Lição 2 de 5 a 12 de
janeiro
A formação do mundo
Sábado à tarde
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Ano Bíblico: Gn 16–19
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VERSO PARA MEMORIZAR: “Assim
diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a Terra, que a fez e a
estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu Sou o
Senhor, e não há outro” (Is
45:18).
Os cientistas estão cada
vez mais impressionados com a adequação do mundo para as criaturas vivas. E não
é de admirar, porque desígnio e propósito são confirmados em toda a Bíblia,
começando com Gênesis
1. Iniciando com um planeta que estava sem forma e vazio, Deus passou os
primeiros três dias formando o mundo para a ocupação e os três últimos
enchendo-o. A lição desta semana se concentra nos três primeiros dias da semana
da criação.
Alguns estudiosos se opuseram à ideia de que Deus iria “impor” um propósito à natureza, argumentando que Ele simplesmente permitiu que o mundo material fosse “livre” e se desenvolvesse por processos naturais supostamente inerentes em si mesmo. Esse é um tema comum entre os que promovem várias formas de “evolução teísta”.* No entanto, tais ideias não são compatíveis com as Escrituras nem com nossa compreensão da criação. O Universo não tem vontade própria. A criação não é uma entidade independente de Deus, mas é a arena escolhida por Ele, na qual o Senhor pode expressar Seu amor pelas criaturas que fez.
* Teísmo: Doutrina comum
a religiões monoteístas, que afirmam a existência de um único Deus, soberano do
Universo e em intercâmbio com a criatura humana. [Nota do tradutor]
Domingo
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Ano Bíblico: Gn 20–22
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Sem forma e vazia
1. “No princípio, criou Deus os céus e a Terra. A Terra,
porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito
de Deus pairava por sobre as águas” (Gn
1:1, 2). O que esses versos revelam sobre a Terra antes do começo da
criação da vida?
A Bíblia começa com a história
da criação, e a história da criação começa com a declaração de que Deus é o
Criador. Em seguida, ela descreve a condição do mundo quando Deus começou a
prepará-lo para a ocupação. Quando a História começou, o planeta já estava
aqui, mas ainda sem forma, vazio, escuro e úmido. Os versos seguintes descrevem
como Deus primeiramente transformou o mundo em um lugar habitável e, em
seguida, o encheu de criaturas vivas. O texto não nos diz exatamente quando as
rochas e água da Terra passaram a existir, diz apenas que o mundo não tinha
sido sempre apropriado para a vida. O mundo se tornou adequado para as
criaturas vivas unicamente porque Deus agiu para torná-lo assim.
Quando a Terra foi
trazida à existência, era inadequada para a vida. A Bíblia não diz nada sobre o
período entre a criação original das rochas e da água e a criação do ambiente e
das criaturas. Alguns estudiosos acham que não houve intervalo. Outros pensam
que pode ter havido um longo período de tempo separando esses dois momentos da
criação.
A verdade é que não sabemos, e isso não tem muita importância. Seja qual for o caso, o material da Terra foi criado por Deus e, em seguida, no momento de Sua escolha, Ele criou um ambiente propício para a vida. O ponto essencial é que o Senhor, que não depende de matéria preexistente, usou a matéria que Ele já havia criado em algum momento, algo que em seu estado “primitivo” era tohu vbohu (“sem forma e vazia”). Depois, pelo poder de Sua palavra, Ele criou nosso mundo habitável.
Segunda
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Ano Bíblico: Gn 23–25
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Haja luz
3. “Disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que a
luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. Chamou Deus à luz dia e
às trevas, noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia” (Gn
1:3-5). O que esses versos ensinam sobre o primeiro dia da criação?
Muitos pontos podem ser
deduzidos dessa passagem. Primeiro, a luz apareceu em resposta à ordem de Deus.
A palavra de Deus é eficaz em determinar o estado da criação. Em segundo lugar,
a luz era “boa”. Podemos nos perguntar por que o texto diz que Deus “viu” a
luz; há alguma dúvida de que Deus vê tudo? O ponto é que a luz feita por Deus
era boa, mesmo aos olhos dEle. Sabemos que a luz é boa porque o próprio Deus a
avaliou como tal.
Outro ponto é que Deus separou a luz das trevas. Luz e trevas estão sob o controle de Deus, e nenhuma delas faz qualquer diferença para Sua atividade e conhecimento (Sl 139:12). Deus deu nomes para as partes escuras e claras do tempo, chamando-as “dia” e “noite”. Ele tem o direito de dar nomes aos períodos de tempo, porque é o Criador do tempo. Como soberano sobre o tempo, Deus não é limitado pelo tempo. Ao contrário, o tempo depende de Deus.
Outro ponto dessa passagem é que houve um período de escuridão e um período de luz que, juntos, formaram um dia. Muito tem sido escrito sobre o significado de “dia” na história da criação. Analisaremos essa questão mais tarde, mas, a propósito, podemos notar que o primeiro dia foi composto por um período de trevas e um período de luz, da mesma forma que observamos os dias atualmente.
Além disso, a luz é uma das características que acompanham a presença de Deus. Não precisamos supor que a luz tenha sido inventada no primeiro dia da criação, uma vez que Deus existia antes da criação da Terra e Sua presença frequentemente é associada à luz (1Jo 1:5; Ap 22:5). Na criação, a luz foi introduzida no planeta anteriormente escuro.
No entanto, como poderia haver dia e noite antes da introdução do Sol no relato da criação? Moisés certamente conhecia a ligação entre o Sol e a luz do dia. Mesmo assim, apesar desse conhecimento óbvio, ele escreveu sobre a luz e as trevas no primeiro dia da criação. Deus deve ter dado a ele um conhecimento de que, neste momento, não podemos entender nem discernir a partir da contemplação do mundo natural. Ainda assim, por que não devemos nos surpreender pelo fato de que algumas coisas sobre a criação permanecem um mistério?
Terça
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Ano Bíblico: Gn 26, 27
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O céu criado
“E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas e
separação entre águas e águas. Fez, pois, Deus o firmamento e separação entre
as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez. E
chamou Deus ao firmamento céus. Houve tarde e manhã, o segundo dia” (Gn 1:6-8).
Deus criou o firmamento,
designou sua função, e lhe deu um nome, céus. A função do firmamento ou
expansão (céu) foi separar as águas debaixo dele das águas acima dele. Usamos
mais o termo “céu” e reconhecemos a divisão do espaço celeste em atmosfera, uma
parte do nosso meio ambiente e o espaço além da nossa atmosfera, onde estão o
Sol, a Lua e as estrelas.
A atmosfera parece ser a porção do “céu” que foi formada no segundo dia da criação. A atmosfera provê uma forma de mover a água para cima; a água pode evaporar e entrar na atmosfera, onde pode ser transportada para qualquer lugar na Terra. Em seguida, ela pode ser levada de volta para a superfície, como neblina, conforme a descrição de Gênesis 2:6, ou como chuva.
Deus deu nome ao firmamento, indicando Sua soberania sobre ele. O ato de nomear implica que Deus é soberano sobre o espaço. O espaço não limita de modo nenhum as ações de Deus, porque Ele o criou e governa. Assim como aconteceu com a iluminação do mundo no primeiro dia, a criação do firmamento foi concluída antes do fim do segundo dia.
Tem havido muita discussão sobre o significado da palavra firmamento. A palavra hebraica raqia às vezes é utilizada para descrever uma chapa de metal que foi batida até se tornar uma lâmina fina. Por isso, o termo “firmamento”. Os críticos argumentam que os antigos hebreus realmente acreditavam que havia uma superfície dura acima da Terra. Assim, eles argumentam, visto que tal coisa não existe, o relato bíblico está errado. Mas esse é um raciocínio falho. O uso da palavra firmamento, nesse contexto, se aplica simplesmente ao céu acima, à atmosfera e ao espaço. Precisamos apenas observar o contexto imediato para saber o que está sendo dito. Em Gênesis, as aves são descritas como voando “sobre a face da expansão dos céus” (Gn 1:20, RC), e em outro texto o firmamento é o lugar em que o Sol e a Lua são vistos (Gn 1:14). Obviamente, as aves não voam na parte do firmamento [raqia] onde o Sol e a Lua estão.
Quaisquer que sejam os
mistérios da narrativa da criação, um ponto aparece claramente: nada é deixado
ao acaso. Por que é importante saber disso, especialmente nesta época em que
muitos acreditam que o acaso desempenhou grande papel em nossa criação?
Quarta
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Ano Bíblico: Gn 28–30
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Espaço para viver
5. Tente imaginar o extraordinário poder de Deus ao criar
o que é descrito em Gênesis
1:9-13. Como esse relato dá uma resposta lógica à antiga pergunta: “O que
veio primeiro, o ovo ou a galinha?”
Antes dessa época, a
Terra estava coberta com água. A fim de prover espaço para a vida dos seres
humanos que Deus planejou criar, Ele mudou a superfície da Terra para produzir
bacias que recebessem a água e formassem mares, permitindo o surgimento dos
continentes. Isso envolveu uma terceira divisão das características físicas da
Terra (a primeira divisão foi entre luz e trevas; a segunda divisão foi entre
as águas de cima e as águas de baixo; e a terceira divisão foi entre a terra
seca e os mares.)
Além disso, pela terceira vez, Deus deu nomes às coisas que Ele havia separado. A parte seca foi chamada “terra”, e os ajuntamentos das águas foram chamados de “mares”, ilustrando mais uma vez a soberania de Deus sobre o espaço. O Senhor examinou a organização da terra e dos mares e declarou que isso era “bom”.
Um segundo evento está registrado no terceiro dia da criação. A terra seca proporcionou espaço para que Deus colocasse um suprimento de alimentos para as criaturas que em seguida seriam criadas. Deus criou as plantas a partir da parte seca (terra). Relva, ervas e árvores frutíferas são mencionadas especificamente. Essas deviam ser as fontes de alimento para as criaturas terrestres. O texto não indica quantos diferentes tipos de plantas foram criados, mas indica que houve uma diversidade de plantas desde o começo. Na verdade, a partir do que vemos hoje, sabemos que deve ter havido uma incrível variedade dessas formas de vida. Além disso, as Escrituras deixam claro que não existe um ancestral único a partir do qual todas as plantas evoluíram. Desde o início houve uma diversidade de vida vegetal. O conceito de um ancestral único das plantas, fundamental para a biologia evolutiva, é contraditório ao relato bíblico.
Considere a diversidade
de frutas, vegetais e outros alimentos. Como eles apresentam forte evidência do
amor de Deus por nós? Por que é absurdo pensar que todas essas coisas foram
criadas por processos aleatórios, como a evolução ensina?
Quinta
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Ano Bíblico: Gn 31–33
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A onipotente palavra de
Deus
6. O que os seguintes textos nos ensinam sobre o poder da
palavra de Deus?
A Bíblia ensina que Deus
criou do nada (ex nihilo), pelo poder de Sua palavra e sem conflito ou
resistência sob qualquer forma. Esse ponto de vista acerca da criação é
exclusivo dos hebreus entre todos os povos do mundo antigo. A maioria das
histórias não bíblicas sobre a criação fala de conflito e violência na criação.
Por exemplo, os antigos babilônios tinham uma história da criação em que o
monstro Apsu e sua companheira Tiamat produziram uma geração de deuses que, depois,
eles tentaram destruir, mas Tiamat foi morta na batalha. Seu corpo foi dividido
em duas partes, uma que formou os céus e a outra que formou a Terra.
Estudiosos contemporâneos também criaram uma história popular sobre a criação da Terra por meio da violência. Segundo essa história, Deus criou deliberadamente um mundo no qual os recursos eram escassos, causando competição entre os indivíduos, fazendo com que os mais fracos fossem eliminados pelos mais fortes. De acordo com essa história moderna, com o passar do tempo os organismos se tornaram mais e mais complexos, produzindo finalmente os seres humanos e todos os outros organismos vivos a partir de um ancestral comum.
No entanto, os “deuses” da teoria da evolução (mutações aleatórias e seleção natural) não são iguais ao Deus da Bíblia, que é o Defensor dos fracos e generoso Provedor para todas as criaturas. Morte, sofrimento e outros males não foram causados por Deus. Ao contrário, surgiram como resultado natural da rebelião contra Seu bom governo. Os deuses da teoria da evolução utilizam a competição e a eliminação dos fracos pelos fortes a fim de criar. Ainda pior: eles são responsáveis pela morte e sofrimento. Na verdade, morte e sofrimento são seus meios de criar.
Assim, Gênesis 1 e 2 não podem, de nenhuma forma, ser harmonizados com a moderna teoria da evolução, que em sua essência se opõe à narrativa bíblica da criação.
Sexta
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Ano Bíblico: Gn 34–36
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Estudo adicional
Embora as Escrituras não
digam isso explicitamente, temos boas razões bíblicas para acreditar que o
Universo já existia muito antes do início da vida na Terra. Em primeiro lugar,
em Jó
38:4-6, Deus afirma que houve seres vivos que rejubilaram quando Ele formou
o mundo. Isso implica que seres preexistentes viviam no Universo antes da
criação da Terra. A referência ao Universo expectante em 1
Coríntios 4:9 pode se referir
ao mesmo grupo de seres. Em segundo lugar, a serpente estava presente no Jardim
do Éden antes que Adão e Eva pecassem. Em Apocalipse
12:9, a serpente é identificada como Satanás, que foi expulso do Céu. Jesus
disse que Ele viu isso acontecer (Lc
10:18). Ezequiel
28:14, 15 descreve o querubim
cobridor, que era perfeito no princípio, mas, finalmente, se rebelou. Isso
implica que houve um período de tempo antes da rebelião de Satanás e que,
provavelmente, ele vivesse no Universo também. Esses textos indicam que Adão e
Eva não foram os primeiros seres criados.
“Quando a Terra saiu das mãos de seu Criador, era extraordinariamente bela. Variada era a sua superfície, contendo montanhas, colinas e planícies, entrecortadas por majestosos rios e formosos lagos. As colinas e montanhas, entretanto, não eram abruptas nem escabrosas, tendo em grande quantidade tremendos despenhadeiros e medonhos abismos como acontece hoje. As arestas agudas e ásperas do pétreo arcabouço da Terra estavam sepultadas sob o solo fértil, que por toda parte produzia um pujante crescimento de vegetação. Não havia asquerosos pântanos nem áridos desertos. Graciosos arbustos e delicadas flores saudavam a vista para onde quer que esta se volvesse. As elevações estavam coroadas de árvores mais majestosas do que qualquer uma que hoje existe. O ar, incontaminado por miasmas perniciosos, era puro e saudável” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 44).
Perguntas para reflexão
1. Quantas evidências de um planejamento para a criação do mundo você consegue identificar?
2. Por quais razões a teoria da evolução não pode ser harmonizada com a doutrina bíblica da criação?
3. Sem dúvida, existem elementos no relato da criação em Gênesis que não podemos explicar. No entanto, por que isso não é razão para rejeitar o relato literal da maneira pela qual Deus criou o mundo?
Respostas sugestivas: 1.
A Terra era era um planeta escuro e sem vida, inadequado para os seres vivos.
2. Que a Terra fosse habitada. 3. No primeiro dia, Deus fez surgir a luz. O
Criador percebeu que a luz era boa. Deus usou a luz para organizar o tempo e a
vida, ao separar as trevas da luz, o dia da noite. 4. Separar as águas acima do
firmamento das águas abaixo dele. 5. Deus separou a parte seca da Terra das
águas, criou relva, as ervas que dão sementes e árvores frutíferas; as
condições para a vida no planeta foram criadas antes da chegada dos animais e
seres humanos. 6. Deus falou e a luz passou a brilhar em meio às trevas. A
palavra que sai da boca do Senhor não volta vazia, mas realiza o que é do Seu
agrado. A palavra de Deus criou os céus e a Terra.
ESCOLA SABATINA
Resumo da Lição 2 – A
formação do mundo
Texto-chave: Isaías 45:18
O aluno deverá...
Saber: A importância do planejamento na nossa compreensão da criação.
Sentir: Que Deus age propositadamente, com intenções específicas, até mesmo em relação à maneira de viver de cada indivíduo.
Fazer: Procurar conhecer os desígnios de Deus para sua vida e se submeter a eles.
Esboço
I. Saber: A importante função do planejamento no nosso entendimento da criação
A. Que evidências de planejamento e propósito divinos podem ser encontrados na história da criação?
B. De que forma Deus formou e preencheu o ambiente na narrativa da criação?
C. Se Deus criou por meio de processos desprovidos de propósito e planejamento, que tipo de Deus nós temos?
II. Sentir: Apreciação pelo planejamento divino
A. A criação com planejamento faz diferença para sua vida espiritual?
B. Como você pode cultivar uma apreciação e reverência mais profundas pelo poder criativo e regenerador de Deus?
III. Fazer: Submeter-se ao poder criador de Deus
A. Sua vida reflete o poder criador de Deus?
B. O que Deus precisa formar e preencher em sua vida, e como você pode cooperar com Seu propósito de transformar você?
Resumo: Nossa compreensão do planejamento divino na criação é importante porque afeta drasticamente a nossa visão de Deus e, portanto, nosso relacionamos com Ele.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Em Gênesis 1, Deus é apresentado como Criador, com propósitos e planos específicos para Sua criação. Se acreditamos que Deus cria através de processos aleatórios, sem propósito, essa visão muda a nossa compreensão de Deus de maneira dramática.
Só para o professor: Expresse em suas próprias palavras os pensamentos contidos no curto ensaio abaixo. Depois, use a atividade a seguir para incutir nos alunos uma compreensão da importância do plano divino em Sua vida.
Diversos estudiosos
observaram que os seis dias da criação se dividem em duas partes: formação e
preenchimento. Durante os primeiros três dias Deus formou o nosso mundo com
traços inacabados, com luz, água e terra seca. Nos últimos três dias, Ele
preencheu com mais detalhes o que Ele havia formado. Assim, a luz foi
preenchida com o Sol, a Lua e as estrelas. As águas e a terra foram
preenchidas, respectivamente, com várias formas de vida, culminando com a
criação do homem no sexto dia.
Formar e preencher são evidências de um plano e de um projeto sendo implementados por Deus no processo de criação. O Sol e a Lua foram criados para ajudar a marcar e definir tempos e as estações. As plantas e frutos foram projetados para alimentar animais e seres humanos e, portanto, a predação parece ser excluída do projeto original. Ao criar dois seres humanos de diferentes sexos e unindo-os em casamento, Deus parece ter estabelecido um projeto para a estrutura familiar e os relacionamentos.
Planejamento significa que Deus criou as coisas com intenções e propósitos específicos. Deus tem o direito de prescrever como Sua criação deve funcionar e a maneira pela qual ela deve ser usada. Assim, o planejamento está intimamente relacionado ao direito divino de governar o que Ele criou. Formação e preenchimento fazem parte do modelo simples a partir do qual podemos examinar a importância do projeto divino para nossa vida espiritual.
Compreensão
Só para o professo: Considere por que o planejamento e propósito na criação fazem a diferença na vida do cristão.
Comentário Bíblico
Deus de Galápagos
(Recapitule com a classe Gn 1:14-18.)
Em Gênesis 1, encontramos evidências de que Deus criou com propósitos específicos e tinha objetivos em mente para Sua criação. No nosso texto-chave, por exemplo, as luzes celestes foram feitas para governar o tempo – dias, meses e estações são definidas pelos luminares celestes. Hoje, no entanto, a crença na teoria da evolução desafia a ideia de um projeto na natureza. As observações de Darwin nas Ilhas Galápagos desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento de sua teoria sobre as origens, desprovida de planejamento e propósito, impulsionada pela seleção natural. Valendo-se do contexto de Galápagos, David Hull faz uma pergunta importante: "Que tipo de Deus alguém pode deduzir a partir do tipo de fenômeno sintetizado pelas espécies estudadas por Darwin nas Ilhas Galápagos?" Ele finalmente responde: "O Deus de Galápagos é negligente, esbanjador, indiferente, quase diabólico. Esse não é o tipo de Deus a quem alguém estaria inclinado a orar" (David L. Hull, “O Deus de Galápagos”, Nature 352; 8 de agosto de 1991, p. 486). Que tipo de Deus criaria através de processos evolutivos desprovidos de planejamento?
Alguns teólogos afirmam que Deus não é indiferente ao mal natural, mas que Ele é limitado em Sua própria natureza, de modo que Ele é bom, mas limitado em poder. Assim, embora Deus deseje fazer algo a respeito da dor e do sofrimento no mundo, é incapaz.
Uma segunda opção apresentada afirma que, embora Deus seja todo-poderoso, Seu maior desejo é a liberdade completa do Universo para se auto-criar e auto-determinar. Essa liberdade é considerada mais importante para Deus do que impor algum tipo de ordem ou projeto sobre o Universo. Os defensores desse ponto de vista sugerem que Deus partilha o poder com o Universo, e o Universo, portanto, participa de sua própria criação.
Uma terceira opção é o deísmo. Nessa visão, Deus lança todos os processos naturais e, em seguida, afasta-Se como um desinteressado e ausente senhor de propriedades. Embora esse Deus possa ter todo o poder, Ele mostra pouco ou nenhum interesse pessoal nos assuntos da humanidade. Nessa teoria, é altamente improvável que Deus interaja ou interfira pessoalmente em alguma questão da história da Terra.
Para cada uma dessas três opções, deve-se perguntar: "Por que devo orar a um Deus assim?" Se Deus é limitado em poder, quando muito, a oração poderia permitir que Deus fosse uma simpática, mas inútil caixa de ressonância. Na opção dois, se Deus renunciou ao planos e propósitos para estabelecer e preservar a nossa liberdade, por que orar? Ele não iria interferir em nossa liberdade. Por que intervir, se não há propósito ou planejamento? Finalmente, na opção deísta, por que orar a um Deus desinteressado?
A criação bíblica está fundamentada no planejamento divino, o que torna possível a Deus cuidar, intervir e responsabilizar a humanidade. Assim, o teísmo bíblico nos apresenta um Deus ao qual as pessoas podem estar inclinadas a orar. A oração pressupõe um Deus que cuida e que tem planos e propósitos, os quais criam um senso do que devemos ser. Assim, oramos porque cremos que Deus tem desígnios e propósitos, e queremos sua ajuda, a fim de aproveitá-los. Hull parece estar correto. Não estaríamos inclinados a orar a um Deus que evita o planejamento e cria por meio de processos aleatórios e indiretos.
Pense nisto: Que atributos de Deus você vê na história da criação que levam você a desejar orar a Ele?
Aplicação
Só para o professor: O que acreditamos sobre a maneira pela qual Deus criou afeta outras crenças? Acreditar que Deus criou por meio de um processo aleatório afeta outras áreas da teologia bíblica? Comente as seguintes perguntas e seus elementos. Sinta-se livre para adicionar outras questões além dos itens listados.
Perguntas
Se não há planejamento na criação, qual seria a nossa visão sobre Deus? Como essa visão influenciaria a nossa compreensão dos seguintes assuntos como oração, Escrituras (Revelação e Inspiração), a natureza da verdade, pecado, sábado, justiça, responsabilidade humana e juízo final?
Criatividade
Só para o professor: Enfatize que nossa crença sobre o planejamento afeta a nossa visão de adoração.
Atividade para discussão: Em
extremos opostos do espectro da fé encontra-se uma crença religiosa que se
conforma a uma revelação divina prescritiva e uma fé que é meramente uma
coleção de ideias espirituais desenvolvidas em comunidade. Como o planejamento
na criação afeta a compreensão sobre a nossa fé? A criação planejada influencia
a nossa maneira de adorar a Deus?
COMENTARIOS
Lição 2 – A formação do
mundo
Michelson Borges - jornalista pela UFSC e mestre em teologia pelo
Unasp
Nahor Neves de Souza Jr., geólogo pela Unesp e doutor em engenharia pela USP
Nahor Neves de Souza Jr., geólogo pela Unesp e doutor em engenharia pela USP
Introdução
Ideia central 1: Deus
criou a Terra para ser habitada (Is 45:18). Portanto, planejou cada detalhe a
fim de que ela fosse apropriada para receber as criaturas que iriam povoá-la a
partir do quarto dia. O “princípio” de Gênesis 1 é um tempo desconhecido,
embora a semana da criação tenha ocorrido alguns milênios atrás. A criação da
luz inaugura essa semana e, por causa dela (e da rotação do planeta), começou a
haver tarde e manhã, num ciclo ininterrupto de 24 horas.
Ideia central 2: A
criação da atmosfera, com a proporção exata dos gases que a compõem e que possibilitam
a existência de vida, e das plantas, com seu papel indispensável na produção de
alimentos e oxigênio, é outra evidência do cuidado de Deus que pensou em cada
detalhe em nosso benefício. A lição desta semana reafirma o poder do Criador
capaz de separar a terra das águas (2Pe 3:5) e de iluminar as trevas do coração
(1Co 4:6). Esse mesmo poder pode operar maravilhas na vida daquele que crê.
Para refletir
1. Gênesis menciona que
“no princípio criou Deus”. Que tempo é esse?
2. Que luz foi aquela criada no primeiro dia da semana da criação? O que a luz e outros elementos criados nos primeiros dias revelam sobre o cuidado de Deus?
3. A atmosfera e as plantas também “falam” de design inteligente. Em que sentido?
4. A lição desta semana reafirma o poder de Deus sobre a vida dos que creem. Como ele atua?
Ampliação
A controvérsia criacionismo versus evolucionismo
Apesar de a Bíblia
descrever eventos como a criação da luz, da atmosfera e das plantas, é preciso
recordar que isso se trata de revelação na qual se crê como ato de fé. Teria a
ciência algo a dizer a esse respeito? Teria o evolucionismo vantagem sobre o
criacionismo, pelo fato de este apontar para eventos não observáveis e
irreproduzíveis? Mas e as pressuposições darwinistas sobre as origens da
atmosfera, das plantas, etc., seriam comprováveis cientificamente?
A insuficiência da
ciência em explicar fenômenos pretéritos singulares pode ser visualizada na
mais recente proposta do biólogo alemão Ernst Mayr (1904-2005). Considerado o
principal acadêmico darwinista do século 20 (700 artigos científicos e 25
livros produzidos ao longo de 80 anos dedicados ao evolucionismo), no fim de
sua intensa e extensa vida acadêmica, escreveu com bastante lucidez seu último
livro: What Makes Biology Unique? (O que torna singular a Biologia?,
2004). Nessa obra, Mayr, de maneira pouco ortodoxa, subdivide a filosofia da
biologia em dois ramos fundamentais que, em princípio, não devem ser
confundidos: um pertence à biologia funcional e o outro se refere à biologia
histórica (ou
biologia evolucionista).
Enquanto na biologia
funcional a experimentação científica é frequentemente utilizada (ciências
naturais), a biologia evolucionista é caracterizada por cenários imaginários,
narrativas hipotéticas em que, evidentemente, a experimentação não é apropriada
(Mayr, 2004). Mas, se a biologia histórica não pertence ao campo do empirismo
científico, deveríamos, então, em princípio, ser capazes de identificar a
verdadeira fonte de conhecimentos – de natureza, evidentemente, não científica
– de onde são extraídos os referidos cenários imaginários. Proposições
filosóficas oriundas do naturalismo ontológico (ver figura 2 do comentário da
lição 1) caracterizam muito bem a componente não científica da filosofia da
biologia evolucionista ateísta.
Com efeito, narrativas
hipotéticas habilmente construídas – mundo pré-biótico anterior ao registro
fóssil, lentas mudanças macroevolutivas durante a formação do próprio registro
fóssil, etc. – representam não apenas um frágil alicerce para os modelos das
origens, mas também se mostram incompatíveis com a própria realidade dos
fatos. Os prejuízos resultantes da adoção de uma cosmovisão evolucionista
(conhecimento científico e naturalismo ontológico) – em que determinados
argumentos científicos são mesclados com ou complementados por conceitos
derivados de uma filosofia ateísta (figura 1) – são claramente notados, como
podemos verificar nas seguintes incoerências:
Figura 1
– A divinização da “mãe
natureza” (tida como capaz de gerar e manter a vida, com toda a sua
complexidade).
– O endeusamento da
própria seleção natural (tida como capaz de criar e manter a extraordinária
biodiversidade).
– Para a formação da
coluna geológica, são atribuídos longos períodos de tempo, milhões de anos
(utilizados para caracterizar eventos catastróficos e contínuos).
Por outro lado,
cientistas criacionistas (“pais” da ciência moderna) – a exemplo de Isaac Newton, Robert Boyle, Adam Sedgwick e Louis Pasteur –, em suas
atividades sistemáticas de investigação científica, bem como nas questões sobre
as origens, reconheceram tanto a eficácia como as limitações das ciências
naturais. Frequentemente, complementavam o conhecimento científico com
conceitos e argumentos oriundos do conhecimento bíblico (e vice-versa).
[Assista ao vídeo “Um milagre em forma de livro”, para conhecer argumentos
sobre a confiabilidade da Bíblia Sagrada.]
A harmonia entre essas
duas fontes de conhecimento legítimo (conhecimento científico e conhecimento
bíblico), certamente não coíbe o cientista verdadeiramente cristão no
aprofundamento de suas investigações sistemáticas do mundo natural. As
extraordinárias conquistas científicas alcançadas pelos pais da ciência moderna
estão intimamente ligadas a duas motivações principais: o progresso científico
para honra e glória de Deus e o progresso para o benefício da humanidade (na
verdade, segundo alguns pesquisadores, essas foram as motivações que
favoreceram o desenvolvimento do método científico: confira).
Assim, de acordo com a
cosmovisão criacionista – que se fundamenta tanto no conhecimento
bíblico-histórico como no conhecimento científico (figura 2) –, as muitas
evidências e a plena certeza da existência de um Deus Criador e Mantenedor constituem
o estímulo, por excelência, à pesquisa científica no campo das ciências
naturais. Na física e na química, são identificadas as fantásticas leis –
criadas por Deus – que regem o comportamento da matéria; leis fundamentais para
a existência da própria vida. No campo da biologia, não existe a estranha
motivação de se tentar criar vida em laboratório, mas sim de identificar as
ações de uma causa inteligente, ou as inúmerasdigitais do
Criador (Designer
Inteligente) no mundo dos seres vivos, desde sua origem até sua atual e extraordinária
biodiversidade.
Figura 2
Na esfera de ação das
geociências, a inestimável e vantajosa contribuição da narrativa bíblica do Dilúvio possibilita
ainda construir modelos muito esclarecedores. A visão diluvianista da coluna
geológica e do impressionante registro fóssil fanerozoico amplia os horizontes
do conhecimento científico, incorporando os mais extraordinários fenômenos
geológicos globais (impactos de gigantescos meteoritos, ação devastadora de
grandes volumes de água, catastróficas manifestações vulcânicas [LIPs], etc.).
Isso sem os embaraços e os incalculáveis prejuízos acadêmicos promovidos pela
geocronologia padrão (princípio fundamental da geologia evolucionista).
As evidências da
fidedignidade da Bíblia e de seu Autor – Deus – são tão extraordinárias e
amplas, que por si só garantem a autossubsistência desse precioso Livro,
independentemente de qualquer tipo de apoio promovido pela ciência [assista
também à palestra“O Autor da história da vida”]. No entanto, a investigação
científica, quando corretamente conduzida, revela informações compatíveis com
as Sagradas Escrituras. Mais do que isso, a correta associação do conhecimento
bíblico e o conhecimento científico poderá descortinar horizontes importantes,
ainda não investigados, pertinentes ao campo de atuação da geologia em
particular e da própria ciência em geral.
A existência de Deus e a
inspiração divina da Bíblia não podem ser provadas empiricamente, assim como a
macroevolução, a origem evolutiva da vida e outras proposições darwinistas
também não podem ser provadas cientificamente. Mas, entre muitas evidências, a
formação da Terra e a criação da própria vida fornecem “digitais” mais que
suficientes para que possamos identificar a assinatura do grande Designer (Rm
1:19, 20).
Conclusões
– Há quem pense que o
Universo pode ter surgido do “nada”. Mas o chamado vácuo quântico (o “nada”,
para alguns) não tem nada que ver com o “nada”. Conforme escreveu William Lane
Craig, em seu livro Em Guarda, “para a física moderna, o vácuo não
é o que o leigo entende como ‘vácuo’, ou seja, como nada. Antes, para a física
o vácuo é um mar de energia flutuante regido pelas leis da física e que tem uma
estrutura física. Dizer a um leigo que, com base nessas teorias, podemos dizer
que algo veio do nada significa distorcê-las. Se devidamente entendido, o
‘nada’ não significa apenas o espaço vazio. Nada é a total ausência do que quer
que seja, até mesmo do próprio espaço. Como tal, a condição de nada não possui,
literalmente falando, nenhuma propriedade, uma vez que não existe nada para ter
propriedades! É uma tolice, portanto, o que esses popularizantes da física
argumentam quando dizem ‘O nada é instável’ ou ‘O universo encapsulou e passou
a existir a partir do nada’!” (p. 83).
– O fato é que somente
Deus pode criar (bara’)
algo a partir do nada absoluto (ex
nihilo). E Ele criou o Universo com uma intenção. O ajuste fino das
leis que regem a realidade, as constantes, a matéria, a energia – tudo isso
parece dizer que o Universo foi feito para nos receber (alguns chamam essa compreensão – ou
algo parecido com isso – de “princípio antrópico”). É exatamente o que diz
Isaías 45:18.
Em Gênesis 1:1 e 2,
Moisés afirma que, “no princípio, criou Deus os céus e a Terra. A Terra, porém,
estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de
Deus pairava por sobre as águas”. Quando foi esse “princípio”? Teria Deus
criado todo o Universo nesse momento? Teria Ele criado apenas a parte
inorgânica da Terra, há milhões ou mesmo bilhões de anos, tendo, depois, há
alguns milênios (de seis a dez), iniciado a criação da vida no planeta? Teria
Ele criado o Universo há bilhões de anos e o nosso sistema solar há alguns
milhares de anos? Essa discussão é relativamente antiga entre os criacionistas,
justamente pelo fato de a Bíblia não precisar o tempo da criação da Terra e do
Universo. Mas existe unanimidade em um detalhe: a vida foi criada aqui há cerca
de seis mil anos. E cada ato criativo de Deus na semana da criação revela
ordem, propósito e inteligência.
A lição desta semana
enfatiza o contraste entre o relato bíblico da criação e os mitos de outras
culturas antigas. Ela diz que “esse ponto de vista acerca da criação é
exclusivo dos hebreus entre todos os povos do mundo antigo. A maioria das
histórias não bíblicas sobre a criação fala de conflito e violência na criação.
Os homens modernos também criaram uma história popular sobre a criação da Terra
por meio da violência. Segundo essa história, Deus deliberadamente teria criado
um mundo em que os recursos eram escassos, causando competição entre os
indivíduos, fazendo com que os mais fracos fossem eliminados pelos mais fortes.
De acordo com essa história moderna, com o tempo os organismos se tornaram mais
e mais complexos, finalmente produzindo os seres humanos e todos os outros
organismos vivos a partir de um ancestral comum. No entanto, os ‘deuses’ da
teoria da evolução (mutações aleatórias e seleção natural) não são iguais ao
Deus da Bíblia, que é o Defensor dos fracos e generoso Provedor para todas as
criaturas. Morte, sofrimento e outros males não foram causados por Deus. Ao
contrário, surgiram como resultado natural da rebelião contra Seu bom governo”.
A teoria da evolução e a
cosmogonia (estudo da origem do Universo) falam de caos a partir do qual teriam
surgido a vida e toda a sua organização. Já o relato bíblico da criação
apresenta a ordem, o planejamento e o carinho de um Deus que “formou a Terra,
que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser
habitada” (Is 45:18). Esse mesmo Deus continua criando ordem onde antes havia
apenas o caos – mesmo que seja no microuniverso do coração humano.
Sikberto
Marks - Lições da Escola Sabatina Mundial
Estudos do Primeiro Trimestre de 2013
Verso para memorizar: “Assim
diz o Senhor, que criou os céus, o DEUS que formou a Terra, que a fez e a
estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas
para ser habitada: Eu Sou o Senhor, e não há
outro” (Isa. 45:18).
Introdução de sábado à tarde
Que há planejamento na
natureza, em todas as suas dimensões, isso é incontestável. Em tudo existem
leis que determinam um equilíbrio perfeito. Mesmo após seis mil anos de
deterioração pelo pecado, em nosso planeta ainda essas leis funcionam muito bem.
Assim como não encontramos em nosso planeta país algum sem uma inteligência
(seres humanos) que elabora e firma leis para serem cumpridas, do mesmo modo
não devemos esperar que no vasto Universo surgissem leis por acaso, sem
planejamento nem ação de alguma inteligência. Nenhuma organização humana é
capaz de funcionar sem leis, e até hoje essas leis jamais se formaram sem que
houvesse a ação da inteligência humana. E as organizações e países são menos
complexos que o funcionamento, por exemplo, de um único cérebro humano, de um
olho ou de qualquer sistema vital do organismo humano. Um único átomo é
incrivelmente complexo, e tudo o que é complexo funciona por meio de leis.
Tais leis da natureza, se atentarmos bem, se isolarmos a
ação do pecado, possuem uma convergência impressionante. Elas sempre contribuem
para o equilíbrio, nunca para a desorganização. Elas têm em comum o amor de DEUS, a
Sua assinatura como Criador. Só não se pode ver direito essa
assinatura nos contextos onde o pecado já prejudicou mais intensamente. Mas,
por exemplo, podemos ver tal assinatura nos lares onde há equilíbrio. Ontem à
noite, minha esposa e eu nos sentamos no jardim, para apreciar a beleza da
noite. A temperatura estava agradável. E apreciamos a harmonia entre nós.
Conversamos e em momentos vimos passar uma hora. Não estávamos lá só nos dois.
Sentimos a presença de DEUS, pois havia harmonia e unidade, havia felicidade.
Os anjos de DEUS também estavam lá. O amor se fez presente, e o amor é a
assinatura de DEUS, dizendo melhor, é a Sua identidade, pois Ele é amor.
Tudo o que existe tem um
propósito: contribuir para a beleza e a felicidade. Faz parte desse propósito a
vida eterna, nas condições de um ambiente supremamente lindo, com uma
permanente música dos pássaros. Faz parte do propósito que as criaturas feitas
à semelhança de DEUS sempre sejam felizes, e que, por serem superiores,
promovam a felicidade de toda a criação. Infelizmente o pecado danificou
seriamente esse complexo sistema muito bem equilibrado. Mas não falta muito, e
tudo retornará à estabilidade do amor.
1.
Primeiro dia: Sem forma e vazia
Gênesis 1:1 e 2 informa
que DEUS criou os céus e a Terra no princípio, ou seja, a criação do Universo
foi o princípio de tudo. Nada havia antes desse princípio, e se houvesse alguma
coisa além de DEUS, a criação não seria princípio.
Mais uma coisa que é
explicada nestes dois versos. É bem importante a palavra “porém”. DEUS havia
criado tudo, “porém” a Terra era sem forma, isto é, ainda havia caos na
superfície, e estava vazia, pois nenhum ser vivo habitava a Terra. DEUS ainda
não havia organizado a vida em nosso planeta. Quanto tempo levou entre a
criação que foi no princípio e a organização do ambiente para a vida, isso é
impossível de se saber. Qualquer coisa que se afirmar nesse sentido não passa
de mera especulação. E especulações não ajudam em nada, mas geralmente
atrapalham bastante. Isso não quer dizer que não devamos ser curiosos em
relação aos temas bíblicos para os quais não temos respostas; podemos e devemos
ser curiosos. O que não devemos é nos apressar e tentar explicar sem
fundamento. Um dia saberemos.
No livro de Isaías,
capítulo 45, verso 18 encontramos outra explicação bem interessante. Ali
diz que DEUS não fez a Terra para ser um caos, mas para ser habitada. O que isso quer dizer? Significa que
certas condições para que houvesse vida aqui já foram providenciadas desde o
princípio. A distância da Terra em relação ao Sol foi assim providenciada. A
velocidade da rotação da Terra e a velocidade de seu curso em redor do Sol,
tudo já estava previsto e adequadamente pronto. Os elementos químicos
existentes na Terra também já estavam completos. Portanto,
era só DEUS vir aqui, quando desejasse, e com os elementos que já havia
providenciado, criar todas as coisas.Exemplos podem ser a
separação da água e da terra que já existiam, mas estavam desordenadas e a
utilização de terra para formar Adão e Eva.
Outro ponto bem
importante que podemos aprender aqui é que DEUS deixa grande parte da criação
em estado bruto. Por exemplo, a Lua, nosso planeta, ainda está como foi criada
no princípio. Os demais planetas também. O acabamento DEUS só providencia onde
Ele planeja criar vida, e só quando essa vida for criada. Os demais planetas
permanecem sem forma e vazios, e muitos deles nem água possuem. Outros possuem,
como parece ser o caso de Marte. Mas isso não quer dizer que haja algum plano
de criar vida por lá.
Esse aspecto da criação,
de permanecer sem forma, é importante ter em mente, pois ela pode favorecer o
evolucionismo, que entende a migração dos corpos celestes para um estado cada
vez mais organizado. Não é nem pode ser assim. A organização, como foi no caso
da Terra, veio a partir da ação de um Ser infinitamente inteligente com uma
inexplicável capacidade de planejar e de realizar o que planejou.
2. Segunda: Haja luz
Está escrito: DEUS criou
a luz no primeiro dia da semana da criação. Ele simplesmente disse “haja luz”,
e houve luz. Essa é uma das misteriosas passagens bíblicas que não podemos
explicar. Mas, quando tivermos a explicação, nos admiraremos como ela é
simples. Por certo. Muitos entendem que a luz do primeiro dia vinha do próprio
DEUS. Nada se pode afirmar embora essa pareça ser a possibilidade mais
plausível. Fato é que a Bíblia disse que havia luz, e que o Sol e as estrelas
só passaram a iluminar no quarto dia.
Surge uma pergunta: qual
a razão de DEUS não ter feito vir luz do Sol e das estrelas, que até o quarto
dia, aparentemente permaneceram também sem forma e vazios, isto é, sem a função
de iluminar? Não é difícil entender. DEUS estava demonstrando que Ele é o
originador de todas as coisas, e que não necessita da luz de estrelas para que
algo seja bem iluminado. No livro de Apocalipse (21:23) explica-se como pode
ter sido a luz dos três primeiros dias, ao dizer que na cidade santa não
haveria necessidade de luz do Sol nem da Lua (não diz que não haverá Sol nem
Lua) porque “a glória de DEUS a iluminou…”. DEUS quando Se manifestou aqui na
Terra, a encheu de luz, e o fez de tal maneira que por um tempo era dia, por
outro tempo era noite. Uma coisa é certa: DEUS começou a criar as cosais aqui
na metade de cada dia, por isso, primeiro vem a parte escura e depois a parte
iluminada de cada dia. Onde DEUS Se pronuncia, aí há luz, seja a luz para ver
as coisas, seja a luz para entender as coisas.
3. Terça: O céu criado
No segundo dia DEUS, o
Senhor JESUS, fez duas coisas imprescindíveis para a vida humana. Ele separou
as águas de baixo e colocou parte dessas águas acima da superfície. Ou seja,
Ele criou o firmamento, que conhecemos por atmosfera, ou ar que se pode
respirar, imprescindível para a vida. Esse ar é composto por vários elementos
químicos, e água em forma de vapor. Depois separou as águas das terras,
conforme Gên. 1:9 e 10. Foram então formados os continentes e os mares. Então
podemos deduzir que, antes da semana da criação, o nosso planeta era coberto de
água e não possuía atmosfera.
A atmosfera, em si, já é
um elemento de beleza. Ela permite a brisa suave. Naqueles tempos não havia
vendavais nem tempestades. A atmosfera, logo mais, permitiria que as aves
voassem por meio dela, assim como os peixes viriam a nadar nas águas dos rios e
oceanos. A temperatura pode ser regulada por meio da atmosfera, e ela também
protege a superfície da Terra de meteoritos vindos do espaço bem como de raios
solares inadequados. Tudo estava sendo criado de maneira
bem equilibrada, por um poder e inteligência que é capaz de fazer isso. DEUS
certamente tem propósitos para deixar voando pelo espaço cósmico corpos como
que sem rumo. Assim como deve ter propósito as explosões que ocorrem em grandes
estrelas, choques de estrelas, nascimento e desaparecimento de estrelas e
galáxias, buracos negros que sugam até a própria luz, e assim por diante. É de
se lembrar que, antes da criação deste planeta onde vivemos, tudo estava
desorganizado, e DEUS avançou na ordem para que pudesse haver vida. Podemos ter
certeza que tudo o que existe no Universo, que hoje podem nos deixar perplexos,
algum propósito contém, e alguma razão para ser assim também existe. Um dia
teremos o privilégio de estudar estas coisas, ou seja, estudar sobre o amor de
DEUS. Talvez esses aparentes e complexos choques de estrelas sejam locais onde
não há vida criada por DEUS, e talvez, onde houver vida, como aqui na Terra,
estas coisas não aconteçam porque ali existem representantes da ordem e do
equilíbrio que vem de DEUS. Mais um assunto que poderemos estudar no futuro.
Uma coisa sabemos: antes da criação aqui na Terra, ela não estava organizada, e
DEUS organizou muito bem para ela receber a vida inteligente, e depois disso,
enquanto não houvesse pecado, a ordem se perpetuaria indefinidamente.
A atmosfera DEUS criou
para que se viabilizasse a vida na Terra. Ele não criou a vida antes da
atmosfera, nem antes da formação dos continentes. Havia uma ordem inteligente.
A vida não veio a este planeta em condições incompatíveis com a vida como se
tenta fazer crer pela Teoria da Evolução.
4. Quarta: Espaço para viver
Para separar as águas em
mares e continentes, DEUS teve que mexer com a estrutura da Terra, quando Ele
realizou um trabalho de complexa engenharia. Mexer com a estrutura da Terra
pode torná-la frágil, mas não foi o que aconteceu na semana da criação. Porém,
a fragilidade da Terra apareceu nos meses do dilúvio, quando brotaram do
interior da Terra muitas águas que a cobriram e depois retornaram outra vez ao
interior dela, como o Aquífero Guarani, e outros, além das águas nas geleiras
polares. Desde então a Terra se tornou frágil, sujeita a vulcões e terremotos.
Quando DEUS mexeu com a terra submersa e a levou a outro lugar para formar os
continentes, obviamente a profundidade do oceano se tornou bem mais profunda
que antes, e deve ter havido uma impressionante movimentação de ondas que
perduraria por muitos dias. Mas Aquele que a uma palavra aquietou o mar da
Galileia, também providenciou que tudo estivesse calmo no mínimo até o final
daquele segundo dia. Fico a imaginar, como devia ser linda a Terra no final
daquele dia – havia luz, havia continentes e atmosfera. DEUS mesmo disse no
final desse dia que o que fizera era bom, e o primeiro astronauta, Yuri
Gagarin, disse: “A Terra
é azul”. Sim, ele foi o primeiro ser humano que teve o
privilégio de ver a Terra de fora da atmosfera, que é azul. Que maravilha!
Havendo a parte seca no
planeta, no mesmo dia, criou DEUS a relva, a erva e as árvores. Ou seja, a
Terra então ficou coberta de um tapete verde, de vários matizes, era a relva,
ou a grama. Mas ao mesmo tempo, Ele também criou a erva que produzia sementes,
como o trigo, cevada e assim por diante. E criou ainda plantas maiores, as
árvores, que produziam frutos. A partir desse momento a Terra deve ter ficado
linda. Já não havia mais aquele silêncio absoluto por falta de movimento na
Terra e por falta de atmosfera. Antes da criação, a cobertura de água produzia
ondas, mas acima da água não havia ar para reproduzir o som das ondas. Era um
planeta silencioso. Mas no terceiro dia já havia o som da brisa do vento e do
balançar das folhas das árvores, que podia ser transmitido pela atmosfera.
Estava sendo tocada a primeira música no planeta. Ela aguardava a vinda dos
seres vivos, e eles viriam dois dias depois.
Certamente DEUS passeou
pela Terra observando o resultado de Seu trabalho. O fato é que Ele, assim como
no primeiro e segundo dias, fez uma avaliação do trabalho, e concluiu que
estava bom. Mas ainda não estava completo, nos dias seguintes, mais novidades
apareceriam, pelo poder de DEUS, sobre a Terra. A criação estava ficando cada
vez mais complexa.
5. Quinta: A onipotente palavra de DEUS
A criação de todas as
coisas foi pela palavra de DEUS. Sabemos que DEUS é um Ser infinito em seus
atributos. Um de Seus atributos é o poder, outro é o amor, outro é a
inteligência. Una a inteligência infinita ao poder infinito, e certamente a
capacidade de produzir será infinita. Inclusive de produzir do nada. Se é para
haver uma explicação, por enquanto temos esta: DEUS transforma o Seu pensamento
em energia, que facilmente pode ser transformada em matéria. Transformar
matéria em energia todos nós podemos fazer, é só colocar fogo em alguma coisa.
Por sua vez, transformar energia em matéria, isso só pode ser feito em
laboratório, e já foi feito. No entanto, transformar uma vontade em energia, só
DEUS é capaz. E transformar o nada em matéria, também. Isso requer inteligência
e poder numa dimensão que não está ao nosso alcance entender.
Mas precisamos incluir
nesses pensamentos mais um atributo de DEUS, o amor. Associar poder com
inteligência evidentemente gera capacidade, e agregar à capacidade o amor, isso
gera uma determinação de fazer tudo em harmonia, para o bem, para a paz, para a
felicidade, e que deve durar eternamente. De outro modo não podemos entender o
amor. DEUS tem poder, mas Ele é amor. Ou seja, o amor tem poder para fazer o
que deseja, e o desejo do amor é só fazer o bem. Por isso, quando DEUS vai
destruir os ímpios, isso para Ele é um ato estranho, assim como foi o dilúvio,
a destruição de Sodoma e Gomorra, etc.
Não é difícil entender DEUS, é até bem fácil; o
impossível para nós é entendê-Lo por completo. Para uma iniciação ao
entendimento sobre DEUS precisamos saber, simplesmente, que Ele é amor. Daí
por diante, muitas coisas sobre Ele se tornam claras. Então, não fica difícil
entender porque Ele criou o Universo. É para nele providenciar ambientes
onde se cultive a felicidade por meio do amor. Esse é o grande propósito da criação,
o mesmo do amor. E é para esse fim que DEUS tem poder, que Ele é onipotente.
6. Aplicação do estudo – Sexta-feira,
dia da preparação para o santo sábado:
Quando foi criado o
Universo? Uma coisa temos certeza: antes da criação da vida na Terra. A lição
apresenta vários textos bíblicos sobre esse ponto, de que havia seres vivos em
outros lugares do Universo antes da criação de Adão e Eva aqui. Acrescentaremos
textos de EGW sobre o mesmo assunto. Estes não são os únicos, existem muitos
mais. Até seria interessante que se fizesse uma pesquisa sobre todos os textos
bíblicos e sobre todos os textos de EGW sobre esse assunto. Mas, enfim, é certo
que não somos as primeiras criaturas de DEUS. Destacamos em negrito as partes
que identificam ter havido criação antes da criação na Terra.
“Como os habitantes de todos os outros
mundos, devia [refere-se a Adão] ser sujeito à prova da
obediência; mas nunca é levado a uma posição tal em que render-se ao mal se
torne coisa forçosa. Nenhuma tentação ou prova se permite vir àquele que é
incapaz de resistir. Deus nos proveu de tão amplos recursos, que o homem jamais
ter-se-ia encontrado na contingência de ser derrotado no conflito com Satanás”
(Patriarcas e Profetas, 331 e 332).
“A vinda de Cristo a
este mundo foi um grande acontecimento, não somente para este planeta, mas
para todos os outros mundos do Universo de Deus” (Minha
Consagração Hoje, MM 1989, 300).
“Os santos habitantes de outros mundos
estavam a observar com o mais profundo interesse os acontecimentos que se
desenrolavam na Terra. Na condição do mundo que existira antes
do dilúvio, viram o exemplo dos resultados da administração que Lúcifer se
esforçara por estabelecer no Céu, rejeitando a autoridade de Cristo, e pondo à
parte a lei de Deus” (Patriarcas e Profetas, 78 e 79).
“Lúcifer no Céu, antes
de sua rebelião foi um elevado e exaltado anjo, o primeiro em honra depois do
amado Filho de Deus. Seu semblante, como o dos outros anjos, era suave e
exprimia felicidade. A testa era alta e larga, demonstrando grande
inteligência. Sua forma era perfeita, o porte nobre e majestoso. Uma luz
especial resplandecia de seu semblante e brilhava ao seu redor, mais viva do
que ao redor dos outros anjos; todavia, Cristo, o amado Filho de Deus tinha
preeminência sobre todo o exército angelical. Ele era um com o Pai antes que os
anjos fossem criados. Lúcifer invejou a Cristo, e gradualmente pretendeu o
comando que pertencia a Cristo unicamente.
“O grande Criador
convocou os exércitos celestiais, para na presença de todos os anjos conferir
honra especial a Seu Filho. O Filho estava assentado no trono com o Pai, e a
multidão celestial de santos anjos reunida ao redor dEles. O Pai então fez
saber que por Sua própria decisão Cristo, Seu Filho, devia ser considerado
igual a Ele, assim que em qualquer lugar que estivesse presente Seu Filho, isto
valeria pela Sua própria presença. A palavra do Filho devia ser obedecida tão
prontamente como a palavra do Pai. Seu Filho foi por Ele investido com
autoridade para comandar os exércitos celestiais. Especialmente
devia Seu Filho trabalhar em união com Ele na projetada criação da Terra e de
cada ser vivente que devia existir sobre ela. O Filho levaria a cabo Sua vontade e
Seus propósitos, mas nada faria por Si mesmo. A vontade do Pai seria realizada
nEle” (História da Redenção, 13 e 14).
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