente para a atividade seguinte (cerca de 15 minutos para a criação e 10 minutos ou mais para expressar e compartilhar com os membros do grupo).

Atividade: Divida os membros de sua classe em grupos de três e peça que cada grupo escreva um salmo ou poema que dê louvor ao Deus criador e também louve Seu dom de graça pela esperança de ser restaurados por Jesus Cristo.

Reagrupe sua classe e peça que cada pequeno grupo apresente seu salmo ou poema aos outros membros da classe.

COMENTÁRIOS

Lição 3 – O homem: obra de Deus

Por Otoniel de Lima Ferreira, D.Min.

Professor de Evangelismo e Crescimento de Igreja.

SALT, IAENE

Introdução

Por que será que o homem foi o último ser criado? Vejo aqui um privilégio acompanhado de grande responsabilidade. Primeiro, o homem foi criado à imagem de Deus. Que privilégio! Essa ação eleva nossa posição comparada ao restante da criação, porém eleva também a obrigação de representante do Autor da criação. O grande problema é que a maioria dos seres humanos ignora esse dever e por isso tem uma vida de prazeres vãos, atendendo apenas os desejos do coração.

De maneira irresponsável, o homem toma suas próprias decisões, complicando cada vez mais sua triste situação de pecador. Porém, muito antes de o ser humano transviar-se, o Salvador da humanidade elaborou o plano da redenção e veio a este mundo sofrer como um dos mais vis pecadores, cumprindo assim um papel que restaura todo aquele que nEle crê, oferecendo-lhe a oportunidade de vida eterna, restaurando para sempre Sua imagem e semelhança na vida daqueles que O amam. A Bíblia diz: “Eis o que tão-somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias” (Ec 7:29).

Penso que, se Deus tivesse feito o homem primeiro, antes das outras criaturas, ele poderia se achar melhor do que o próprio Deus e dizer que tinha sido ele quem havia criado todas as coisas, tomando assim o lugar do próprio Deus. Porém, isso é apenas o que penso. Matthew Henry (1994), comentarista da Bíblia, diz que o homem foi criado por último para que não viesse a pensar que ele, de alguma forma, teria sido um assistente de Deus na criação do mundo.1 Na verdade, não sabemos por que o homem foi criado por último. De fato, o homem foi criado à imagem de Deus, para representá-Lo na Terra e, em tudo que fizesse, devia honrar e glorificar o nome do autor da criação.

Criação e origem humana

A Palavra de Deus ensina claramente a doutrina de uma criação especial, o que significa que Deus fez cada criatura "segundo a sua espécie". Ele criou as várias espécies e então as deixou para que se desenvolvessem e progredissem segundo as leis do seu ser. A distinção entre o homem e as criaturas inferiores está sugerida na declaração de que "Deus criou o homem à Sua imagem" (Gn 1:27).

Em oposição à criação especial, surgiu a teoria darwinista da evolução, ensinando que todas as formas de vida tiveram sua origem de uma só e que as espécies mais elevadas surgiram de uma forma inferior. Por exemplo, o que outrora era caramujo se transformou em peixe; o que era peixe chegou a ser réptil; o que era réptil se tomou pássaro e o que era macaco evoluiu e se tornou ser humano.

Essa teoria não procede, pois até hoje não se vê as espécies se transformando. Alguém tem que ter mais fé para acreditar na evolução do que na criação especial de Deus. Temos muito mais evidências da criação que da evolução.

O homem foi criado para um propósito muito especial: honrar e glorificar o Criador. Em tudo que fizermos, devemos mostrar ao mundo quão grande e amável é o nosso Deus. Cumprimos esse propósito quando servimos nossos semelhantes. “Quem não vive para servir não serve para viver”.

Quando entendemos Adão como um personagem histórico, vemos sua importância no dia em que ele pecou. A Bíblia diz: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5:12).  Judas também mencionou Adão quando falou da profecia de Enoque: “Destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de Seus santos;” (Jd 1:14). Outro texto que mostra a importância histórica do primeiro homem da Terra é 1 Coríntios 15:22: “Assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo”. Eu creio que a maior importância do Adão histórico é o fato de que, quando ele é mencionado em todos esses textos, também é mencionado o plano da redenção e restauração do homem por meio de Jesus Cristo, o segundo Adão.

Criado à imagem de Deus

O texto diz: “imagem e semelhança”. Esses dois termos implicam que o homem foi criado para refletir, espelhar e representar Deus. Nossos primeiros pais foram criados para refletir os atributos de Deus e isso em perfeita obediência, sem pecado. Agostinho diz que o homem foi criado "capaz de não pecar". O homem podia agir obedecendo perfeitamente na adoração, no serviço a Deus, no domínio e cuidado da criação e no amor e companheirismo de uns com os outros. Ao cuidar das outras criaturas o homem deve se lembrar de que Deus lhe confiou essa responsabilidade para que Seu caráter e amor fosse desenvolvido e refletido nos seres humanos.

Termos sido feitos à imagem e semelhança de Deus é um santo privilégio e também uma sagrada responsabilidade. Um cristão tem o dever de andar corretamente, pois quando ele comete algo desagradável e desonesto, as pessoas dizem: “Como pode uma pessoa que se diz cristã fazer uma coisa dessa?”. É triste ver muitos professos cristãos que são a imagem de Deus viver dissolutamente, seguindo seus próprios interesses sem sequer se preocuparem com essa responsabilidade. Tenho visto algo interessante acontecer com filhos e esposas de pastores. Eles não gostam de ser cobrados pelos que dizem: “Você é filho de pastor e deveria dar o exemplo!” “Você é esposa de pastor e deve servir de exemplo.” Na verdade, essa não é uma situação agradável, mas se essas pessoas são conscienciosas, farão o possível para não decepcionar nem o pastor, nem a igreja. Também sua conduta não irá denegrir a imagem de Deus refletida em sua pessoa. Assim deve ser todo cristão que entende que Deus Se deleita em ver Seus filhos cumprindo o propósito pelo qual eles foram criados.

Uma imagem corrompida

Não ha dúvida de que a imagem de Deus no ser humano está corrompida. Desde que o pecado entrou Terra, pela transgressão de Adão e Eva, uma degeneração começou a acontecer. Ellen G. White descreve: “Testemunhando eles, no murchar da flor e no cair da folha, os primeiros sinais da decadência, Adão e sua companheira choraram mais profundamente do que os homens hoje fazem pelos seus mortos. A morte das débeis e delicadas flores era na verdade um motivo para tristeza. Mas, quando as formosas árvores derrubaram as folhas, a cena levou-lhes vividamente a mente ao fato cruel de que a morte é o quinhão de todo ser vivente” (Patriarcas e Profetas, p. 62).

Hoje, ainda podemos contemplar imagens lindas de tirar o fôlego. E pensamos: “Se isso que está deteriorado ainda é tão lindo, imagine como teria sido o jardim do Éden antes da queda do homem!” Ellen G. White declarou que “o jardim do Éden permaneceu sobre a Terra muito tempo depois que o homem fora expulso de suas deleitáveis veredas (Gn 3:24; 4:16). Por muito tempo, foi permitido à humanidade decaída contemplar o lar da inocência, estando sua entrada vedada apenas pelos anjos vigilantes. À porta do Paraíso, guardada pelos querubins, revelava-se a glória divina. Para ali iam Adão e seus filhos a fim de adorar a Deus” (Patriarcas e Profetas, p. 62).  A tristeza que sentimos hoje pelo pecado, pelo sofrimento da humanidade, pelas desgraças sociais e pela degradação moral da humanidade, imagino que Adão a experimentou representativamente em  todos os sentidos. A necessidade que sentimos hoje pela reconciliação e reavivamento constante com Deus, Adão e seus filhos já a sentiram depois de terem transgredido os mandamentos de Deus. Todas as vezes que pecamos, temos a tendência de fugir do Senhor, afastando-nos dEle mais e mais. Nossa condição é tão complicada que só o sangue de Jesus pode restaurar-nos. A imagem do mundo e do ser humano corrompido pode ser restaurada somente pelo poder regenerador do Espírito Santo e da comunhão constante com o Criador. No sacrifício de Cristo por todos nós encontramos graça e perdão. A Bíblia diz: “Pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos” (Romanos 5:19).

Restauração

“A queda do homem encheu o Céu todo de tristeza. O mundo que Deus fizera estava manchado pela maldição do pecado, e habitado por seres condenados à miséria e morte. Não parecia haver meio pelo qual pudessem escapar os que tinham transgredido a lei. Os anjos cessaram seus cânticos de louvor. Por toda a corte celestial havia pranto pela ruína que o pecado ocasionara” (Patriarcas e Profetas, p. 63). Na verdade, a Bíblia é clara em dizer que existia um plano de redenção da humanidade caída “desde a fundação do mundo” (Ap. 13:8). João nos revela em Apocalipse que o cordeiro foi imolado antes da fundação do mundo, mostrando-nos que a crucificação de Jesus foi apenas uma manifestação daquilo que já havia sido feito antes da criação e portanto, do pecado em si.

O cordeiro já havia morrido no lugar do homem, a fim de que o homem não precisasse morrer devido ao seu pecado.

A restauração do Homem foi um plano da Trindade reunida, compadecida da triste situação em que Seus filhos se encontravam por causa da desobediência. Com apoio do Pai e do Espírito Santo, o Filho de Deus decidiu morrer em lugar do pecador. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo3:16).
           
Conclusão

Todos os dias, o cristão deve agradecer a Deus por esse plano de amor e redenção. Ao mesmo tempo, o verdadeiro discípulo do Senhor deve seguir o modelo do Mestre em dar Sua vida para resgatar o máximo de pessoas possível. Não há cristianismo verdadeiro se não houver um espírito de abnegação e dedicação ao serviço do Senhor.

De acordo com a Palavra de Deus os seres humanos caídos foram predestinados “…para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8:29). E se quisermos ser semelhantes ao nosso Irmão primogênito que é Jesus, devemos fazer o mesmo. Há uma necessidade urgente de nossas igrejas treinarem suas ovelhas para que sejam verdadeiros discípulos de Jesus, buscando e salvando os perdidos.

Referência

1. Matthew Henry, Matthew Henry’s Commentary on the Whole Bible: Complete and Unabridged in One Volume (Peabody: Hendrickson, 1994), Gn 1:26-28.



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